Currículo
Do Analógico ao Digital: Abordagens Interdisciplinares na Análise e Significado das Imagens 01195
Contextos
Groupo: Antropologia > 2º Ciclo > Parte Escolar > Optativas > Interdisciplinares
Groupo: Antropologia > 2º Ciclo > Parte Escolar > Optativas > Interdisciplinares
Groupo: Antropologia > 2º Ciclo > Parte Escolar > Especialidades > Imagem e Comunicação
ECTS
6.0 (para cálculo da média)
Objectivos
No final desta UC os estudantes deverão ser capazes de: OA1 - Entender o significado (cultural, ideológico, artístico-autoral) das imagens; OA2 - Descrever os fundamentos teóricos e práticos para o estudo da cultura visual (digital); OA3 - Analisar imagens, inscrevendo-as em processos de criação cultural e autoral; OA4 - Identificar e reflectir sobre as distinções fundamentais entre analógico e digital; OA5 - Descrever as contribuições da etnografia na criação e análise de imagens; OA6 - (Re)conhecer a diversidade e a massificação da produção imagética actual à luz dos desenvolvimentos tecnológicos e dos acessos facilitados ao digital. OA7 - Reflectir criticamente sobre os (i)limites da representação audiovisual (digital);
Programa
1.Fundamentos 1.1.Visão,Cultura Visual e Antropologia Visual. 1.2.Modernidade,Representação e Tecnologia. 1.3.Virtualização e a digitalização das relações humanas (S) 2.Do analógico ao digital: temáticas e debates teóricos e epistemológicos 2.1.Tecnologias e Culturas de interactividade e convergência 2.2.Tecnologias para o ouvido: som, representação e hierarquias sensoriais (com Filipe Reis) 2.3.Participação e produção em rede, autoria múltipla e co-produção de imagens (S) 2.4.Da fotografia analógica à fotografia digital: entre a criação artística e o arquivo de imagens (com o fotógrafo António Coelho) 2.5.Re-pensar a Imagem:Invisibilidade, Sensorialidade, Digital(S) 2.6.Epistemologias tácteis e os limites [éticos] da representação audiovisual digital(S) 3.Novos espaços de Comunicação e Análise 3.1.Hipertexto, Virtualidade, Novos Media e Interactividade 3.2.Não-linearidade narrativa, representações multidimensionais e recepção criativa – ou autoria - das audiências(S)
Método de Avaliação
Avaliação contínua: Participação activa nos seminários propostos (40%). Elaboração de um ensaio escrito (máximo 20 páginas) sobre um dos temas trabalhados nas sessões (60%), devendo enquadrar o projecto individual para produto audiovisual digital final. Avaliação final (para estudantes que reprovem ou não assistam a pelo menos 80% das aulas) Exame
Carga Horária
Carga Horária de Contacto -
Trabalho Autónomo - 129.0
Carga Total -
Bibliografia
Principal
- PINK,S.2011“Digital Visual Anthropology”, in Marcus Banks e Jay Ruby (eds.)2011, Made to Be Seen – Perspectives on the History of Visual Anthropology, Chicago e London, The University of Chicago Press, 209-233. MONDZAIN, Marie-José, 2010, “What does seeing an image mean?” Journal of Visual Culture,9,307-315. Mitchell, W.J.T.“Showing seeing: a critique of visual culture”, Journal Of Visual Culture, 2002, Vol 1(2), 165-181. GRIMSHAW,A.2005 “Eyeing the Field: New Horizons for Visual Anthropology”, in A. Grimshaw and A. Ravetz (eds.) Visualizing Anthropology, Bristol and Portland, Intellect, 17-30. GRIFFITHS,A.2002 Wondrous Difference-Cinema, Anthropology & Turn-of-the-Century Visual Culture,New York,Columbia UP CREEBER, G.e MARTIN, R.2009(eds.)Digital Culture: Understanding New Media,Berkshire e New York,Open University Press BARTSCHERER,T.C.R.2012(eds.)Switching Codes: Thinking Through New Technology in the Humanities and the Arts,Chicago e London,The University of Chicago Press :
Secundária
- Koskinen, I. 2004.Seeing with Mobile Images: Towards Perpetual Visual Contact. http://www.fil.hu/mobil/2004/ Rokeby, David. 1995. ?Transforming mirrors: subjectivity and control in interactive media,? in Simon Penny, ed., Critical Issues in Electronic Media. Albany: State. University of New York Press, 133?158. RIBEIRO, José, 2004; Antropologia Visual — Da Minúcia do Olhar ao Olhar Distanciado, Porto, Afrontamento. Anderson, K. T.1999. Ethnographic Hypermedia: Transcending Thick Descriptions. http://cc.joensuu.fi/sights/kevin.htm Creeber and Martin, Digital Cultures: Understanding New Media. McGraw Hill: Open Univ. Press. Introduction. Pp. 1-10. Gemeinboeck, P. 2004. Virtual Reality: space of negotiation. In: Visual Studies, Vol. 19, No. 1. Basu, P. 2008. Reframing Ethnographic Film In: Rethinking Documentary: New Perspectives, New Practices. MacGraw Hill. Bal, M Exhibition as Film in Basu, P. and MacDonald, S. 2007. Exhibition Expeirments ? New Interventions in Art History. London: Blackwell Publishing. Juhasz, A. 2008. Documentary on YouTube; The Failure of the Direct Cinema of the Slogan. In: Rethniking Documentary: New Perspectives, New Practices. MacGraw Hill. Heidegger, M. 1977. ?The Age of the World Picture? In: The Question Concerning Technology and Other Essays. New York: Harper. Pp. 115-154. McQuire, S. 1998. ?The geometric universe? and ?Reconstructing the world?. In: Visions of Modernity : Representation, Memory, Time and Space in the Age of the Camera. London: Sage. Pp. 18-26 and 191-199. Massumi, B. 1987. Realer than Real: the Simulacrum According to Deleuze and Guattari. http://www.anu.edu.au/HRC/first_and_last/works/realer.htm CAMPOS, Ricardo, 2011, “Imagem e tecnologias visuais em pesquisa social: tendências e desafios”, Análise Social, XLVI (199): 237-259 BERGER,J.1973, Ways of Seeing, London, BBC Books :