Currículo

Sociedade da Informação e do Conhecimento 00842

Contextos

Groupo: Informática Aplicada às Organizações > Pós-Graduação de 2º Ciclo > Especialização > Sociedade da Informação e do Conhecimento

ECTS

6.0 (para cálculo da média)

Objectivos

Questões focais nos objetivos de aprendizagem (OA) incluem aquisição de conhecimentos nos seguintes âmbitos: OA1. Compreensão dos desafios colocados pelas redes digitais na sua complexidade técnica, política e social. OA2. Identificação dos impactos dos meios tecnológicos nas divisões digitais e exercício pleno da cidadania. OA3. Pensamento crítico sobre a relação entre política, ética e o valor da informação; OA4. Apreensão da abordagem da informação e conhecimento como fenómenos económicos e organizacionais; OA5. Compreensão da estrutura institucional da gestão da informação e do conhecimento; OA6. Entendimento sobre o papel dos profissionais da informação. OA7. Identificação dos impactos e processos de mudança no Estado e na administração pública associados à transformação digital.

Programa

A unidade curricular está estruturada em doze sessões relacionados com temas específicos ou conteúdos programáticos (CP) da UC Sociedade da Informação e do Conhecimento e que podemos dividir em 3 partes: Parte 1 - Transformação digital e mudança social CP1. Teorias da Sociedade da Informação e do Conhecimento; CP2. O fosso digital numa perspetiva nacional, europeia e global; CP3. A era dos dados: Big data, internet das coisas e desafios éticos; Parte 2 - Tecnologias da Informação e Comunicação, processos políticos e cidadania CP4. TIC, democracia e cidadania; CP5. Modelos de governação e governança eletrónica numa perspetiva comparada; Parte 3 - A transformação digital no Estado e na administração pública CP6. As Tecnologias da Informação e Comunicação na administração pública; CP7. Informação, território e smart cities; CP8. Tecnologias digitais, Educação, Mercado de Trabalho e ?Gamificação? nas organizações; CP9. Informação e saúde; CP10. Estado, Vigilância e Cibersegurança.

Método de Avaliação

Nas modalidades de avaliação temos as seguintes alternativas: 1) Avaliação Contínua: - Trabalho individual que consta da recensão crítica (50%) de um texto; - Trabalho escrito, individual ou em grupo, acompanhado de uma apresentação em aula (40%). O trabalho final tem de ser entregue no fim do semestre nas épocas definidas para o efeito nas normas da instituição. A capacidade de pesquisa, originalidade e a inovação irão pesar na avaliação. O tempo de trabalho é estimado em cerca de 20 horas de pesquisa bibliográfica e/ou de campo; - Participação/assiduidade (10%). A avaliação contínua exige uma assiduidade mínima, não podendo esta ser inferior a 2/3 das aulas efetivamente lecionadas. A média ponderada das notas dos elementos de avaliação sendo maior ou igual a 10 valores, dispensará o aluno de exame final. 2) Os estudantes que não optem pela avaliação contínua ou que nele não tenham aproveitamento, podem recorrer ao exame final (100% da nota) nas épocas previstas para o efeito.

Carga Horária

Carga Horária de Contacto -

Trabalho Autónomo - 125.0

Carga Total -

Bibliografia

Principal

  • Yera, A., Arbelaitz, O., Jauregui, O., & Muguerza, J. (2020). Characterization of e-Government adoption in Europe. PloS one, 15(4), e0231585. Webster, F. (2014). Theories of the information society. Londres, Routledge. Van Dijk, J. (2020). The digital divide. John Wiley & Sons. Cardoso, G., da Costa, A. F., Coelho, A. R., & Pereira, A. (2015). A sociedade em rede em Portugal: uma década de transição. Coimbra: Almedina. Castells, M.; Cardoso, G. (2005) A Sociedade em Rede: do Conhecimento à Acção Política, Lisboa, INCM. Cardoso, G., & Lapa, T. (2006). ?Alt-Tab?: From ICTs to organisational innovation in Portugal. In E-government in Europe (pp. 180-198). Routledge.:

Secundária

  • Wessel, R. A. (2019). Cybersecurity in the European Union: Resilience through regulation. In The Routledge Handbook of European Security Law and Policy (pp. 283-300). Routledge. Nunes, P. (2012). A definição de uma estratégia nacional de cibersegurança. Nação e defesa, 133(5), 113-127. Granja, R. (2021). As implicações invisibilizadas do tecno-otimismo da vigilância eletrónica em Portugal. Comunicação e sociedade, (40), 247-247. Correia, P. M. A. R., da Silva Santos, S. I., & de Faria Bilhim, J. A. (2017). Proposta de modelo explicativo das perceções sobre gestão e políticas públicas em matéria de cibersegurança e cibercrime. Sociologia: Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 33. Caldas, A., & Freire, V. (2013). Cibersegurança: das preocupações à ação. Instituto da Defesa Nacional. 10. Estado, Vigilância e Cibersegurança. Ribeiro, J. M. (2019). Saúde Digital: um sistema de saúde para o século XXI. Fundação Francisco Manuel dos Santos. Mair, F. S., May, C., Finch, T., Murray, E., Anderson, G., Sullivan, F., ... & Epstein, O. (2007). Understanding the implementation and integration of e-health services. Journal of telemedicine and telecare, 13(1_suppl), 36-37. Celuppi, I. C., Lima, G. D. S., Rossi, E., Wazlawick, R. S., & Dalmarco, E. M. (2021). Uma análise sobre o desenvolvimento de tecnologias digitais em saúde para o enfrentamento da COVID-19 no Brasil e no mundo. Cadernos de Saúde Pública, 37. Bol, N., Helberger, N., & Weert, J. C. (2018). Differences in mobile health app use: a source of new digital inequalities?. The Information Society, 34(3), 183-193. 9. Informação e saúde Stoera, S. R., & Magalhães, A. M. (2004). Education, knowledge and the network society. Globalisation, Societies and Education, 2(3), 319-335. Meira, M. (2019). A difícil relação entre burocracia eletrónica e democracia na administração educativa em Portugal. Educação & Sociedade, 40. Means, A. J. (2019). Education for a post-work future: Automation, precarity, and stagnation. In Education and Technological Unemployment (pp. 245-262). Springer, Singapore. da Silva, L. V. (2020). Tecnologias digitais de informação e comunicação na educação: três perspectivas possíveis. Revista de Estudos Universitários-REU, 46(1), 143-159. Coutinho, C. P., & Lisbôa, E. S. (2011). Sociedade da informação, do conhecimento e da aprendizagem: desafios para educação no século XXI. Revista de Educação, Vol. XVIII, nº 1, 5 - 22 Contreras-Espinosa, R. S., & Blanco-M, A. (2021). A Literature Review of E-government Services with Gamification Elements. International Journal of Public Administration, 1-17. 8. Tecnologias digitais, Educação, Mercado de Trabalho e ?Gamificação? nas organizações Matos, A., Pinto, B., Barros, F., Martins, S., Martins, J., & Au-Yong-Oliveira, M. (2019, April). Smart cities and smart tourism: What future do they bring?. In World conference on information systems and technologies (pp. 358-370). Springer, Cham. Luque-Ayala, A., & Neves Maia, F. (2019). Digital territories: Google maps as a political technique in the re-making of urban informality. Environment and Planning D: Society and space, 37(3), 449-467. Kolotouchkina, O., Barroso, C. L., & Sánchez, J. L. M. (2022). Smart cities, the digital divide, and people with disabilities. Cities, 123, 103613. Alves, M. A., Dias, R. C., & Seixas, P. C. (2019). Smart Cities no Brasil e em Portugal: o estado da arte. urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana, 11. 7. Informação, território e smart cities Ramos, C. M. (2021). Transformação digital: Efeitos na educação, comércio e sustentabilidade ambiental. Revista Ibérica de Sistemas e Tecnologias de Informação, (44), 1-4. Homburg, V. (2008). Understanding e-government: Information systems in public administration. Routledge. de Barros Júnior, J. M., Santa Rita, L. P., & Vieira da Silva, W. (2022). Transformação Digital na Administração Pública Brasileira: Uma Revisão Sistemática de Literatura. Revista FSA, 19(5). Alves, D. R., & Stoffel, A. C. A. (2022). O digital como prioridade da Comissão Europeia: Breve análise sobre a transformação digital no âmbito da União Europeia. 6. As Tecnologias da Informação e Comunicação na administração pública Tomura, N., Uehara, S., Kaneta, K., Hara, R., Sasaki, R., Tsuchida, M., ... & Yamashita, M. (2021). Construction of The E-Government: Case Study of Japan and Estonia. International Journal for Applied Information Management, 1(3), 145-151. Nishimura, A. Z. D. F. C., Au-Yong-Oliveira, M., & Walter, C. E. (2021). Uma avaliação do Governo Eletrónico em Portugal sob a Ótica dos Utilizadores. Revista Ibérica de Sistemas e Tecnologias de Informação, E41, 585-603 European eGovernment Benchmark (2020). European eGovernment Benchmark 2020. Comissão Europeia. Dias, R. C., & Gomes, M. A. S. (2021). Do Governo Eletrónico à Governança Digital: Modelos e Estratégias de Governo Transformacional. Public Sciences & Policies, 7(1), 93-117. Castells, M.; Himanen, P. (2007) A Sociedade da Informação e o Estado-Providência. O Modelo Finlandês, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian. 5. Modelos de governação e governança eletrónica numa perspetiva comparada; Twizeyimana, J. D., & Andersson, A. (2019). The public value of E-Government. A literature review. Government information quarterly, 36(2), 167-178. Montargil, F. (2008). O desenvolvimento da democracia electrónica em Portugal. O desenvolvimento da democracia electrónica em Portugal. Hassan, R. (2004). Media, politics and the network society. McGraw-Hill Education (UK). Bang, H., & Esmark, A. (2009). Good governance in network society: Reconfiguring the political from politics to policy. Administrative Theory & Praxis, 31(1), 7-37. 4. TIC, democracia e cidadania; Kitchin, R. (2014). The data revolution: Big data, open data, data infrastructures and their consequences. Sage. Dias, G. A., & Vieira, A. A. N. (2013). Big data: questões éticas e legais emergentes. Ciência da Informação, 42(2). de Mendonça, C. M. C., & de Andrade, A. M. V. (2019). Uso da IoT, Big Data e Inteligência Artificial nas capacidades dinâmicas: um estudo comparativo entre cidades do Brasil e de Portugal. Informação & Sociedade: Estudos, 29(4), 37-60. Connected Living. (2014). Understanding the Internet of Things (Io). GSM Association. 3. A era dos dados: Big data, internet das coisas e desafios éticos Silva, P., Matos, A. D., & Martinez-Pecino, R. (2021). O papel da família na utilização da Internet por portugueses de 50 e mais anos. Análise Social, 56(2 (239), 322-341. Litchfield, I., Shukla, D., & Greenfield, S. (2021). Impact of COVID-19 on the digital divide: a rapid review. BMJ open, 11(10), e053440. Lapa, T., & Vieira, J. (2019). Divisões digitais em Portugal e na Europa: Portugal ainda à procura do comboio europeu?. Sociologia Online, (21), 62-82. 2. O fosso digital numa perspetiva nacional, europeia e global Touraine, A. (2018). Post-Industrial Classes. In Rethinking the Subject (pp. 181-192). Routledge. Masuda, Y. (1981). The information society as post-industrial society. World Future Society. Martin, W. J. (2017). The global information society. Taylor & Francis. Castells, Manuel (2004)."Informationalism, Networks, and the Network Society: A Theoretical Blueprint" in CASTELLS, Manuel, The Network Society,London, Edward Elgar. Buckland, M. (2017). Information and society. MIT Press. Benkler, Y. (2008). The wealth of networks. Yale University Press. Bell, D. (1973). The Coming of Post-Industrial Society: A Venture in Social Forecasting. Nova Iorque, Basic Books. 1. Teorias da Sociedade da Informação e do Conhecimento:

Disciplinas de Execução

2012/2013 - 1º Semestre

2013/2014 - 1º Semestre

2014/2015 - 1º Semestre

2015/2016 - 1º Semestre

2016/2017 - 1º Semestre

2017/2018 - 1º Semestre

2018/2019 - 1º Semestre

2019/2020 - 1º Semestre

2020/2021 - 1º Semestre

2021/2022 - 1º Semestre

2022/2023 - 1º Semestre

2023/2024 - 1º Semestre

2024/2025 - 1º Semestre