Currículo

Movimentos Sociais, Políticas e Poéticas de Género e Sexualidade MSPPGS

Contextos

Groupo: Estudos Interdisciplinares de Género e Sexualidade > 2º Ciclo > Unidades Curriculares Obrigatórias

ECTS

6.0 (para cálculo da média)

Objectivos

OA1. Conhecer e compreender os processos pelos quais os movimentos sociais e a política têm como alvo as normas e as práticas de género e sexualidade, bem como as múltiplas formas como a mobilização e a política são moldadas pelo género e pela sexualidade, bem como pela raça, etnia e status socioeconómico. OA2. Conhecer e discutir criticamente alguns estudos de caso relacionados com os temas do curso. OA3. Compreender as articulações interseccionais dos estudos de género com outras áreas do conhecimento. OA4. Adquirir as competências necessárias para ler textos complexos que discutem género, sexualidade, movimentos sociais e política e para comunicar e argumentar com precisão por escrito e oralmente.

Programa

CP1.1 Localizar género e sexualidade nas práticas e políticas dos movimentos sociais. CP1.2 Mulheres, feminismos e movimentos pela justiça de género. CP2.1 Ativismos grassroots no contexto global: organizações de profissionais do sexo. CP2.2 Tráfico, contra-tráfico e feminismos contemporâneos. CP2.3 Abordagens feministas transnacionais: género e politica no Médio Oriente e Norte de África. CP2.4 Género, sexualidade e violência na Palestina/Israel. CP3.1 Corpos em aliança e interseccionalidade - levantes feministas e coletivos queer. CP3.2 Contra-homonormatividades. CP3.3 Femonacionalismo and homonacionalismo. CP3.4 Repensar os movimentos pelo comum no capitaloceno.

Método de Avaliação

A avaliação é ao longo do semestre e é ponderada da seguinte forma: 1) Apresentação oral de textos selecionados: 30% Um grupo de estudantes apresentam oralmente um texto selecionado a partir da lista de referências. 2) Trabalho Final: 60% Ensaio escrito individual sobre um dos temas do programa da disciplina com no máximo 20,000 caracteres incluindo espaços. 3) Participação ativa nas aulas: 10% Participação ativa nos debates e nas discussões e presença nas aulas. Os critérios de avaliação dos momentos de avaliação ao longo do semestre e do trabalho final serão: qualidade da apresentação dos argumentos e das propostas conceptuais e metodológicas, reflexividade crítica e qualidade da forma. É exigida nota mínima de 9,5 valores em todos os momentos de avaliação. Estudantes devem estar presentes pelo menos em 70% das aulas, tendo em conta o regime de avaliação ao longo do semestre. Em caso de insucesso ou do não cumprimento dos requisitos referidos, os discentes podem recorrer ao exame final. A avaliação por exame corresponderá à entrega de um trabalho individual (100%). O enunciado do trabalho será disponibilizado no Moodle uma semana antes da data de entrega. Para aprovação em exame final, a nota mínima é de 9,5 valores.

Carga Horária

Carga Horária de Contacto -

Trabalho Autónomo - 125.0

Carga Total -

Bibliografia

Principal

  • - Abu-Lughod, L. (2013) Do Muslim Women Need Saving? Cambridge and London: Harvard University Press. - Arruzza, C., Bhattacharya, T., Fraser, N. (2019) Feminism for the 99%: A Manifesto. London: Verso. - Clemente, M. (2023) Feminism and Counter-Trafficking: Exploring the Transformative Potential of Contemporary Feminism in Portugal. Social & Legal Studies, 32(3), 420-440. - Daniele, G. (2014) Women, Reconciliation and the Israeli-Palestinian Conflict: The Road Not Yet Taken. London and New York: Routledge. - Lopes, A. (2006) Trabalhadores do sexo uni-vos! Organização laboral na indústria do sexo. Publicações Dom Quixote. - Oliveira, J.M. (2023) Uprisings: A Meditation on Feminist Strategies for Enacting the Common. In: Santos, A.C. (eds) LGBTQ+ Intimacies in Southern Europe. Citizenship, Gender and Diversity. London: Palgrave Macmillan. - Puar, J. (2013) Rethinking Homonationalism. International Journal of Middle East Studies, 45(2), 336–339.:

Secundária

  • - Al-Ali, N. (2012) Gendering the Arab Spring, Middle East Journal of Culture and Communication, 5: 26-31. - Butler, Judith (2015) Notes toward a performative theory of assembly. Cambridge, MA: Harvard University Press. - Cockburn, C. (1998) The Space Between Us. London and New York: Zed Books. ch. 2, pp. 46-75. - Della Porta, D. (2006) Social Movements, Political Violence and the State. Cambridge University Press. - Doezema, J. (2010) Sex Slaves and Discourse Masters: The Construction of Trafficking. Zed Books. - Farris, Sara (2017) In the name of women’s rights: The rise of femonationalism, Durham, NC: Duke University Press. – Introduction. - Grant, Ruby & Nash, Meredith (2020) Homonormativity or queer disidentification? Rural Australian bisexual women's identity politics. Sexualities, 23 , 592-608. - Haraway, Donna J. (2016) Tentacular thinking: Anthropocene, capitalocene, chthulucene. e-flux, 75: https://www.e-flux.com/journal/75/67125/tentacular-thinking-anthropocene-capitalocene-chthulucene/ - Lasio, Diego, Oliveira, João Manuel and Serri, Francesco (2020) Queering kinship, overcoming heteronorms. Human Affairs, vol. 30 (1), pp. 27-37. - Quirk, J., Kenway, E. & Thibos, C. (Eds.) (2021) It’s time to get off the fence on sex workers’ rights. Beyond Trafficking and Slavery/openDemocracy. - Sharoni, S. (2012) Gender and Conflict Transformation in Israel/Palestine. Journal of International Women’s Studies, 13(4): 113-128. - Spivak, Gayatri Chakravorty (2010) “Can the Subaltern Speak?” revised edition, from the “History” chapter of Critique of Postcolonial Reason. In Rosalind C. Morris (ed.). Can The Subaltern Speak?: Reflections On The History Of An Idea. New York: Columbia University Press. (46-66). - Weldon, L. S., Lusvardi, A., Kelly-Thompson K., Forester S. (2023) Feminist waves, global activism, and gender violence regimes: Genealogy and impact of a global wave. Women’s Studies International Forum, 99. - Yuval-Davis, N. (1997) Gender & Nation (Los Angeles and London: Sage) ch. 1, pp. 1-25.:

Disciplinas de Execução

2024/2025 - 1º Semestre