Currículo
Teoria Política: Clássicos e Modernos L5405
Contextos
Groupo: CP - 2009 > 1º Ciclo > Tronco Comum
ECTS
6.0 (para cálculo da média)
Objectivos
Os principais objetivos de aprendizagem são: 1) Conhecer os fundamentos do pensamento político da antiguidade clássica Grega que vieram a informar a Teoria Política moderna, 2) Conhecer o pensamento dos primeiros autores liberais, sabendo distinguir as ideias que compartilham e as que os diferenciam, 3) Analisar a evolução do pensamento liberal que acompanha o desenvolvimento da sociedade industrial, particularmente no que concerne à relação entre os valores de igualdade e de liberdade. 4) Analisar os autores que fazem a crítica ao capitalismo e á sociedade liberal
Programa
Introdução: definição e distinção dos conceitos de filosofia, de ciência e de teoria. Relações entre a teoria e a realidade política e social. 1. Antecedentes clássicos da teoria política moderna: Platão e Aristóteles 2. Nicolo Maquiavel: realismo político e exercício do poder 3. Thomas Hobbes: a lógica do medo e o poder soberano 4. John Locke: o estado natural e os direitos do indivíduo 5. Montesquieu: moderação política e separação de poderes 6. Jean-Jacques Rousseau: cidadania e poder do povo 7. Benjamin Constant: liberdade dos antigos e liberdade dos modernos 8. Edmond Burke: conservadorismo liberal e tradição 9. Alexis de Tocqueville: igualdade e liberdade nas democracias modernas 10. Karl Marx e Friedricht Engels: dominação de classe e ordem política 11. John Stuart Mill: governo representativo e participação política 12. Max Weber: distribuição de poder e formas de dominação.
Método de Avaliação
I - Avaliação ao longo do semestre: 1) teste sobre os pontos 1 a 6 do programa (40% da nota final) 2) teste sobre os pontos 7 a 12 do programa (40% da nota final) 3) apresentação oral (trabalho de grupo) e participação - 20% da nota final. Para obter aprovação é preciso: assistir a mais de 70% das aulas, fazer todos os momentos de avaliação, ter uma média ponderada igual ou superior a 9,5 valores. II - Avaliação por exame (100%)
Carga Horária
Carga Horária de Contacto -
Trabalho Autónomo - 113.0
Carga Total -
Bibliografia
Principal
- Burns, J. H. (Ed.). (1991). The Cambridge history of political thought 1450–1700. Cambridge University Press. Chevalier, J.-J., & Guchet, Y. (2004). As grandes obras políticas: De Maquiavel à actualidade. Europa-América. Dryzek, J. S., Honig, B., & Phillips, A. (Eds.). (2006). The Oxford Handbook of Political Theory. Oxford University Press. Klosko, G. (Ed.). (2011). The Oxford handbook of the history of political philosophy. Oxford University Press. Nay, O. (2007). História das ideias políticas. Editorial Vozes. Pocock, J. G. A. (2009). Political thought and history: Essays on theory and method. Cambridge University Press. Prélot, M., & Lescuyer, G. (2000). História das ideias políticas (Vol. I). Editorial Presença. Prélot, M., & Lescuyer, G. (2001). História das ideias políticas (Vol. II). Editorial Presença. Strauss, L., & Cropsey, J. (Eds.). (2012). History of political philosophy (3rd ed.). University of Chicago Press.:
Secundária
- Aldeia, J. (2009). Max Weber: “Homem do seu tempo” ou “homem à frente do seu tempo”? (Oficina do CES, n.º 332). Centro de Estudos Sociais. Alves, R. V. S. (2011). Sobre a liberdade: Indivíduo e sociedade em Stuart Mill. Revista CEPPG, 25(2), 197–212. Amaral, D. F. do. (2006). História das ideias políticas (Vol. I). Almedina. Baudart, A. (2003). Platon: la passion du juste. In É. Zernik (Org.), La pensée politique (pp. 11–32). Ellipses Edition Marketing. Baum, B. (2003). J. S. Mill on freedom and power. In J. Losco & L. Williams (Eds.), Classic and contemporary readings (Vol. II, pp. 438–458). Roxbury Publishing Company. Berlin, I. (2013). Does political theory still exist? In H. Hardy (Ed.), Concepts and categories: Philosophical essays (pp. 143–172). Princeton University Press. Beetham, D. (1974). Max Weber and the theory of modern politics. George Allen and Unwin. Dalaqua, G. H. (2016). Democracia representativa, conflito e justiça em J. S. Mill. Doispontos, 13(2), 15–37. Eslabão, D. R. (s.d.). O conceito de dominação em Max Weber: Um estudo sobre a legitimidade do poder [Manuscrito não publicado]. Goyard-Fabre, S. (2003). Montesquieu et la corruption des gouvernements. In É. Zernik (Org.), La pensée politique (pp. 151–168). Ellipses Edition Marketing. Hare, R. M. (1997). O pensamento de Platão (pp. 72–83). Editorial Presença. Letwin, S. R. (1988). John Locke: Liberalism and natural law. In K. Haakonssen (Ed.), Traditions of liberalism (pp. 3–29). The Center for Independent Studies. Lumowa, V. (2010). Benjamin Constant on modern freedoms. Ethical Perspectives, 3, 389–414. Maley, T. (2011). Democracy & the political in Max Weber’s thought. University of Toronto Press. Manent, P. (1997). Rousseau critique du libéralisme. In Histoire intellectuelle du libéralisme (pp. 143–172). Hachette. Marx, K., & Engels, F. (1989). Manifesto do Partido Comunista. In M. B. da Cruz (Org.), Teorias sociológicas (pp. 11–60). Fundação Calouste Gulbenkian. Paden, R. (1988). Reason and tradition in Burke's political philosophy. History of Philosophy Quarterly, 5(1), 63–77. Pocock, J. G. A. (2009). Political thought and history: Essays on theory and method. Cambridge University Press. Popper, K. (2002). The open society and its enemies. Vol. 2, Hegel and Marx. Routledge. Popper, K. (2014). The open society and its enemies. Vol. 1, The spell of Plato. Routledge. Portis, E. B. (1994). Mill and the politics of character. In Reconstructing the classics (pp. 153–168). Chatham House. Portis, E. B. (1998). Aristotle and the politics of honor. In Reconstructing the classics (pp. 31–48). Chatham House Publishers. Portis, E. B. (1998). Hobbes and the politics of fear. In Reconstructing the classics (pp. 101–116). Chatham House Publishers. Skinner, Q. (2002). Visions of politics: Regarding method. Cambridge University Press. Skinner, Q. (2002). Visions of politics: Hobbes and civil science. Cambridge University Press. Skinner, Q. (2002). Visions of politics: Renaissance virtues. Cambridge University Press. Skinner, Q. (2005). Visões da política: Questões metodológicas. Difel. Skinner, Q. (2009). A genealogy of the modern state. Proceedings of the British Academy, 162, 325–370. Skinner, Q. (2009). A genealogy of the modern state. Proceedings of the British Academy, 162, 325–370. Skinner, Q. (2011). Uma Genealogia do Estado Moderno. Imprensa de Ciências Sociais. Simões, M. (2013). John Stuart Mill: Utilitarismo e liberalismo. Veritas, 58(1), 174–189. Titunik, R. F. (2005). Democracy, domination, and legitimacy in Max Weber’s political thought. In C. Camic, P. S. Gorski, & D. M. Trubek (Eds.), Max Weber’s Economy and society: A critical companion (pp. 143–163). Stanford University Press. Touchard, J. (1991). História das ideias políticas (Vol. I). Publicações Europa-América. (Obra original publicada em 1959) Touchard, J. (1991). História das ideias políticas (Vol. IV). Europa-América. (Obra original publicada em 1959) Touchard, J. (2003). História das ideias políticas (Vol. II). Publicações Europa-América. (Obra original publicada em 1959) Tully, J. (2008). Locke. In J. H. Burns (Ed.), The Cambridge history of political thought 1450–1700 (pp. 616–652). Cambridge University Press. Windecker, P. (2003). Aristóteles: l’enjeu de la cité. In É. Zernik (Org.), La pensée politique (pp. 33–62). Ellipses Edition Marketing.: