Currículo

Psicologia Social do Envelhecimento M8212

Contextos

Groupo: Administração Pública > 2º Ciclo > Parte Escolar > Optativas > Livre Ou Supletiva - 1º Ano

ECTS

6.0 (para cálculo da média)

Objectivos

O aluno(a) que complete com sucesso esta unidade curricular será capaz de: OA1. Definir o conceito de envelhecimento, enquadrando-o numa perspectiva biopsicossocial e de curso de vida OA2. Identificar os principais desafios e políticas sociais na área do envelhecimento e suas implicações para a intervenção OA3. Distinguir a abordagem psicossocial do envelhecimento de outras abordagens no campo da gerontologia OA4. Descrever as principais teorias sobre envelhecimento e relações sociais OA5. Definir o conceito de idadismo e discutir as suas consequências ao nível individual, interindividual e social OA6. Aplicar o conceito de idadismo a casos concretos em análise OA7. identificar o que são ambientes amigos da idade (age-friendly environments) OA8. Aplicar o conceito de age-friendly cities na avaliação de casos concretos OA9. Definir o conceito de cuidador e identificar os seus principais desafios OA10. Definir estratégias de intervenção na área da Psicologia Social do Envelhecimento

Programa

CP1. Introdução à Psicologia Social do Envelhecimento CP1.1. Definição de envelhecimento e principais políticas sociais CP1.2. Perspetiva biopsicosocial do envelhecimento: perspetivas sobre as mudanças físicas, cognitivas, sociais e as transições no ciclo de vida CP2. Envelhecimento e relações sociais CP2.1. Principais teorias sobre envelhecimento e relações sociais CP2.2. Solidão no envelhecimento, consequências e intervenção CP3. Representações sobre o envelhecimento e o idadismo CP3.1. O conceito de idadismo, prevalência e principais consequências CP3.2. Determinantes e intervenções no combate ao idadismo CP4. Psicologia social do ambiente e envelhecimento CP4.1. A definição de ambientes amigos da idade e “aging-in-place” CP4.2. Inclusão social e espacial no envelhecimento CP5. Os limites da longevidade e os cuidados às pessoas idosas CP5.1. O conceito de cuidador e as suas necessidades CP5.2. Intervenções psicossociais com cuidadores e pessoas idosas

Método de Avaliação

Em regime de avaliação ao longo do semestre, os alunos terão de realizar: i) 2 trabalhos individuais escritos que serão discutidos nas aulas (cada um destes trabalhos vale 25% da nota final e os aluno(a)s têm de estar obrigatoriamente presentes nas aulas de discussão destes trabalhos); ii) um trabalho de grupo (que vale 50% da nota final da disciplina). Todos os trabalhos deverão ter uma nota superior a 9.5 valores. Os alunos que não estiverem inscritos ou que reprovem na avaliação ao longo do semestre, poderão realizar avaliação por exame.

Carga Horária

Carga Horária de Contacto -

Trabalho Autónomo - 125.0

Carga Total -

Bibliografia

Principal

  • Ayalon, L., & Tesch-Römer, C. (2018). Contemporary perspectives on ageism. USA: Springer Nature. Begtson, V.L. & Settersten, R.A. (2016). Handbook of theories of aging. USA: Springer Publishing Group Cavanaugh, J.C. & Blanchard-Fields, F. (2017). Adult development and Aging. USA: CENGAGE. OMS [Organização Mundial de Saude] (2002). Active Ageing: A Policy Framework. Geneva: WHO/NPH/02.8. Marques, S. (2011). Discriminação da terceira idade. Relógio d´Água Editores. Nelson, T. (ed.). (2017). Ageism: Stereotypes and Prejudice Against Older Persons (2nd Ed.). MIT Press. Rowe, J.W. & Kahn, R.L. (1999). Successful Aging. New York: Random House, INC Whitbourne, S. & Sliwinsky, M.J. (2012). The Wiley-Blackwell Handbook of Adulthood and Aging. USA: Wiley-Blackwell Whitbourne, S.K. & Whitbourne, S.D. (2020). Adult development and aging: biopsychosocial perspectives. USA: Wiley World Health Organization. (2021). Global report on ageism. World Health Organization.:

Secundária

  • Abrams, D., Crisp, R. J., Marques, S., Fagg, E., Bedford, L., & Provias, D. (2008). Threat inoculation: experienced and imagined intergenerational contact prevents stereotype threat effects on older people's math performance. Psychology and aging, 23(4), 934. Beard, J. R., Officer, A., De Carvalho, I. A., Sadana, R., Pot, A. M., Michel, J. P., ... & Thiyagarajan, J. A. (2016). The World report on ageing and health: a policy framework for healthy ageing. The lancet, 387(10033), 2145-2154. Chang, E. S., Kannoth, S., Levy, S., Wang, S. Y., Lee, J. E., & Levy, B. R. (2020). Global reach of ageism on older persons? health: A systematic review. PloS one, 15(1), e0220857. Levy, B. R. (2003). Mind matters: Cognitive and physical effects of aging self-stereotypes. The Journals of Gerontology Series B: Psychological Sciences and Social Sciences, 58(4), P203-P211. Levy, B. R. (2017). Age-stereotype paradox: Opportunity for social change. The Gerontologist, 57(suppl_2), S118-S126. Marques, S., Vauclair, C. M., Swift, H. J., Bratt, C., Lima, M. L., & Abrams, D. (2017). Social psychology and gerontology: integrating theory to explain and intervene in age discrimination towards older people in Europe. In Cross-Cultural and Cross-Disciplinary Perspectives in Social Gerontology (pp. 45-66). Springer, Singapore. Marques, S., Vauclair, C. M., Rodrigues, R. B., Mendonça, J., Gerardo, F., Cunha, F., ... & Leitão, E. (2014). imAGES: intervention program to prevent ageism in children. imAGES: intervention program to prevent ageism in children. Marques, S., Mariano, J., Mendonça, J., De Tavernier, W., Hess, M., Naegele, L., ... & Martins, D. (2020). Determinants of ageism against older adults: a systematic review. International Journal of Environmental Research and Public Health, 17(7), 2560. WHO, World Health Organization. (2007). Global age-friendly cities: A guide. World Health Organization. Wahl, H. W., & Tesch-Römer, C. (2018). Positve aging and concepts of care. Cultures of Care in Aging, 57.:

Disciplinas de Execução

2009/2010 - 1º Semestre