Currículo

Epistemologia e Metodologia dos Estudos Africanos 01028

Contextos

Groupo: Estudos Africanos - 2021 > 3º Ciclo > Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias

Groupo: Estudos Africanos - 2021 > 3º Ciclo > Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias

Groupo: Estudos Africanos - 2021 > 3º Ciclo > Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias

ECTS

6.0 (para cálculo da média)

Objectivos

A UC tem como objectivo reflectir sobre questões epistemológicas da construção dos Estudos Africanos com mais relevo para a formação específica nesta área. O doutorando que complete a UC terá adquirido competências para situar, no quadro das ciências sociais, o lugar dos Estudos Africanos, enquadrar teoricamente as problemáticas de análise das realidades africanas, reconhecer os principais conceitos desenvolvidos no âmbito dos Estudos Africanos e aplicá-los na sua investigação, interpretar de forma crítica os materiais utlizados, produzir discursos críticos e informados sobre as realidades em análise e perceber e aplicar no projecto de tese a dimensão de interdisciplinaridade concernente ao cariz teórico e metodológico dos Estudos Africanos.

Programa

Módulo 1. Estudos Africanos: académicos e programas 1.1. Produção de conhecimento sobre África 1.2. Estudos Africanos e os Estudos da África do Norte 1.3. Estudos Africanos e interdisciplinaridade Módulo 2. Metodologia nos Estudos Africanos 2.1. Questões éticas da investigação em contextos africanos 2.2. Estudos de caso e método comparativo 2.3. Bases de dados 2.4. Metodologias etnográficas 2.5. História oral e entrevistas 2.6. Conhecimentos endógenos e propostas metodológicas

Método de Avaliação

1. Avaliação ao longo do semestre: a) Presença e participação activa nas aulas, demonstrando a leitura dos textos de apoio às aulas (mínimo de 60% assistência a aulas) - 40%; b) Redacção de um ensaio (1000 a 1500 palavras) no qual os estudantes reflictam sobre o contributo do projecto de investigação que desenvolverão no doutoramento, usando também obrigatoriamente dois textos da bibliografia da UC - 60% O ensaio poderá ser escrito em português ou inglês e deverá ser submetido em PDF no Moodle até à data acordada entre docente e alunos (Janeiro de 2026). O ensaio deve ser um trabalho original e realizado de forma autónoma, em conformidade com o código de conduta académica do Iscte. Detecção de plágio e de outras formas de fraude académica implica a anulação da prova de avaliação. Pode ser requerida uma prova oral complementar ao ensaio. 2. Exame final

Carga Horária

Carga Horária de Contacto -

Trabalho Autónomo - 132.0

Carga Total -

Bibliografia

Principal

  • Basedau, M. (2020). Rethinking African studies: Four challenges and the case for comparative African studies. Africa Spectrum, 55(2), 194–206. Bates, R., Mudimbe, V. Y., & O'Barr, J. (Eds.). (1993). Africa and the disciplines: The contributions of research in Africa to the social sciences and humanities. University of Chicago Press. Bob-Milliar, G. (2022). Introduction: Methodologies for researching Africa. African Affairs, 121(484), e55–e65. Lauer, H., & Anyidoho, K. (Eds.). (2016). O resgate das ciências humanas e das humanidades através de perspectivas africanas. FUNAG. Mama, A. (2007). Is it ethical to study Africa? Preliminary thoughts on scholarship and freedom. African Studies Review, 50(1), 1–26. Mkandawire, T. (Ed.). (2005). African intellectuals: Rethinking politics, language, gender and development. CODESRIA. Mudimbe, V. Y. (1988). The invention of Africa: Gnosis, philosophy and the order of knowledge. Indiana University Press.:

Secundária

  • Ampofo, A. A. (2016). Re-viewing studies on Africa, #BlackLivesMatter, and envisioning the future of African studies. African Studies Review, 59(2), 7–29. Arowosegbe, J. O. (2016). African scholars, African studies and knowledge production on Africa. Africa, 86(2), 324–338. Briggs, J. (2005). The use of indigenous knowledge in development: Problems and challenges. Progress in Development Studies, 5(2), 99–114. Demarest, L., & Langer, A. (2018). The study of violence and social unrest in Africa: A comparative analysis of three conflict event datasets. African Affairs, 117(467), 310–325. Dodsworth, S., & Cheeseman, N. (2017). The potential and pitfalls of collaborating with development organizations and policy makers in Africa. African Affairs, 117(466), 130–145. Hountondji, P. J. (2008). Conhecimento de África, conhecimento de Africanos: Duas perspectivas sobre os Estudos Africanos. Revista Crítica de Ciências Sociais, 80, 149–160. + Lesutis, G. (2018). The politics of narrative: Methodological reflections on analysing voices of the marginalized in Africa. African Affairs, 117(468), 509–521. Marshall, A., & Batten, S. (2004). Researching across cultures: Issues of ethics and power. Forum: Qualitative Social Research, 5(3), Article 39. Ndlovu-Gatsheni, S. J. (2015). Decoloniality as the future of Africa. History Compass, 13(10), 485–496. Neto, P. F. (2019). Surreptitious ethnography: Following the paths of Angolan refugees and returnees in the Angola-Zambia borderlands. Ethnography, 20(1), 128–145.:

Disciplinas de Execução

2024/2025 - 2º Semestre

2024/2025 - 2º Semestre