Currículo
Dinâmicas Sociais e Culturais de África 00023
Contextos
Groupo: Estudos Africanos - 2018 > 2º Ciclo > Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias
ECTS
6.0 (para cálculo da média)
Objectivos
No final da UC, os estudantes devem: OA1 – Aplicar de forma rigorosa conceitos fundamentais para a compreensão das dinâmicas sociais e culturais em África. OA2 – Discutir criticamente narrativas sobre o continente africano, contrapondo perspectivas eurocêntricas com endógenas. OA3 – Compreender dinâmicas demográficas do continente africano. OA4 – Explicar comportamentos e aspirações da juventude em África. OA5 – Conhecer movimentos feministas e movimentos de defesa de direitos de minorias sexuais, integrando-os em quadros normativos sociais diversos. OA6 – Conhecer diferentes sistemas de pertença em África, em especial considerando a religião e a etnicidade. OA7 – Relacionar manifestações de cultura urbana com a construção da memória. OA8 – Conhecer diferentes indústrias criativas e manifestações culturais digitais em África. OA9 – Procurar de forma autónoma literatura relevante para o estudo das dinâmicas sociais e culturais de África. OA10 - Construir um argumento oral e escrito.
Programa
1. Representações de África 1.1. Conceitos fundamentais de cultura e mudança social 1.2. Construção e crítica de narrativas sobre o continente africano e construção endógena de conhecimento 2. Demografia do continente africano 2.1. Estruturas demográficas e movimentos de populações 2.2. Juventude e suas aspirações 3. Género e sexualidade 3.1. Movimentos feministas 3.2. Sexualidade e normas sociais 4. Sistemas de pertença 4.1. Diversidade religiosa 4.2. Debate sobre sistemas de pertença em África 5. Culturas criativas 5.1. Culturas urbanas e memória 5.2. Indústrias criativas e digitais
Método de Avaliação
1. Avaliação ao longo do semestre: É requerida a assistência a 60% das aulas. A avaliação consiste na média ponderada de: a) Presença e participação activa nas aulas – 20% b) Trabalho de grupo apresentado em aula - 30% Trabalho de grupo (grupos constituídos por 3 a 4 estudantes) sobre quadros de pertença no continente africano, como a religião e a etnia. Os trabalhos de grupo têm como base uma referência académica sobre o tema fornecida pela professora, uma referência académica sobre o tema resultado de procura autónoma pelos estudantes, uma referência não académica (como entrada de blog ou reportagem) e experiências que os estudantes considerem relevantes para o tema escolhido. A constituição dos grupos realiza-se na aula 3, a seleção das referências indicadas realiza-se na aula 5 e a apresentação do trabalho realiza-se na aula 8. Os estudantes devem entregar na aula 8 a sistematização das fontes usadas e, em caso de usarem, o suporte visual da apresentação (PowerPoint ou outro). c) Ensaio individual de revisão (1000 a 1500 palavras) de 2 capítulos do livro Popular Protest, Political Opportunities, and Change in Africa (ed. Edalina Rodrigues Sanches, London: Routledge, 2022; livro disponível em acesso aberto: https://www.taylorfrancis.com/books/oa-edit/10.4324/9781003177371/popular-protest-political-opportunities-change-africa-edalina-rodrigues-sanches) OU de 2 artigos do número 40 da revista Cadernos de Estudos Africanos, sobre “Ativismos em África” (https://journals.openedition.org/cea/5123) - 50%. No ensaio, os estudantes deverão indicar os argumentos, a metodologia, o referencial teórico e conceptual e as principais conclusões dos capítulos ou artigos. O ensaio pode ser redigido em português ou inglês e deve ser submetido na plataforma moodle até ao dia indicado para os momentos de avaliação no campo correspondente do Fénix+. O ensaio deve ser um trabalho original e realizado de forma autónoma, em conformidade com o código de conduta académica do Iscte. Detecção de plágio e de outras formas de fraude académica implica a anulação da prova de avaliação. Pode ser requerida uma prova oral complementar ao ensaio de revisão. Por cada dia de atraso na entrega do ensaio será descontado 0,5. O código de conduta académica do Iscte pode ser consultado em: https://www.iscte-iul.pt/contents/iscte/organizacao/rgaos-de-coordenacao/conselho-pedagogico/1041/codigo-de-conduta-academica. 2. Avaliação por exame
Carga Horária
Carga Horária de Contacto -
Trabalho Autónomo - 129.0
Carga Total -
Bibliografia
Principal
- AAVV. (2020). Cadernos de Estudos Africanos (No. 40). Amaefula, R. C. (2024). Refusing myths and stereotypes of Africans on TikTok. African Identities. Bracks Fonseca, M., & Chamarelli de Oliveira, F. (Orgs.). (2019). Áfricas e suas relações de gênero. Edições Áfricas / Ancestre. Fanon, F. (2005[1961]). The wretched of the Earth. Grove Press. Hudani, S. E. (2024). African Studies Keyword: “Transformation.” African Studies Review, 67(3), 652–674. Obadare, E. (Ed.). (2014). The handbook of civil society in Africa. Springer. Rodrigues Sanches, E. (Ed.). (2022). Popular protest, political opportunities, and change in Africa (1st ed.). Routledge. Sarr, F. (2022[2016]). Afrotopia. Antígona. Teixeira, R. J. D. (2016). Estado e sociedade civil em Cabo Verde e Guiné-Bissau: Djuntamon para novas relações. Cadernos de Estudos Africanos, 31, 109–132.:
Secundária
- Adésínà, 'J. O. (2010). Re-appropriating matrifocality: Endogeneity and African gender scholarship. African Sociological Review, 14(1), 2–19. Babou, C. A. (2007). Urbanizing mystical Islam: Making Murid space in the cities of Senegal. The International Journal of African Historical Studies, 40(2), 197–223. Bob-Milliar, G. M. (2014). Party youth activists and low-intensity electoral violence in Ghana: A qualitative study of party foot soldiers’ activism. African Studies Quarterly, 15(1), 125–152. Eze, C. (2014). Rethinking African culture and identity: The Afropolitan model. Journal of African Cultural Studies, 26(2), 234–247. Martins, V. (2015). Ovimbundu identity attributions in post-war Angola. Journal of Southern African Studies, 41(4), 853–867. Otu, K. E., & van Klinken, A. (2023). African studies keywords: Queer. African Studies Review, 66(2), 509–530. Richey, L. A., & Christiansen, L. B. (2018). Afropolitanism, celebrity politics, and iconic imaginations of North–South relations. African Affairs, 117(467), 238–260. Tshuma, L. A., Msimanga, M. J., & Tshuma, B. B. (2022). Laughing through the stomach: Satire, humour and advertising in Sub-Saharan Africa. Journal of Asian and African Studies, 59(3), 788–806. Wahutu, J. S. (2018). Representations of Africa in African media: The case of the Darfur violence. African Affairs, 117(466), 44–61. Zeleza, P. T. (2006). The inventions of African identities and languages: The discursive and developmental implications. In O. F. Arasanyin & M. A. Pemberton (Eds.), Selected proceedings of the 36th annual conference on African linguistics (pp. 14–26). Cascadilla Proceedings Project.: