Currículo

Relações de Trabalho e Sindicalismo 00011

Contextos

Groupo: Trabalho, Emprego e Sociedade > 2º Ciclo > Parte Escolar > Unidades Curriculares Obrigatórias

ECTS

6.0 (para cálculo da média)

Objectivos

Desenvolver um conhecimento introdutório do vasto campo, da literatura e das diversas abordagens das relações de trabalho e do emprego e do sindicalismo. Desenvolver capacidade de analisar problemas atuais das relações de trabalho e do sindicalismo.

Programa

1. Introdução e contextualização dos principais conceitos e teorias das relações de trabalho e do sindicalismo. 2. Diálogo social e democracia. 3. Democracia industrial: representação dos trabalhadores e negociação coletiva. 4. Da regulação fordista à desregulação neoliberal das relações de emprego. 5. Conflitos de trabalho, protesto e greves. 6. Os sindicatos e associações de empregadores como organizações burocráticas. 7. A crise e revitalização do sindicalismo. 8. Padrões de relações de trabalho e o modelo social europeu. 9. Relações de trabalho e sindicalismo em Portugal. 10. Novos atores sociais, novas formas de ação coletiva e o futuro das relações de trabalho.

Método de Avaliação

A avaliação ao longo do semestre é baseada em: 20% Assiduidade e participação nas aulas. 80% Trabalho escrito individual. Cada aluno/a pode escolher uma das seguintes opções para o trabalho: A) Um ensaio, sobre um ou mais temas do programa, baseado na análise de um mínimo de 8 artigos científicos de relevo publicados na última década em revistas da especialidade; B) Um dossier sobre a negociação de uma convenção coletiva de trabalho, de um conflito de trabalho, ou de uma campanha sindical recente, baseado na recolha de material empírico. Não há exame final.

Carga Horária

Carga Horária de Contacto -

Trabalho Autónomo - 129.0

Carga Total -

Bibliografia

Principal

  • Ebbinghaus, B., & Visser, J. (2000). Trade unions in Western Europe since 1945. Palgrave Macmillan. Freire, J., Rego, R., & Rodrigues, C. (2014). Sociologia do trabalho: Um aprofundamento. Afrontamento. Hyman, R. (2001). Understanding European trade unionism: Between market, class and society. Sage. Offe, C. (1988). Partidos políticos y nuevos movimientos sociales. Editorial Sistema. Olson, M. (2018). A lógica da ação coletiva: Bens públicos e teoria dos grupos. Editora Almedina. (Obra original publicada em 1965) Rego, R., & Costa, H. A. (Eds.). (2022). The representation of workers in the digital era: Organizing a heterogeneous workforce. Palgrave Macmillan. Tilly, C. (2004). Social movements, 1768–2004. Paradigm Publishers.:

Secundária

  • Barreto, J. M. T. (1991). A formação das centrais sindicais e do sindicalismo contemporâneo em Portugal (1968–1990) [Tese de doutoramento, Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa]. Repositório da Universidade de Lisboa. Crouch, C., & Streeck, W. (Eds.). (2006). The diversity of democracy: Corporatism, social order and political conflict. Edward Elgar Publishing. Dray, G. (Coord.). (2016). Livro verde sobre as relações laborais. Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social. Frege, C. M., & Kelly, J. E. (Eds.). (2013). Comparative employment relations in the global economy (1st ed.). Routledge. Gumbrell-McCormick, R., & Hyman, R. (2013). Trade unions in Western Europe. Oxford University Press. Lehndorff, S., Dribbusch, H., & Schulten, T. (Eds.). (2018). Rough waters: European trade unions in a time of crises. ETUI. Pires de Lima, M., Ferreira, A., Simões, J., & Vieira, J. (1992). A acção sindical e o desenvolvimento: Uma intervenção sociológica em Setúbal. Edições Salamandra. Rego, R. (Org.). (2023). Representatividade de organizações sindicais e de empregadores em Portugal: Resultados do Projeto REP. Sílabo. Rosa, M. T. S. (1997). Sindicalismo e movimento operário: Os metalúrgicos de Setúbal. Edições Afrontamento. Smelser, N. J., & Swedberg, R. (Eds.). (2005). The handbook of economic sociology (2.ª ed.). Princeton University Press. Stoleroff, A. (2016). The Portuguese labour movement and industrial democracy: From workplace revolution to a precarious quest for economic justice. Transfer: European Review of Labour and Research, 22(1), 101–119. Touraine, A., Wieviorka, M., & Dubet, F. (1984). Le mouvement ouvrier. Librairie Arthème Fayard. Wilkinson, A., Bacon, N., Redman, T., & Lepak, D. P. (Eds.). (2019). The SAGE handbook of human resource management (2ª ed.). SAGE Publications. Yon, K. (2016). A long-awaited homecoming: The labour movement in social movements studies. In O. Fillieule & G. Accornero (Eds.), Social movement studies in Europe: The state of the art (pp. 54–68). Berghahn. Outras fontes/Other sources a) Revistas da especialidade/Specialised journals British Journal of Industrial Relations Economic and Industrial Democracy Employee Relations European Journal of Industrial Relations Industrial Relations Journal of Industrial Relations Transfer – European Review of Labour and Research b) Websites COLABOR – Laboratório Colaborativo para o Trabalho, Emprego e Preteção Social - https://www.colabor.pt/ CPCS - Comissão Permanente de Concertação Social - https://ces.pt/concertacao-social/ DGERT - Direção Geral de Emprego e Relações de Trabalho do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social – https://www.dgert.gov.pt/ GEP - Gabinete de Estratégia e Planeamento do do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social - https://www.gep.mtsss.gov.pt/ Eurofound- Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho/European Foundation for the Improvement of Living and Working Conditions - https://www.eurofound.europa.eu/pt/home ETUI - Instituto Sindical Europeu/ European Trade Union Institute - https://www.etui.org/ OIT - Organização Internacional do Trabalho/ International Labour Organization - https://www.ilo.org/global/lang--en/index.htm:

Disciplinas de Execução

2024/2025 - 2º Semestre

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