Currículo

Sistemas de Relações Industriais Comparados 00015

Contextos

ECTS

6.0 (para cálculo da média)

Objectivos

Desenvolver conhecimentos básicos e a capacidade de aplicar os conceitos e modelos teóricos à análise comparativa no campo das relações industriais; Desenvolver conhecimento básico da diversidade dos sistemas de relações industriais e das suas evoluções através investigação de fontes secundárias.

Programa

1. Objeto e conceitos do estudo comparado dos sistemas de relações industriais 2. Dimensões e indicadores de comparação dos sistemas de relações industriais 3. Modelos ?paradigmáticos? de relações industriais: Europa e América do Norte, Japão 4. Relações industriais ?emergentes?: Europa de Leste, Ásia, América do Sul, África 5. A globalização e a problemática da convergência/divergência na evolução dos sistemas de relações industriais 6. Fatores de mudança nos sistemas de relações industriais europeus e desafios à regulação das relações de emprego: a globalização e as empresas multinacionais, a integração europeia, a ideologia e políticas neoliberais, mudanças tecnológicas e organizativas na produção, a gestão de recursos humanos e formas ?atípicas? de contratação, crises económicas, adaptações económicas e organizativas em resposta à crise ambiental, impactos da pandemia 7. Casos europeus de sistemas de relações industriais: Reino Unido, Alemanha, Suécia, França, Portugal

Método de Avaliação

A lecionação e discussão em aula e leitura teórica autónoma conduzem a um trabalho final de investigação comparada sobre um conjunto de países. | A avaliação contínua pressupõe a frequência regular das aulas e basea-se na realização de um trabalho final individual de síntese a partir de leituras relevantes da bibliografia da UC e de pesquisa autónoma. O trabalho final tem como objetivo a comparação dos modelos de relações industriais de 3 países selecionados e consiste da apresentação e análise das características, a evolução e os problemas atuais dos sistemas de relações industriais em causa. Para cada país devem ser consultados e utilizados um mínimo de 3 artigos científicos ou capítulos de livro relevantes, bem como a informação publicada em outras fontes relevantes. O trabalho final consiste de 8-12 páginas e conta para 90% da nota final. A assiduidade e participação nas aulas conta para 10% da nota final. Alunos que não conseguem cumprir os requisitos da avaliação contínua ou que não conseguem obter aprovação em primeira época podem ser avaliados em segunda época com base num exame final. O exame final é compreensivo sobre os tópicos do programa da UC e implica conhecimento da bibliografia base e dos textos colocados na plataforma Moodle da UC.

Carga Horária

Bibliografia

Principal

• C Frege & J Kelly (eds). Comparative Employment Relations in the Global Economy (Routledge, 2013) Eurofound. Industrial relations: Developments 2015?2019, Challenges and prospects in the EU (Publications Office of the European Union, 2020) EC, D-G Employment, Social Affairs and Inclusion Industrial Relations in Europe 2012 (Luxembourg: Publications Offce of the European Union, 2013) C Crouch. Industrial Relations and European State Traditions (Clarendon, 1994) R Bean. Comparative Industrial Relations: An introduction to cross-national perspectives, 2nd ed (Routledge, 1994 and Thomson, 2004) L Baccaro & C Howell. Trajectories of Neoliberal Transformation: European Industrial Relations Since the 1970s (Cambridge University Press, 2017) J Barbash & K Barbash (eds). Theories and Concepts in Comparative Industrial Relations (University of South Carolina Press, 1989) R Adams (ed). Comparative Industrial Relations: Contemporary Research and Theory (Harper Collins Academic, 1991):

Secundária

• Jeremy Waddington (ed.), Restructuring Representation : The Merger Process And Trade Union Structural Development in Ten Countries (Peter Lang, 2004). Jeremy Waddington and Reiner Hoffmann (eds.), Trade Unions in Europe: Facing Challenges and Searching for Solutions (Brussels: ETUI, 2000). Joris Van Ruysseveldt & Jelle Visser (eds), Industrial Relations in Europe: Traditions and Transitions (London: Sage, 1996). M. Poole, Theories of Trade Unionism: A Sociology of Industrial Relations (Routlege and Kegan Paul, 1981). Craig Phelan (ed.), Trade Union Revitalisation: Trends and Prospects in 38 Nations (Oxford: Peter Lang, 2007). Richard Hyman and Anthony Ferner (eds), New Frontiers in European Industrial Relations (Oxford: Wiley-Blackwell, 1994). Richard Hyman, Understanding European Trade Unionism: Between Market, Class & Society (London: Sage, 2001). Anthony Ferner and Richard Hyman (eds) Changing Industrial Relations in Europe 2nd ed. (Oxford: Blackwell, 1998). European Commission, Directorate-General for Employment, Social Affairs and Inclusion, Industrial Relations in Europe 2010 (Luxembourg: Publications Offce of the European Union, 2011). Greg J. Bamber and Russell D. Lansbury and Nick Wailes (eds), International and Comparative Industrial Relations: Globalisation and the Developed Market Economies 4th Edition (London: Sage, 2004). Greg J. Bamber and Russell D. Lansbury and Nick Wailes (eds), International and Comparative Industrial Relations: Globalisation and Change, 5th Edition (London: Sage, 2011). H. A. Clegg, Trade Unionism under Collective Bargaining: A Theory Based on Comparisons of Six Countries (Blackwell, 1976).:

Disciplinas de Execução

2014/2015 - 2º Semestre

2015/2016 - 2º Semestre

2016/2017 - 2º Semestre

2017/2018 - 2º Semestre

2018/2019 - 2º Semestre

2019/2020 - 2º Semestre