Currículo
Comportamento Organizacional - Processos Individuais L5202
Contextos
Groupo: SOC - 2009 > 1º Ciclo > Optativas > Livre - 3.º Ano, 1.º Semestre
ECTS
6.0 (para cálculo da média)
Objectivos
O aluno que complete com sucesso esta UC deverá ser capaz de usar conceitos/modelos teóricos na análise de fenómenos que ocorrem ao nível individual em contexto organizacional. Nomeadamente, deverá ser capaz de: OA1. Descrever e contrastar teorias/abordagens que descrevem a motivação no trabalho. OA2. Caracterizar a natureza da relação indivíduo-organização em termos do seu ajustamento e vinculação a esta. OA3. Explicar os fenómenos de justiça organizacional, de percepção de suporte, da confiança organizacional e do contrato psicológico no contexto dos processos de troca social que ocorrem em contexto organizacional e os seus efeitos nas atitudes e comportamentos dos indivíduos. OA4. Identificar indicadores de bem-estar dos indivíduos na organizacional e explicar como estes poderão ser fortalecidos.
Programa
I. CP1. Abordagens e teorias sobre a motivação no trabalho II. Natureza da relação indivíduo-organização: Processos de vinculação CP2. Atracção mútua e ajustamento pessoa-organização CP3. Socialização organizacional CP4. Identificação e compromisso organizacional III. Natureza da relação indivíduo-organização: Processos de troca social em contexto organizacional. CP5. Justiça organizacional CP6. Percepção de suporte organizacional CP7. Contrato psicológico CP8. Confiança organizacional CP9. Comportamentos extra-papel: comportamentos de cidadania organizacional, comportamentos contra-produtivos IV. CP10. Bem-estar na organização
Método de Avaliação
A avaliação pode ser feita ao longo do semestre ou por exame. 1. Avaliação ao longo do semestre: realização de 2 testes escritos com um peso de 50%, cada um. A não obtenção de nota >8 num dos testes e de nota <10 na média das notas obtidas, requer a realização do exame final escrito. 2. A avaliação por exame respeitará as condições vigentes no REACC. Para os alunos que fazem a avaliação por exame, a nota mínima para aprovação é de 10 valores.
Carga Horária
Carga Horária de Contacto -
Trabalho Autónomo - 113.0
Carga Total -
Bibliografia
Principal
- 1. Barling, J., & Cooper, C.L. (2008). The Sage Handbook of Organizational Behavior (Vol. 1: Micro Approaches; Caps. 1, 2, 4, 5, 6, 8, 13, 17, 26, 35). UK: Sage Public. 2. Caetano, A., Neves, J.G., & Ferreira, J.M.C. (2020). Psicossociologia das organizações: fundamentos e aplicações (Caps. 6, 21). Lisboa: Edições Sílabo. 3. Coyle-Shapiro, Jacqueline A-M.; Shore, L.; Taylor, M. S.; Tetrick, L. (2005). The employment relationship: Examining psychological and contextual perspectives (Caps. 1, 10, 12). Oxford: Oxford University Press. 4. Cunha, M., Cunha, R., Rego, A., Neves, P. & Cabral-Cardoso, C. (2016). Manual de comportamento organizacional e gestão (Caps. 5, 8). Lisboa: Editora RH.:
Secundária
- I. Abordagens e teorias sobre a motivação no trabalho. Kanfer, R., Frese, M., & Johnson, R. E. (2017). Motivation related to work: A century of progress. Journal of Applied Psychology, 102(3), 338–355. II. Natureza da relação indivíduo-organização: 1. Processos de ajustamento e de atracção mútua. Cunha, M., Rego, A., Cunha, R., & Cabral-Cardoso, C. (2007). Ligação pessoa-organização: ajustamentos e divórcios. In Manual de comportamento organizacional e gestão (cap. 8; pp. 238-249). Lisboa: Editora RH. Kristof-Brown, A., Schneider, B., & Su, R. (2023). Person-organization fit theory and research: Conundrums, conclusions, and calls to action. Personnel Psychology, 76 (2), 375-412. Schneider, B. (1987). The people make the place. Personnel Psychology, 40, 437-453. van Vianen, A.E.M. (2018). Person–environment fit: a review of its basic tenets. Annual Review of Organizational Psychology and Organizational Behaviour, 5, 75-101 2. Processos de socialização organizacional e desempenho de papéis sociais, profissionais e organizacionais em contexto de trabalho. Duarte, A. (2015). A integração nas organizações: do acolhimento à socialização organizacional. In Ferreira, A., Nunes, F., Duarte, H., & Martinez, L. (Orgs.). GRH para gestores. Editora RH. 3. Processos de vinculação dos indivíduos à organização Tavares, S.M. (2009). O território da identificação organizacional: De que falamos quando falamos em identificação organizacional?. In " O fenómeno da identificação organizacional: contributos para a sua explicação" (pp 35-70). Tese de doutoramento. Lisboa: ISCTE Tavares, S. (2009). Motivações para a identificação: porquê identificar-se com a organização. In O fenómeno da identificação organizacional: contributos para a sua explicação (pp.71-86). Tese de doutoramento. Lisboa: ISCTE. Tavares, S. (2011). Vinculação dos indivíduos às organizações. In J.M. Carvalho Ferreira, J. Neves, & A. Caetano (Orgs.), Manual de psicossociologia das organizações (Cap.11, pp. 347-377). Lisboa: Escolar Editora. IV. Processos de troca social em contexto organizacional: 1. Percepção de suporte organizacional Blau, P. M. (1964). Exchange and power in social life (cap.4). New York: Wiley. Shore, L. M., Coyle-Shapiro, J. A-M., Chen, X., & Tetrick, L. E. (2009). Social exchange in work settings: content, process, and mixed models. Management and Organization Review, 5, 289–302. Tavares, S. M., van Knippenberg, D., & Van Dick, R. (2016). Organizational identification and “currencies of exchange”: Integrating social identity and social exchange perspectives. Journal of Applied Social Psychology, 46(1), 34-45. 2. Percepção de justiça organizacional Colquitt, J. A., Greenberg, J., & Zapata-Phelan, C. P. (2005). What is organizational justice? A historical overview of the field. In J. Greenberg & J. A. Colquitt (Eds.), The handbook of organizational justice (pp. 3-56). Mahwah, NJ: Erlbaum. Colquitt, J. A., & Zipay, K.P. (2015). Justice, fairness, and employee reactions. Annual Review of Organizational Psychology and Organizational Behaviour, 2, 75–99. Duarte, H. (2020). Justiça nas organizações e sistemas de recursos humanos. In Caetano, A., Neves, J.G., & Ferreira, J.M.C. (Orgs.). Psicossociologia das organizações: fundamentos e aplicações (pp. 579-603). Lisboa: Edições Sílabo. 3. Contrato psicológico. Castanheira, L., & Caetano, A. (1999). Dimensões do contrato psicológico. Psicologia. 13, 99 – 125. Cunha, M., Cunha, R., Rego, A., Neves, P. & Cabral-Cardoso, C. (2016). Criando vínculos positivos entre as pessoas e a organização: quatro caminhos. In Manual de comportamento organizacional e gestão (cap. 5). Lisboa: Editora RH. Kraak, J. et al. (2024). In pursuit of impact: how psychological contract research can make the work-world a better place. Group & Organization Management, 0 (0) 1-29. Mackintosh, C., & McDermott, A. M. (2023). 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S., & Amrhein, R. (2021). Unit-level counterproductive work behavior (CWB): A conceptual review and quantitative summary. Journal of Management, 47(6), 1498–1527. Cunha, M., Rego, A., Cunha, R., & Cabral-Cardoso, C. (2007). Comportamentos de cidadania organizacional: bons cidadãos ou bons soldados?. In Manual de comportamento organizacional e gestão (cap. 11; pp 303-330). Lisboa: Editora RH. Organ, D.W (2018). Organizational citizenship behavior: recent trends and developments. Annual Review of Organizational Psychology and Organizational Behaviour, 5, 295–306. Moorman, R.H., Lyons, B.D., Mercado, B.K., & Klotz, A.C. (2024). Driving the extra mile in the gig economy: the motivational foundations of gig worker citizenship. Annual Review of Organizational Psychology & Organizational Behavior, 11(1), 363-391. Morrison, E. W. (2023). Employee voice and silence: Taking stock a decade later. Annual Review of Organizational Psychology and Organizational Behavior, 10, 79–107. Podsakoff, N. 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