Ficha Unidade Curricular (FUC)

Informação Geral / General Information


Código :
00153
Acrónimo :
00153
Ciclo :
2.º ciclo
Línguas de Ensino :
Português (pt)
Língua(s) amigável(eis) :
-

Carga Horária / Course Load


Semestre :
1
Créditos ECTS :
6.0
Aula Teórica (T) :
0.0h/sem
Aula Teórico-Prática (TP) :
24.0h/sem
Aula Prática e Laboratorial (PL) :
12.0h/sem
Trabalho de Campo (TC) :
0.0h/sem
Seminario (S) :
0.0h/sem
Estágio (E) :
0.0h/sem
Orientação Tutorial (OT) :
1.0h/sem
Outras (O) :
0.0h/sem
Horas de Contacto :
37.0h/sem
Trabalho Autónomo :
113.0
Horas de Trabalho Total :
150.0h/sem

Área científica / Scientific area


Psicologia

Departamento / Department


Departamento de Psicologia Social e das Organizações

Ano letivo / Execution Year


2020/2021

Pré-requisitos / Pre-Requisites


Não tem

Objetivos Gerais / Objectives


Com esta UC pretende-se fornecer os quadros teóricos da Psicologia Social e da Psicologia da Saúde que têm sido utilizados na compreensão, previsão e mudança de comportamentos de saúde. É dada relevância às principais abordagens na prevenção da saúde com enfoque a nível individual: modelos deliberativos e modelos automáticos de mudança comportamental ao nível da saúde. Esta UC visa ainda fornecer conhecimentos e competências para a aplicação de métodos de modificação dos determinantes individuais de comportamentos de saúde.

Objetivos de Aprendizagem e a sua compatibilidade com o método de ensino (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes) / Learning outcomes


O/a aluno/a que complete com sucesso esta UC será capaz de: OA1 -Identificar e descrever os determinantes sociocognitivos de comportamentos de saúde e aplicá-los em contextos de educação e promoção da saúde; OA2 - Distinguir os modelos deliberativos clássicos, por estádios e de auto-regulação OA3 - Distinguir processos automáticos de processos controlados no contexto de saúde OA4 - Identificar e explicar a ocorrência de processos automáticos em diferentes modalidades: hábitos, enviesamentos cognitivos e seus determinantes OA5 - Elaborar um modelo etiológico centrado em determinantes psicossociais de um problema de saúde; OA6 - Identificar, elaborar e implementar métodos e estratégias de intervenção de nível individual para promoção da saúde

Conteúdos Programáticos / Syllabus


CP1-Introdução à Psicologia Social da Saúde 1. Do modelo biomédico a uma perspectiva biopsicossocial 2. Determinantes psicossociais dos comportamentos de saúde 3. Para que servem as teorias? CP2-Modelos deliberativos sobre previsão de comportamentos de saúde: 1. Modelos clássicos 2. Modelos de iniciação comportamental e de auto-regulação 3. Modelos por estádios 4. Limites dos modelos deliberativos e novas perspectivas. CP3 - Aspetos não deliberados / automáticos dos comportamentos em contexto de saúde: 1. Distinção entre processos automáticos e controlados 2. Efeitos automáticos em contextos de saúde: hábitos, enviesamentos cognitivos e seus determinantes. CP4-Métodos e estratégias de intervenção de nível individual: 1. Métodos e estratégias de intervenção sobre determinantes sociocognitivos dos comportamentos de saúde 2. Métodos de intervenção sobre aspetos automáticos do comportamento individual: intervenções contextuais e cognitivas.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da UC / Evidence that the curricular units content dovetails with the specified learning outcomes


A correspondência entre objetivos (O) e Pontos do Programa (P) é a seguinte: O1- P1 e P2 O2 - P3 O3 e O4- P4 O5 - P5

Avaliação / Assessment


Em regime de avaliação contínua, o/as aluno/as deverão realizar: 1. Elaboração escrita de relatório (em grupo) (25%); 2. Apresentação oral (em grupo) (10%) e elaboração escrita das Fichas Técnicas sobre Métodos de Intervenção (20%); 3. Frequência no final do semestre (45%). Ficam aprovados o/as aluno/as que tiverem em todas as avaliações notas superiores a 9.5 valores. O/as aluno/as que não estiverem neste regime ou que reprovem, poderão ser avaliados por exame final.

Metodologias de Ensino / Teaching methodologies


A UC está estruturada em aulas com componentes teóricas e práticas (TP) e em práticas laboratoriais (PL). Nas componentes teóricas das TP, são apresentados os conceitos básicos e as teorias de referência. Nas componentes práticas das TP, são realizados exercícios de grupo sobre a aplicação dos quadros teóricos a problemas de saúde. O treino das competências envolvidas na aplicação dos métodos de intervenção será realizado em pequenos grupos nas práticas laboratoriais.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino e avaliação com os objetivos de aprendizagem da UC / Evidence that the teaching and assessment methodologies are appropriate for the learning outcomes


Os alunos são encorajados a realizar esta UC em regime de avaliação periódica, uma vez que se considera que os vários elementos de avaliação nela contidos possibilitam medir se os OAs foram alcançados com sucesso pelos alunos. As metodologias de ensino e os processos de ensino-aprendizagem estão alinhados com as metodologias de avaliação e ambas com os objetivos de aprendizagem (OA), de acordo com as relações descritas abaixo (e que seguem a sequência Objetivo de aprendizagem - Método de ensino-aprendizagem - Método de avaliação). 1. Objetivos de Conhecimentos - Exposição oral - Trabalho ou exame. 2. Objetivos de desenvolvimento de aptidões e competências) -Práticas Laboratoriais exercícios práticos - Trabalho de grupo. 3. Objetivos de aplicação de conhecimentos - Exposição oral, exercícios práticos - Frequência ou Exame/Trabalho de grupo.

Observações / Observations


-

Bibliografia Principal / Main Bibliography


Wood, W., & Runger, D. (2016). Psychology of Habit. Annual Review of Psychology, 67, 11.1-11.26. Wiers, R.W., Houben, K., Roefs, A., de Jong, P., Hofmann, W., & Alan W. Stacy, A. W.(2010) Implicit cognition in Health psychology: Why Common Sense Goes Out the Window. In B. Gawronski & B. K. Payne (Eds.), Handbook of Implicit Social Cognition: Measurement, Theory, and Applications (pp. 463-488). New York: The Guilford Press. Ogden, J (2000) . Psicologia da Saúde (2ª edição). Lisboa: Climepsi. Lima, M.L., Bernardes, S. F, & Marques, S. (2014, Eds.). Psicologia Social da saúde: Investigação e Intervenção em Portugal (Vol.1). Lisboa: Sílabo. Conner, M., & Norman P. M. (2005). Predicting health behaviour: Research and practice with social cognition models (2nd Edition). Maidenhead: Open University Press.

Bibliografia Secundária / Secondary Bibliography


Webb, T. L., & Sheeran, P. (2006). Does changing behavioral intentions engender behavior change? A meta-analysis of the experimental evidence. Psychological Bulletin, 132, 249-268. Vohs, K. D., & Baumeister, R. F. (Eds.). (2016). Handbook of self-regulation: Research, theory, and applications. Guilford Publications. van Beurden, S. B., Greaves, C. J., Smith, J. R., & Abraham, C. (2016). Techniques for modifying impulsive processes associated with unhealthy eating: A systematic review. Health Psychology, 35(8), 793. Vinagre, M.G., & Lima, M.L. (1998). Os acidentes infantis: factores socio-cognitivos do comportamento de prevenção dos pais face ao risco de intoxicação da criança no espaço doméstico. Análise Psicológica, XVI, 41-48. Taylor, S. E. (2011). Health psychology (8th ed.). New York: McGraw Hill. Stroebe, W., & Stroebe, M.S. (1995). Psicologia Social e Saúde. Lisboa: Instituto Piaget. Papies, E. K., & Barsalou, L. W. (2015). Grounding desire and motivated behavior: A theoretical framework and review of empirical evidence. In W. Hofmann & L. F. Nordgren (Eds.), The psychology of desire (pp. 36-60) New York: The Guilford Press Papies, E. K., & Aarts, H. (2017). Automatic self-regulation: From habit to goal pursuit. In K. Vohs & R. Baumeister (Eds.), Handbook of self-regulation: Research, theory, and applications, 3rd ed. (pp. 203-222). New York: The Guilford Press. Papies, E. K. (2017). Situating interventions to bridge the intention-behaviour gap: A framework for recruiting nonconscious processes for behaviour change. Social and Personality Psychology Compass, 11, e12323. Papies, E. K. (2016). Health goal priming as a situated intervention tool: how to benefit from nonconscious motivational routes to health behaviour. Health Psychology Review, 10, 408-424. Stroebe, W. (2011). Social psychology and health (3rd ed.). Maidenhead, UK: Open University Press. Michie, S. F., West, R., Campbell, R., Brown, J., & Gainforth, H. (2014). ABC of behaviour change theories. Silverback Publishing. Langer, E. (1990). Mindfulness. Cambridge, MA: Perseus Books. Lally, P., & Gardner, B. (2013). Promoting habit formation. Health Psychology Review, 7(sup1), S137-S158. Jones, A., Hardman, C. A., Lawrence, N., & Field, M. (2017). Cognitive training as a potential treatment for overweight and obesity: A critical review of the evidence. Appetite, 124, 50-67. Moors, A., & De Houwer, J. (2007). What is automaticity? An analysis of its component features and their interrelations. In J. A. Bargh (Ed.), Social psychology and the unconscious: The automaticity of higher mental processes (pp. 11-50). New York: Psychology Press. Hofmann, W., Schmeichel, B. J., & Baddeley, A. D. (2012). Executive functions and self-regulation. Trends in Cognitive Sciences, 16, 174-180. Hofmann, W., Friese, M., & Strack, F. (2009). Impulse and self-control from a dual-systems perspective. Perspectives on Psychological Science, 4(2), 162-176. Hall, P. A., & Fong, G. T. (2007). Temporal self-regulation theory: A model for individual health behavior. Health Psychology Review, 1(1), 6-52. Hassin, R., Uleman, J., & Bargh, J. (Eds.). (2005). The new unconscious. New York: Oxford University Press Godinho, C. A., Alvarez, M.-J., Lima, M. L., & Schwarzer, R. (2014). Will is not enough: Coping planning and action control as mediators in the prediction of fruit and vegetable intake. British Journal of Health Psychology, 19(4), 856-870.. Glanz, K., Rimer, B.K., & Viswanath, K. (Eds.) (2008). Health behaviour and health education:Theory, research and practice (4th edition). San Francisco, CA: Jossey Bass. Gawronski, B., & Bodenhausen, G. V. (2006). Associative and propositional processes in evaluation: An integrative review of implicit and explicit attitude change. Psychological Bulletin, 132, 692-731. Carver, C. S., & Scheier, M. F. (2000). On the structure of behavioral self-regulation. In M. Boekaerts, P. R. Pintrich and M. Zeidner, Handbook of self-regulation (pp. 41-84). New York: Elsevier Academic Press. Cameron, L.D., & Leventhal, H. (2003, Eds.). The self-regulation of health and illness behaviour. London: Routledge. Browning, C. J., & Thomas, S. A. (2005; Eds.). Behavioural change : an evidence-based handbook for social and public health. London: Elsevier. Bartholomew L, Parcel G, Kok G, & Gottlieb N (2011). Planning Health Promotion Programs: An Intervention Mapping Approach (3ª Ed.). SF: Jossey-Bass. Albery, I.P. & Munafò, M. (2008). Key concepts in health psychology. London: SAGE Publications

Data da última atualização / Last Update Date


2024-02-16