Currículo
Gestão das Indústrias Criativas 01723
Contextos
Groupo: Escola de Tecnologias e Arquitetura > Optativas > Departamento de Ciências e Tecnologias da Informação > 2º Ciclo
ECTS
6.0 (para cálculo da média)
Objectivos
São objetivos principais proporcionar as seguintes aprendizagens. a) Conhecer as perspetivas teóricas, conceptuais, e nas práticas de gestão enquanto área especializada aplicada às indústrias culturais e criativas; b) Desenvolver a capacidade de identificar os entendimentos e as práticas sobre o sector criativo nas políticas públicas, nos vários níveis administrativos, com ênfase no caso português; c) Entender e articular os desafios colocados pelo rápido desenvolvimento e alargamento dos sectores que constituem as indústrias culturais e criativas, com os instrumentos de planeamento para os enfrentar e superar; d) Contribuir para o conhecimento dos instrumentos e das práticas de financiamento e de apoio ao empreendedorismo, e para a construção de projetos, sua gestão e avaliação.
Programa
1. A gestão nas artes e na cultura 2. Conceitos e perspetivas das indústrias culturais e criativas 3. Criatividade e políticas públicas 4. Os setores cultural e criativo em Portugal 5. Desafios atuais das indústrias culturais e criativas 6. O planeamento estratégico nos setores cultural e criativo 7. Empreendedorismo e financiamento público e privado 8. Desenho, gestão de projetos e avaliação de riscos
Método de Avaliação
Duas modalidades possíveis: 1. Avaliação ao longo do semestre: exige a frequência de pelo menos 2/3 das aulas e inclui: a) A realização e apresentação oral de um trabalho de projeto individual, e como tal avaliado, em aula no período letivo a partir de proposta dos estudantes, em diálogo com o docente, incidindo sobre a gestão de uma organização, atividade ou novo empreendimento (com peso de 25%); b) A participação em aula (10%); c) Um trabalho final individual escrito (65%), a entregar na 1ª ou na 2ª época. O trabalho de projeto individual deve traduzir a capacidade de o/a estudante distinguir as diversas componentes do projeto, a identificação do problema, o diagnóstico, os principais conceitos e os resultados esperados, ou já alcançados. A participação em aula refere-se ao envolvimento na realização e apresentação do trabalho individual, na sua interação com o docente e com a turma. O trabalho final individual deverá evidenciar a capacidade de o/a estudante articular os temas e conceitos do programa de uma forma adequada e abrangente. Não há nota mínima em qualquer uma das provas da avaliação ao longo do semestre. 2. Avaliação final (exame): consiste num trabalho individual escrito com base nas temáticas da unidade curricular, depois de validado pelo docente, numa das épocas de avaliação, 1º época. 2ª época e época especial (100%) e poderá ser complementado com uma discussão oral, caso o docente considere necessário. Esta modalidade de avaliação destina-se aos estudantes que por ela tenham optado e aos que não tenham obtido aprovação na modalidade de avaliação ao longo do semestre e incide sobre toda a matéria lecionada na unidade curricular.
Carga Horária
Carga Horária de Contacto -
Trabalho Autónomo - 129.0
Carga Total -
Bibliografia
Principal
- Byrnes, W. J. (2014). Management and the Arts. 5ªed. Focal Press. Davies, R. & Sigthorsson, G. (2013). Introducing the Creative Industries. Sage. Garcia, J.L., et al. (2014). Mapear os recursos, Levantamento da Legislação, Caracterização dos Atores, Comparação Internacional. GEPAC/SEC. Hartley, J., Potts, J., Cunningham, S., Flew, T., Keane, M., & Banks, J. (2013). Key Concepts in Creative Industries. Sage. Hesmondhalgh, D. (2019). The Cultural Industries. Sage. Oakley, K. & O'Connor, J. (Eds.) (2015) The Routledge Companion to the Cultural Industries. Routledge. Piber, M. (Ed.). (2020). Management, Participation and Entrepreneurship in the Cultural and Creative Sector. Springer. Quintela, P. & Ferreira, C. (2018). Indústrias culturais e criativas em Portugal: um balanço crítico de uma nova agenda para as políticas públicas no início deste milénio. Todas as Artes(1), 88-109. Walter, C. (2015). Arts Management. An Entrepreneurial Approach. Routledge.:
Secundária
- Ateca-Amestoy, V. M., Ginsburgh, V., Mazza, I., O'hagan, J., & Prieto-Rodriguez, J. (Eds.). (2017). Enhancing participation in the arts in the EU. Challenges and methods. Springer. Cerezuela, D. R. (2007). Diseño y Evaluación de Proyectos Culturales. De la idea a la acción (4ª ed.). Ariel. Demattos Guimarães, A., Maehle, N., & Bonet, L. (2024). The relational forms of cultural-creative crowdfunding: A typology of practices through mapping platforms in Europe and Latin America. Poetics, 105. Fitzgibbon, M. & Kelly, A. (Eds) (1997) From Maestro to Manager. Critical Issues in Arts and Culture Management. Oak Tree Press. Gill, R., Pratt, A. C., & Virani, T. E. (Eds.). (2019). Creative Hubs in Question: Place, Space and Work in the Creative Economy. Palgrave Macmillan. Kandyla, A. (2015). The Creative Europe Programme: Policy-Making Dynamics and Outcomes. Em E. Psychogiopoulou (Ed.), Cultural Governance and the European Union. Protecting and Promoting Cultural Diversity in Europe (pp. 46-61). Palgrave MacMillan. Mateus, A., et al. (2014) A Cultura e a Criatividade na Internacionalização da Economia Portuguesa. GEPAC/SEC. Pellegrin-Boucher, E., & Roy, P. (Eds.). (2019). Innovation in the Cultural and Creative Industries. Iste & Wiley.: