Currículo

Estado e Política em África 00022

Contextos

Groupo: Escola de Sociologia e Políticas Públicas > Optativas > Departamento de Ciência Política e Políticas Públicas > 2º Ciclo

ECTS

6.0 (para cálculo da média)

Objectivos

OA1 - Demonstrar conhecimento sobre a política africana contemporânea OA2 - Aplicar conceitos para a análise do Estado e da política em África OA3 - Caracterizar o Estado em África OA4 - Identificar diferentes tipos de sistemas políticos OA5 - Classificar diferentes países de acordo com o regime político OA6 - Conhecer a importância das instituições políticas nos processos democráticos e na resiliência autoritária OA7 - Compreender os principais debates sobre a democracia em África OA8 - Explorar a participação política de mulheres OA9 - Analisar a política contenciosa em diferentes regimes políticos

Programa

1. O estudo da política africana atual 1.1. Conceitos-chave do estudo da política em África 1.2. Inserção de África no sistema global: intervenções externas e instituições 2. Construção do Estado 2.1. Estado colonial e lutas pelas independências 2.2. Sistemas políticos em África: uma perspetiva histórica 3. Autoritarismo em África 3.1. Países autoritários resilientes 3.2. Alterações constitucionais e inconstitucionais de poder 4. Democracia em África 4.1. Partidos políticos e eleições 4.2. Debate sobre democracia em África 5. Participação política 5.1. Participação política de mulheres 5.2. Ativismo e protesto popular

Método de Avaliação

As aulas são teórico-práticas, com a transmissão de conceitos básicos e de ferramentas analíticas sobre os conteúdos. É fundamental que os estudantes leiam os textos antes das aulas, sendo o debate incentivado. Materiais de outra natureza também serão usados (como mapas ou pequenos vídeos), permitindo explorar com mais detalhe os casos em análise nas aulas. Os estudantes, organizados em grupos, apresentarão em aula uma síntese de debates e polémicas em torno da democracia em África, com base em bibliografia selecionada pela docente e disponível na plataforma de ensino à distância (moodle). 1. Avaliação contínua: a) Presença e participação ativa nas aulas (mínimo de 70% assistência a aulas) - 20%; b) Trabalho de grupo e apresentação em aula - 30%; Trabalho de grupo - trabalho realizado em grupo constituído por 4 a 5 estudantes, com base em 1 texto da bibliografia da UC sobre a democracia em África (ponto 4.2. do programa). A constituição dos grupos e a escolha dos textos realiza-se na aula 3. O trabalho tem de indicar: informação sobre o/a autor/a, o principal tema do texto, o(s) argumentos(s) do texto e as evidências que o(s) sustentam, metodologia e exemplos/casos usados pelo/a autor/a. A apresentação do trabalho realiza-se na aula 8. c) Ensaio de revisão de 3 textos da bibliografia da UC (1000 a 1500 palavras) - 50%. Ensaio de revisão de 3 textos do ponto 4.2. da UC (bibliografia selecionada e disponível no moodle). O ensaio pode ser redigido em português ou inglês e deve ser submetido na plataforma moodle até ao dia indicado para os momentos de avaliação no campo correspondente do Fénix+. O ensaio deve ser um trabalho original, em conformidade com o código de conduta académica do Iscte. Detecção de plágio implica a anulação da prova de avaliação. Por cada dia de atraso na entrega do ensaio será descontado 0,5. O código de conduta académica do Iscte pode ser consultado em: https://www.iscte-iul.pt/contents/iscte/organizacao/rgaos-de-coordenacao/conselho-pedagogico/1041/codigo-de-conduta-academica. 2. Exame final

Carga Horária

Carga Horária de Contacto -

Trabalho Autónomo - 129.0

Carga Total -

Bibliografia

Principal

  • Arriola, Leonardo, Martha Johnson and Melanie Phillips (eds.). 2021. Women and Power in Africa. Aspiring, Campaigning, and Governing. Oxford: Oxford University Press Bischoff, Paul-Henri, Kwesi Aning and Amitav Acharya (eds). 2016. Africa in global international relations. London: Routledge Cheeseman, Nic, David M. Anderson and Andrea Scheibler. (eds). 2015. Routledge handbook of African politics. London and New York: Routledge Hunter, Emma (ed.). 2016. Citizenship, belonging, and political community in Africa: dialogues between past and present. Athens: Ohio University Press Obadare, Ebenezer and Wale Adebanwi (eds.). 2016. Governance and the crisis of rule in contemporary Africa. Leadership in transformation. New York: Palgrave Macmillan Sanches, Edalina Rodrigues (ed.). 2022. Popular Protest, Political Opportunities, and Change in Africa. London: Routledge:

Secundária

  • 1. 1.1. Cheeseman, Nic (ed.). 2020. The Oxford Encyclopedia of African Politics. Oxford: Oxford University Press 1.2. Purdeková, Andrea and David Mwambari. 2022. “Post-genocide identity politics and colonial durabilities in Rwanda”. Critical African Studies, 14(1): 19-37 Tella, Oluwaseun. 2018. “Agenda 2063 and Its Implications for Africa’s Soft Power”. Journal of Black Studies, 49(7): 714-730 Uzoigwe, Godfrey N. 2019. “Neocolonialism Is Dead: Long Live Neocolonialism”. Journal of Global South Studies, 36(1): 59-87 2. 2.1. Adebanwi, Wale. 2017. "Africa's 'two publics': Colonialism and governmentality". Theory, Culture & Society, 34(4): 65-87 Cabral, Amílcar. 1977. “The role of culture in the struggle for independence”. International Journal of Politics, 7(4): 18-43 Nyerere, Julius K. 1973 (1962). "Ujamma. The basis of African socialism". In Ujamaa. Essays on Socialism. Oxford: Oxford University Press 2.2. Bogaards, Matthijs and Sebastian Elischer. 2016. "Competitive authoritarianism in Africa revisited". In Bogaards, Matthijs and Sebastian Elischer (ed.). Democratisation and Competitive Authoritarianism in Africa. Berlin: Springer: 5-18 Carboni, Andrea and C. Raleigh. 2021. “Regime cycles and political change in African autocracies”. The Journal of Modern African Studies, 59(4): 415-437 Pitcher, Anne, Mary H. Moran, and Michael Johnston. 2009. “Rethinking Patrimonialism and Neopatrimonialism in Africa.” African Studies Review, 52(1): 125–156 3. 3.1. Martins, Vasco. 2020. "'A nossa lâmpada não se apaga': The mnemonic return of Angola's Jonas Savimbi". African Studies Review, 64(1): 242-265 Oliveira, Ricardo Soares de. 2016. "The struggle for the state and the politics of belonging in contemporary Angola, 1975-2015". Social Dynamics, 42(1): 69-84 Sá, Ana Lúcia and Edalina Rodrigues Sanches. 2021. "The politics of autocratic survival in Equatorial Guinea: Co-optation, restrictive institutional rules, repression, and international projection". African Affairs, 120(478): 78-102 3.2. Engels, Bettina. 2022. “Transition now? Another coup d’état in Burkina Faso”. Review of African Political Economy, 49(172): 315-326 Grauvogel, Julia and Charlotte Heyl. 2020. “The Study of Term Limits in Sub-Saharan Africa: Lessons on Democratisation and Autocratisation”. Africa Spectrum, 55(3): 215-227 Jensen, Christian B., Michelle Kuenzi, and Jonathan-Georges Mehanna. 2022. “Changing the Rules: Institutions, Party Systems, and the Frequency of Constitutional Amendments in Africa”. Africa Spectrum, 57(2): 134-154 4. 4.1. Bob-Milliar, George M. 2019. “Activism of Political Parties in Africa”. In Nic Cheeseman (ed.), Oxford Research Encyclopedia of Politics. Oxford: Oxford University Press Levitsky, Steven and Lucan A. Way. 2010. "Why democracy needs a level playing field". Journal of Democracy, 21(1): 57-68 Matlosa, Khabele. 2021. “Elections in Africa During Covid-19: The Tenuous Balance Between Democracy and Human Security”. Politikon, 48(2): 159-173 4.2. Ake, Claude. 1991. “Rethinking African Democracy”. Journal of Democracy, 2 (1): 32-44 Braimah, Awaisu Imurana, and Joseph Ato Forson. 2023. “Reflections on Democracy and Development in Africa: A Hew Trail of Political Reforms”. Insight on Africa, 15(2): 218-232 Chacha, Mwita. 2023. “Public attitudes toward external democracy promotion in Africa”. Democratization, 30(8): 1552-1581 Cheeseman, Nic, and Sishuwa Sishuwa. 2021. “African Studies Keyword: Democracy”. African Studies Review, 64(3): 704-732 Etieyibo, Edwin. 2021. "The 'two democracies' and Africa's burden". African Studies, 79(4): 444-462 Eyoh, Dickson. 1998. “African Perspectives on Democracy and the Dilemmas of Postcolonial Intellectuals”, Africa Today, 45 (3/4): 281-306 Gyimah-Boadi, E. 2015. “Africa’s Waning Democratic Commitment”. Journal of Democracy, 26(1): 101-113 Gyimah-Boadi, E., Carolyn Logan,and Josephine Sanny. 2021. “Africans' Durable Demand for Democracy”. Journal of Democracy, 32 (3): 136-151 Mkandawire, Thandika. 1999. “Social Sciences and Democracy: Debates in Africa”. African Sociological Review, 3(1): 20-34 Morse. Yonatan L. 2018. “Presidential power and democratization by elections in Africa”. Democratization, 25(4): 709-727 Ndegwa, Stephen. 2001. “A Decade of Democracy in Africa”. In Stephen Ndegwa (ed.). A Decade of Democracy in Africa. Leiden: Brill: 1-16 Panel, Sophie.2019. “Is Popular Support for Democracy Underreported? Evidence From 32 African Countries”. International Journal of Public Opinion Research, 31(4): 753–766 5. 5.1. Machakanja, Pamela. 2015. "Contested spaces: Gender, governance and women's political engagement in postcolonial Africa", in Omeje, Kenneth (ed.), The Crises of Postcoloniality in Africa. Dakar: CODESRIA: 197-215 Tripp, Aili Mari. 2016. “Women?s mobilisation for legislative political representation in Africa”. Review of African Political Economy, 43(149): 382-399 Yoon, Mi Yung. 2004. “Explaining women's legislative representation in Sub-Saharan Africa”. Legislative Studies Quarterly, 29: 447-468 5.2. Mateos, Oscar and Carlos Bajo Erro. 2021. “Protest, Internet Activism, and Sociopolitical Change in Sub-Saharan Africa”. American Behavioral Scientist, 65(4): 650-665 Mueller, Lisa. 2020. “What is African About African Protests?”. SAIS Review of International Affairs, 40(2): 65-75 Sanches, Edalina Rodrigues. 2022. “Introduction. Zooming in on Protest and Change in Africa”. In Edalina Rodrigues Sanches (ed.). Popular Protest, Political Opportunities, and Change in Africa. London: Routledge: 1-18:

Disciplinas de Execução

2024/2025 - 2º Semestre

2020/2021 - 2º Semestre

2021/2022 - 2º Semestre

2022/2023 - 2º Semestre

2023/2024 - 2º Semestre