Currículo

Média e Opinião Pública 01721

Contextos

Groupo: Escola de Sociologia e Políticas Públicas > Erasmus e Similares > Comunicação

ECTS

6.0 (para cálculo da média)

Objectivos

1. Capacitar os estudantes para uma compreensão crítica da evolução do conceito de opinião pública, desde as suas origens até ao impacto das sondagens e os desafios associados à sua precisão. 2. Analisar criticamente o impacto dos media no processo político e na formação de opinião pública. 3. Explorar a função do Agendamento Mediático e os Efeitos dos Media na Opinião Pública 4. Avaliar o impacto das redes sociais e da desinformação na opinião pública A combinação de exposições teóricas, estudos de caso, debates e pesquisa autónoma garante a coerência entre os métodos de ensino e os objetivos de aprendizagem, permitindo que os estudantes desenvolvam uma compreensão crítica e aplicada das matérias.

Programa

I. Introdução à Opinião Pública: Quando as Sondagens Erram II. História da Opinião Pública II. Mediatização e Opinião Pública III. A Institucionalização Política da Opinião Pública IV. Fluxo de Comunicação a Dois Níveis V. O Agendamento Mediático e a Opinião Pública: Os Efeitos dos Media VI. ‘The Third Person Effect’ (Efeito da Terceira Pessoa) na Comunicação VII. A Opinião Pública na Era Digital

Método de Avaliação

Os alunos poderão optar pela avaliação ao longo do semestre ou pelo exame final. Apenas os alunos que tenham feito as apresentações em aula poderão entregar trabalhos em 1ª Época. A avaliação ao longo do semestre comporta os seguintes elementos: Apresentação Oral sobre Estudo de Caso (35%) O aluno deverá desenvolver um tópico de atualidade noticiosa, nacional ou global, de acordo com os parâmetros lecionados num dos módulos da UC. A apresentação do estudo de caso (proveniente dos media noticiosos) será feita em grupo e não poderá exceder os 10 minutos, reservando-se 5 minutos para comentários. Trabalho Individual Final (60%) Pede-se ao aluno que submeta, na plataforma Moodle do ISCTE-IUL, um trabalho final individual (3000 palavras) em que desenvolve o tópico apresentado previamente em aula, com uma maior complexidade, permitindo interligação, na sua análise, de teorias e debates relevantes abordados no módulo na sua análise. Essa maior sofisticação esperada prende-se também com a incorporação dos comentários tecidos pelo docente na altura da apresentação. Colaboração em Sala de Aula (5%) A colaboração em sala de aula avalia a capacidade do aluno trabalhar de forma cooperativa em contexto de sala de aula, contribuindo de maneira positiva para a aprendizagem coletiva e demonstrando habilidades de comunicação e espírito de equipa.

Carga Horária

Carga Horária de Contacto -

Trabalho Autónomo - 129.0

Carga Total -

Bibliografia

Principal

  • Álvares, C. (2024) “A História não é bem como a Contam”: Lutas pelo Controlo da Mente do Cidadão Comum e a sua Legitimação Científica nos Primórdios da Comunicação de Massas. In A Nova Comunicação (org. G. Cardoso). Lisboa: Almedina, pp. 61-78. Conners, J. L. (2005). Understanding the Third-Person Effect. Communication Research Trends, 24(2), 2-21. Katz, E. (1957). The Two-Step Flow of Communication: An Up-To-Date Report on an Hypothesis. Public Opinion Quarterly, 21(1), 61-78. McCombs, M. E., & Shaw, D. L. (1995). The Agenda-Setting Function of Mass Media. In Oliver Boyd-Barrett & Chris Newbold (Eds.), Approaches to Media: A Reader (pp. 153-163). London: Arnold. Splichal, S. (1997). Political Institutionalisation of Public Opinion through Polling. Javnost – The Public, 4(2), 17-38. Strömbäck, J. (2008). Four Phases of Mediatization: An Analysis of the Mediatization of Politics. The Harvard International Journal of Press/Politics, 13(3), 228-246.:

Secundária

  • Brosius, H. B., & Weimann, G. (1996). Who Sets the Agenda?: Agenda-Setting as a Two-Step Flow. Communication Research, 23(5), 561–580.Davison, W. P. (1983). The Third-Person Effect in Communication. Public Opinion Quarterly, 47(1), 1-15. Bruns, A. (2019). It’s Not the Technology, Stupid: How the ‘Echo Chamber’ and ‘Filter Bubble’ Metaphors Have Failed Us. Paper presented at the IAMCR 2019 Conference in Madrid, Spain, 7-11 July 2019. Submission nº 19771 (Mediated Communication, Public Opinion and Society Section). Duguay, S. (2017). Social Media’s Breaking News: The Logic of Automation in Facebook Trending Topics and Twitter Moments. Media International Australia, 166(1), 20-33. Flaxman, S. R., Goel, S., & Rao, J. M. (2016). Filter Bubbles, Echo Chambers, and Online News Consumption. Public Opinion Quarterly, 80(S1), 298-320. Rieffel, R. (2003). Os Media, a Opinião Pública e o Espaço Público. In Joaquim Fidalgo & Manuel Pinto (Eds.), Sociologia dos Media. Porto: Porto Editora, Col. Comunicação, pp. 33-53. Silva Junior, J. A. da, Procópio, P. P., & Santos Melo, M. dos. (2008). Entrevista a Maxwell McCombs: Um Panorama da Teoria do Agendamento, 35 anos depois de sua formulação. Intercom – Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, 31(2), 205-221.:

Disciplinas de Execução

2019/2020 - 2º Semestre