Currículo
Partidos Políticos e Grupos de Interesse L5158
Contextos
Groupo: CP - 2009 > 1º Ciclo > Tronco Comum
Groupo: CP - 2009 > 1º Ciclo > Tronco Comum
Groupo: CP - 2009 > 1º Ciclo > Tronco Comum
ECTS
6.0 (para cálculo da média)
Objectivos
diferenças entre ambos; OA2 – Identificar e descrever as principais tipologias clássicas e actuais de classificação de partidos políticos e ser capaz de categorizar partidos; OA3 – Identificar e descrever as principais famílias partidárias e ser capaz de categorizar partidos; OA4 – Descrever algumas características actuais dos partidos políticos (e.g. forma como recrutam os/as candidatos/as, como lidam com a inclusão de género) e analisá-las criticamente; OA5 – Identificar e descrever as principais tipologias clássicas e formas actuais de classificação de sistemas partidários e ser capaz de categorizar sistemas partidários; OA6 – Caracterizar as tendências evolutivas dos partidos políticos e dos sistemas partidários nos países ocidentais e analisá-las criticamente; OA7 – Descrever as teorias mais proeminentes de análise de grupos de interesse e argumentar em torno do lobbying.
Programa
Parte 1 – Partidos Políticos CP 1. Introdução ao estudo dos partidos políticos - Definição e funções dos partidos CP 2. Tipologias clássicas de partidos políticos - Partidos de quadros e partidos de massas (Duverger) - Partido catch-all (Kirchheimer) e partido profissional-eleitoral (Panebianco) - Partido cartel (Katz e Mair) CP 3. Partidos e Ideologia - Significado e utilidade de “famílias partidárias” - Principais famílias partidárias CP 4. Características e evolução dos partidos políticos - "Jardim Secreto": selecção de candidatos/as - Género e partidos - Campanhas políticas Parte 2 – Sistemas Partidários CP 5. Introdução ao estudo dos sistemas partidários - Tipologias clássicas de sistemas partidários: Duverger, Sartori e Mair - Institucionalização dos sistemas partidários - A evolução dos sistemas partidários Parte 3 – Grupos de Interesse CP 6. Introdução ao estudo dos grupos de interesse Definições e funções dos grupos de interesse Neocorporativismo e pluralismo Lobbying
Método de Avaliação
Os/as estudantes podem optar por realizar a UC por avaliação ao longo do semestre ou por exame. A avaliação ao longo do semestre tem as seguintes componentes: a) exposição oral de texto em grupo e participação nas aulas (exercícios e debates) (30% da nota final) b) realização de um trabalho de grupo escrito (30%) c) teste final (40%). Todos os momentos de avaliação são obrigatórios e a nota mínima admitida em cada é 8 valores. Mais detalhes sobre as componentes da avaliação ao longo do semestre: a) A exposição oral de texto em grupo consiste na apresentação oral de um ou dois textos por parte dos/as estudantes, seguida de um debate com a turma. A intenção é que os/as estudantes apresentem o texto por palavras suas, de forma a que os colegas percebam. Depois da apresentação, devem fazer uma apreciação crítica do texto e apresentar uma pergunta para gerar debate na sala de aula ou pensar num exercício. Esta componente é avaliada individualmente. A avaliação da “participação nas aulas” é feita da seguinte forma: adiciona-se à nota da apresentação oral de texto 0,5; 1 ou 1,5 valores aos/às estudantes mais participativos. Ser participativo significa: fazer intervenções interessantes nas aulas, fazer perguntas que revelam que se está a seguir a matéria, participar nos debates e exercícios, ter uma postura que demonstra estar a seguir as aulas com atenção. b) O trabalho escrito é feito em grupo e a nota é dada ao grupo. As instruções do trabalho escrito variam de ano para ano e são facultadas no primeiro dia de aulas. Os critérios de avaliação dos trabalhos escritos são os seguintes: 1) Clareza formal do trabalho (qualidade da escrita, estrutura, interligação de secções): 20%; 2) Cobertura dos conteúdos requeridos (qualidade/profundidade da informação apresentada): 50%; Análise/reflexão crítica: 15%; 4) Nº/qualidade de leituras académicas e adequada incorporação da bibliografia consultada no trabalho: 15% c) O teste é individual, sem consulta e inclui toda a matéria. O enunciado tem cinco perguntas, tendo o/a estudante de responder a quatro. Todas as perguntas têm o mesmo peso. Relativamente à avaliação por exame (100%), este inclui toda a matéria e é composto por uma pergunta de desenvolvimento e cinco perguntas mais curtas de resposta obrigatória.
Carga Horária
Carga Horária de Contacto -
Trabalho Autónomo - 113.0
Carga Total -
Bibliografia
Principal
- Jalali, Carlos (2019), “The Portuguese Party System: Evolution in Continuity?”, in António Costa Pinto e Conceição Pequito Teixeira (orgs), Political Institutions and Democracy in Portugal: Assessing the Impact of the Eurocrisis, London, Palgrave. Lopes, Fernando Farelo (2007), “Os Partidos Políticos: famílias, ideologias e relações com os grupos de pressão”. Finisterra, 58/59/60, 47-65. Mair, Peter (2004), Party System Change: Approaches and Interpretations, Oxford, Oxford University Press (Capítulo 9: “Party systems and structures of competition”). Mair, Peter (2006), “Party system change”, in Richard Katz & William Crotty (orgs, 2006), Handbook of Party Politics, London, Sage Publications. Lisi, Marco (2019, org), Grupos de Interesse e Crise Económica em Portugal, Lisboa, Sílabo (Capítulo: Introdução). Ware, Alan (1996), Political Parties and Party Systems, Oxford, Oxford University Press (Capítulos: Introdução e Capítulo 1).:
Secundária
- Coroado, Susana (2017), O Grande Lóbi, Lisboa, Objectiva. Hazan, Reuven e Gideon Rahat (2006), “Candidate Selection: Methods and Consequences”, in Richard Katz e William Crotty (2006, orgs), Handbook of Party Politics, Londres, Sage Publications. Katz, Richard e Peter Mair (1995), "Changing models of party organization and party democracy: the emergence of the cartel party". Party Politics 1 (1), pp. 5-28. Lijphart, Arend (2012), Patterns of Democracy, New Haven, Yale University Press (Capítulo 9: “Interest Groups: Pluralism Versus Corporatism”). Lisi, Marco (2011), Os Partidos em Portugal: continuidade e transformação, Lisboa, Almedina (Capítulo: Introdução). Mair, Peter (1990, org), The West European Party System, Oxford, Oxford University Press (Vários capítulos, ver Planeamento da UC). Mainwaring, Scott e Timothy R. Scully (1995). ”Introduction: Party systems in Latin America”, in Mainwaring, Scott e Timothy R. Scully, Building Democratic Institutions: Party Systems in Latin America, Redwood City, Stanford University Press. Sanches, Edalina (2018), Party Systems in Young Democracies: Varieties of institutionalization in Sub-Saharan Africa, Londres, Routledge. Siaroff, Alan (1999) "Corporatism in 24 Democracies: Meaning and Measurement". European Journal of Political Research 36: 175-205. Scarrow, Susan (2015), Beyond Party Members: Changing Approaches to Partisan Mobilization, Oxford, Oxford University Press.: