Currículo

Negociação e Mediação de Conflitos 01689

Contextos

Groupo: Psicologia das Relações Interculturais - 2020 > 2º Ciclo > Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias

ECTS

6.0 (para cálculo da média)

Objectivos

OA1. Definir os conceitos de negociação, mediação de conflitos e conflito intercultural. OA2. Descrever o impacto dos processos cognitivos, afetivos e motivacionais na negociação e mediação interculturais. OA3. Desenvolver competências interculturais, nomeadamente atitudes, valores, crenças, empatia, etnorelativismo e comportamentos de comunicação culturalmente sensíveis, relevantes para a negociação e mediação de conflitos interculturais. OA4. Aplicar os conhecimentos sobre negociação e mediação de conflitos interculturais à gestão e resolução de conflitos interculturais concretos. OA5. Analisar e reportar os resultados de uma negociação através de uma análise sistemática de uma negociação utilizando quadros teóricos relevantes e baseados em evidências. LO6. Refletir criticamente sobre a literatura da psicologia social e cultural sobre negociação intercultural e mediação de conflitos, identificando limitações e questões de investigação em aberto.

Programa

PC.1 Introdução à negociação, mediação e conflitos interculturais 1.1 Definições: negociação, mediação e conflito intercultural 1.2 Os fundamentos do conflito intercultural: identidade social, ameaças, escalada do conflito, resolução de conflitos e conflitos intratáveis 1.3 Os fundamentos da negociação: interesses, objetivos, comunicação, BATNA, ZOPA, negociação distributiva e integrativa PC.2 Processos básicos e sociais em negociações interculturais 2.1 Cognição, preconceitos e cultura nas negociações interculturais 2.2 Emoções nas negociações interculturais 2.3 Motivação nas negociações interculturais 2.4 Competências interculturais nas negociações interculturais 2.5 Comunicação em negociações interculturais PC.3 Negociação em contexto 3.1 Intervenções de terceiros 3.2 Justiça e negociação intercultural 3.3 Cooperação em dilemas sociais: uma perspetiva intercultural

Método de Avaliação

O/as aluno/as podem concluir a UC através de 1) avaliação ao longo do semestre ou 2) avaliação por exame. 1. A avaliação ao longo do semestre inclui: 1.1) leitura individual de 10 artigos-chave indicados pelo docente acompanhada de publicação de um breve comentário de análise crítica, no Moodle (10%); 1.2) em grupo, relatório de análise e discussão do exercício de negociação realizado em aula (30%); 1.3) ensaio escrito, individual, de análise reflexiva e teoricamente fundamentada sobre as competências e os conhecimentos que o/a aluno/a desenvolveu na unidade curricular, em particular no âmbito do exercício de negociação realizado em aula (30%). 1.4) teste escrito, individual, a realizar no período de exames (30%). São aprovados o/as aluno/as com presença em, pelo menos, 80% das aulas (10 em 12), que tenham nota mínima em cada elemento de avaliação de, pelo menos, 8.5 valores e média final igual ou superior a 9.5 valores. 2. A avaliação por exame realiza-se por exame individual escrito (100%).

Carga Horária

Carga Horária de Contacto -

Trabalho Autónomo - 125.0

Carga Total -

Bibliografia

Principal

  • Fisher, R. & Ury, W. (2007). Getting to yes: Negotiating an agreement without giving in. London: Random House. (PS.142 FIS*Get,1) Gelfand, M. J., & Brett, J. M. (2004). The Handbook of Negotiation and Culture. Stanford, USA: Stanford University Press. (PS.142 Han) Olekalns, M., & Adair, W.L. (2013) (Eds.). Handbook of Research on Negotiation. Cheltenham, UK: Edward Elgar. (PS.142 Han,1):

Secundária

  • Adair, W. L., & Brett, J. M. (2004). Culture and negotiation processes. In M. J. Gelfand & J. M. Brett (Eds.), The Handbook of Negotiation and Culture (pp. 158-176). Stanford, USA: Stanford University Press. Allison, S. T., & Messick, D. M. (1990). Social decision heuristics in the use of shared resources. Journal of Behavioral Decision Making, 3(3), 195-204. https://doi.org/10.1002/bdm.3960030304 Ang, S., Van Dyne, L., & Koh, C. (2006). Personality correlates of the four-factor model of cultural intelligence. Group & Organization Management, 31(1), 100-123. https://doi.org/10.1177/1059601105275267 Ang, S., Van Dyne, L., Koh, C., Ng, K. Y., Templer, K. J., Tay, C., & Chandrasekar, N. A. (2007). Cultural intelligence: Its measurement and effects on cultural judgment and decision making, cultural adaptation and task performance. Management and Organization Review, 3(3), 335-371. https://doi.org/10.1111/j.1740-8784.2007.00082.x Bar-Tal, D. (2007). Sociopsychological foundations of intractable conflicts. American Behavioral Scientist, 50(11), 1430-1453. https://doi.org/10.1177/0002764207302462 Brett, J., & Kopelman, S. (2004). Cross-Cultural Perspectives on Cooperation in Social Dilemmas. In M. J. Gelfand & J. M. Brett (Eds.), The Handbook of Negotiation and Culture (pp. 395-414). Stanford, USA: Stanford University Press. De Dreu, C. K., Evers, A., Beersma, B., Kluwer, E. S., & Nauta, A. (2001). A theory‐based measure of conflict management strategies in the workplace. Journal of Organizational Behavior, 22(6), 645-668. https://doi.org/10.1002/job.107 De Dreu, C. K., Weingart, L. R., & Kwon, S. (2000). Influence of social motives on integrative negotiation: A meta-analytic review and test of two theories. Journal of Personality and Social Psychology, 78(5), 889-905. https://doi.org/10.1037/0022-3514.78.5.889 Deutsch, M. (1994). Constructive conflict resolution: Principles, training, and research. Journal of Social Issues, 50(1), 13-32. https://doi.org/10.1111/j.1540-4560.1994.tb02394.x Deutsch, M., & Krauss, R. M. (1962). Studies of interpersonal bargaining. Journal of Conflict Resolution, 6(1), 52-76. https://doi.org/10.1177/002200276200600105 Imai, L., & Gelfand, M. J. (2010). The culturally intelligent negotiator: The impact of cultural intelligence (CQ) on negotiation sequences and outcomes. Organizational Behavior and Human Decision Processes, 112(2), 83-98. https://doi.org/10.1016/j.obhdp.2010.02.001 Markus, H. R., & Kitayama, S. (1991). Culture and the self: Implications for cognition, emotion, and motivation. Psychological Review, 98(2), 224-253. https://doi.org/10.1037/0033-295X.98.2.224 Morris, M. W., & Gelfand, M. J. (2004). Cultural differences and cognitive dynamics: Expanding the cognitive perspective on negotiation. In M. J. Gelfand & J. M. Brett (Eds.), The Handbook of Negotiation and Culture (pp. 45-72). Stanford, USA: Stanford University Press. Rhoades, J. A., & Carnevale, P. J. (1999). The behavioral context of strategic choice in negotiation: A test of the dual concern model. Journal of Applied Social Psychology, 29(9), 1777-1802. https://doi.org/10.1111/j.1559-1816.1999.tb00152.x Salacuse, J. W. (1998). Ten ways that culture affects negotiating style: Some survey results. Negotiation Journal, 14(3), 221-240. https://doi.org/10.1111/j.1571-9979.1998.tb00162.x Siedel, G. (2014). Successful negotiation: Essential strategies and skills. [video file]. Retrieved from: https://www.coursera.org/learn/negotiation-skills Singelis, T. M. (1994). The measurement of independent and interdependent self-construals. Personality and Social Psychology Bulletin, 20(5), 580-591. https://doi.org/10.1177/0146167294205014 Thompson, L. L., Peterson, E., & Brodt, S. E. (1996). Team negotiation: An examination of integrative and distributive bargaining. Journal of Personality and Social Psychology, 70(1), 66-78. https://doi.org/10.1037/0022-3514.70.1.66 Weingart, L. R., & Olekalns, M. (2004). Communication processes in negotiation: Frequencies, sequences, and phases. In M. J. Gelfand & J. M. Brett (Eds.), The Handbook of Negotiation and Culture (pp. 143-157). Stanford, USA: Stanford University Press. Weingart, L. R., Olekalns, M., & Smith, P. L. (2004). Quantitative coding of negotiation behavior. International Negotiation, 9(3), 441-456. https://doi.org/10.1163/1571806042402990:

Disciplinas de Execução

2025/2026 - 2º Semestre

2020/2021 - 2º Semestre

2021/2022 - 2º Semestre

2022/2023 - 2º Semestre

2023/2024 - 2º Semestre

2024/2025 - 2º Semestre