Ficha Unidade Curricular (FUC)

Informação Geral / General Information


Código :
00201
Acrónimo :
00201
Ciclo :
2.º ciclo
Línguas de Ensino :
Português (pt)
Língua(s) amigável(eis) :
Inglês

Carga Horária / Course Load


Semestre :
2
Créditos ECTS :
6.0
Aula Teórica (T) :
0.0h/sem
Aula Teórico-Prática (TP) :
22.0h/sem
Aula Prática e Laboratorial (PL) :
0.0h/sem
Trabalho de Campo (TC) :
0.0h/sem
Seminario (S) :
0.0h/sem
Estágio (E) :
0.0h/sem
Orientação Tutorial (OT) :
1.0h/sem
Outras (O) :
0.0h/sem
Horas de Contacto :
23.0h/sem
Trabalho Autónomo :
127.0
Horas de Trabalho Total :
150.0h/sem

Área científica / Scientific area


Economia

Departamento / Department


Departamento de Economia Política

Ano letivo / Execution Year


2024/2025

Pré-requisitos / Pre-Requisites


Introdução à Economia. Fluência em Inglês. A bibliografia da UC é em inglês, bem como os textos a analisar pelos estudantes que serão discutidos nas aulas. Este requisito é obrigatório.

Objetivos Gerais / Objectives


Esta unidade curricular visa facultar uma formação básica de economia do conhecimento e da inovação. Visa ainda demonstrar a importância da inovação e do conhecimento para a competitividade, crescimento e sustentabilidade das economias. Finalmente, apresenta as políticas de Inovação e C&T da UE e de Portugal.

Objetivos de Aprendizagem e a sua compatibilidade com o método de ensino (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes) / Learning outcomes


No final da UC o aluno deverá atingir os seguintes objetivos de apredizagem (OA): OA1. Conhecer o papel central da inovação e do conhecimento e nas economias modernas. OA2. Conhecer os conceitos e indicadores. OA3. Conhecer os processos e modelos de inovação e de difusão. OA4. Conhecer o processo de catching-up. OA5. Conhecer o papel da inovação na sustentabilidade ambiental. OA6. Conhecer os principais instrumentos e objectivos das políticas de C&T e de inovação. OA7. Saber usar as principais fontes e indicadores.

Conteúdos Programáticos / Syllabus


1. Conceitos e Indicadores 1.1 Conhecimento, tecnologia e inovação: conceitos 1.2 As revoluções industriais e os ciclos longos: um panorama 1.3 Direitos de Propriedade Intelectual 1.4 Indicadores e fontes 1.5 O desempenho da UE e de Portugal 2. Inovação e de Difusão 2.1 O processo e os modelos de inovação 2.2 O processo de difusão 2.3 O processo de catching-up 2.4 Inovação e sustentabilidade 3. Políticas de C&T e de Inovação 3.1 Fundamentos tradicionais da intervenção 3.2 Novas abordagens: as missões de inovação e as políticas transformativas 3.3 As políticas de C&T, de inovação e de difusão

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da UC / Evidence that the curricular units content dovetails with the specified learning outcomes


O programa da UC foi construído de modo a que o objetivo central da unidade curricular e os seus objetivos específicos de aprendizagem sejam concretizados. Mais especificamente a correspondência entre os conteúdos programáticos e os objetivos da UC é a seguinte: - os OA1 e OA7 são transversais a todos os pontos do programa - o OA2 está associado ao primeiro ponto do programa - os OA3, OA4 e OA5 estão associados ao segundo ponto do programa - o OA6 está associado ao terceiro ponto do programa

Avaliação / Assessment


1. Avaliação ao longo dos semestre é constituída por três elementos: Trabalho escrito com apresentação oral (grupo): 50% - nota mínima 8 valores Teste: 40% - nota mínima 8 valores Participação nos debates: 10% 2. Avaliação final: Exame (2 épocas) - 100%.

Metodologias de Ensino / Teaching methodologies


As sessões presenciais consistirão em aulas teórico-práticas com exposição dos conteúdos, análise de artigos/estudos, análise de estudos de caso, análise de indicadores e debates. Os estudos de caso e exemplos serão usados para permitir que os estudantes apliquem e explorem os seus conhecimentos teóricos com situações reais.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino e avaliação com os objetivos de aprendizagem da UC / Evidence that the teaching and assessment methodologies are appropriate for the learning outcomes


As aulas teóricas expositivas seguidas de debate permitem transmitir e discutir os conceitos e quadros de referência teóricos relevantes (OA1 a OA4). Para o debates o/as estudantes deverão ler a bibliografia indicada antecipadamente. Os ensaios estimulam o uso das principais fontes (OA7) e a análise de políticas (OA5 e OA6).

Observações / Observations


Bibliografia Principal / Main Bibliography


1. Fagerberg, J., Mowery, D. C. and Nelson, R. R. (eds.) (2005), The Oxford Handbook of Innovation, Oxford, Oxford University Press. 2. Hall, B. and Rosenberg, N. (eds.) (2010), Handbook of the Economics of Innovation, Amsterdam, Elsevier.

Bibliografia Secundária / Secondary Bibliography


1. Abramovitz, M. and David, P.A. (1996), ?Convergence and deferred catch-up: Productivity leadership and the waning of American exceptionalism?, in Landau, R., Taylor, T. and Wright, G. (eds.) (1996), The Mosaic of Economic Growth, Stanford, Stanford University Press, 21-62. 2. Amable, B., Barré, R., Boyer, R. (1997), Les systèmes d?innovation à l?ère de la globalisation, Paris, Economica. 3. Arrow, K. (1962), ?Economic welfare and the allocation of resources for invention?, in Nelson, R.R. (ed.), The Rate and Direction of Inventive Activity: Economic and Social Factors, pp.609-626, Cambridge, Massachusetts, NBER. 4. Borrás, S. and Edquist, C. (2013), ?The choice of innovation policy instruments?, Technological Forecasting & Social Change, 80: 1513?1522. 5. Borrás, S., Charles Edquist, C. (2019), Holistic Innovation Policy: Theoretical Foundations, Policy Problems, and Instrument Choices, Oxford, Oxford University Press. 6. Bynum, W.F. (2012), A Little History of Science, US, Yale University Press. (edição portuguesa: Breve História da Ciência, Lisboa, Clube do Autor, 2013). 7. Caraça, J. (2001), Ciência, 2ª edição, s. l., Quimera. 8. Carapuça, R. (2018), Revolução Digital ? Quando quase Tudo é Possível, Lisboa, Glaciar e Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento. 9. Dolfsma, W. and Seo, D. (2013), ?Government policy and technological innovation ? a suggested typology?, Technovation, 33(6-7), 173-179. 10. Edquist, C. (ed.), (1997), Systems of Innovation ? Technologies, Institutions and Organizations, London, Pinter Publishers. 11. Etzkowitz, H. and Leydesdorff, L. (2000), ?The dynamics of innovation: from National Systems and ?Mode 2? to a Triple Helix of university-industry-government relations?, Research Policy, 29 (2), 109-123. 12. Fagerberg, J. (2018), ?Mobilizing Innovation for Sustainability Transitions: A comment on transformative innovation policy?, Research Policy, 47(9), 1568-1576. 13. Freeman, C. and Louçã, F. (2001), As Time Goes by - From the Industrial Revolution to the Information Revolution, Oxford, Oxford University Press (edição portuguesa: Ciclos e Crises no Capitalismo Global - Das Revoluções Industriais à Revolução da Informação, Porto, Edições Afrontamento, 2004). 14. Freeman, C. and Soete, L. (1997), The Economics of Industrial Innovation, London, Pinter Publishers, 3rd edition. 15. Geels, F. W. (2004), ?From sectoral systems of innovation to socio-technical systems?, Research Policy, 33(6-7), 897-920. 16. Geels, F.W., Sovacool, B.K., Schwanen, T. and Sorrell, S. (2017), ?The socio-technical dynamics of low-carbon transitions?, Joule, 1(3), 463-479. 17. Godinho, M.M. (2016), Inovação em Portugal, Lisboa, Fundação Francisco Manuel dos Santos. 18. Huizingh, E.K.R.E. (2011), ?Open Innovation: State of art and future perspectives?, Technovation, 31(1), 2-9. 19. Klein Woolthuis, R., Lankhuizen, M. and Gilsing, V. (2005), ?A system failure framework for innovation policy design?, Technovation, 25(6), 609-619. 20. Kline, S.J. and Rosenberg, N. (1986), ?An Overview of Innovation?, in Landau, R. and Rosenberg, N. (eds.), The Positive Sum Strategy, Washington, DC, National Academy of Sciences, 275-305. 21. Lundvall, B.A. (ed.) (1992), National Systems of Innovation, London, Pinter Publishers. 22. Lundvall, B.A., Joseph, K.J., Chaminade, C. and Vang, J. (eds.) (2009), Handbook of Innovation Systems and Developing Countries, Cheltenham, and Northampton, MA, Edward Elgar. 23. Mazzucato, M. (2021), Mission Economy ? A Moonshot Guide to Changing Capitalism, UK, Allen Lane. (edição portuguesa: Economia de Missão - Um guia ousado e inovador para mudar o capitalismo, Lisboa, Temas e Debates). 24. Mazzucato, M. (2018), ?Mission-Oriented Innovation Policies: Challenges and opportunities?, Industrial and Corporate Change, 27(5), 803-815. 25. Mazzucato, M. (2014), The Entrepreneurial State ? Debunking Public vs. Private Sector Myths, London, Revised edition, London, Anthem Press. 26. Nelson, R.R. (1959), ?The Simple Economics of Basic Scientific Research?, Journal of Political Economy, 67, 351-64. 27. Nelson, R. (ed.) (1993), National Innovation Systems, Oxford, Oxford University Press. 28. OECD (2009), Eco-innovation in Industry ? Enabling Green Growth, Paris, OECD. 29. OCDE (2015), Frascati Manual 2015: Guidelines for Collecting and Reporting Data on Research, Paris, OECD. 30. OECD (2018), Oslo Manual 2018: Guidelines for Collecting, Reporting and Using Data on Innovation, 4th Edition, Paris, OECD. 31. OCDE (vários anos), Main Science and Technology Indicators. 32. Pavitt, K. (1984), ?Sectoral patterns of technical change: Towards a taxonomy and a theory?, Research Policy, 13(6): 343-373. 33. Rogers, E.M. (2003), Diffusion of innovations, 5th edition, New York, Free Press. 34. Salavisa, I. and Fontes, M. (eds.) (2012), Social networks, Innovation and the Knowledge Economy, Abingdon, Oxon, UK and New York, Routledge. 35. Salavisa Lança, I., Rodrigues, W. e Mendonça, S. (orgs.) (2007), Inovação e Globalização - Estratégias para o desenvolvimento económico e territorial, Porto, Campo das Letras. 36. Schumpeter, J.A. (1939), Business Cycles - A Theoretical, Historical and Statistical Analysis of the Capitalist Process, versão abreviada, reimpressão de 1989, Filadélfia, Porcupine Press. 37. Schumpeter, J.A. (1951; 1934), The Theory of Economic Development ? An Inquiry into Profits, Capital, Credit, Interest and the Business Cycle, reimpressão da edição em língua inglesa, de 1934, 2ª edição da obra de 1912, Cambridge, Massachusetts, Harvard University Press. (edição portuguesa: Teoria do Desenvolvimento Económico ? Um estudo sobre lucro empresarial, capital, crédito, juro e ciclo de conjuntura, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 2012). 38. Schwab, K. (2016), The Fourth Industrial Revolution, Cologny, World Economic Forum. (edição portuguesa: A Quarta Revolução Industrial, Lisboa, Levoir, 2017). 39. Shavinina, L.V. (ed.) (2003), The International Handbook on Innovation, Amsterdam, Pergamon-Elsevier. 40. Smith, A., Stirling, A. and Berkhout, F. (2005), ?The governance of sustainable socio-technical transitions?, Research Policy, 34(10), 1491-1510. 41. WIPO (2009), What is Intellectual Property?, Geneva, WIPO. 42. Woolthuis, R. K., Lankhuizen, M., & Gilsing, V. (2005). A system failure framework for innovation policy design, Technovation, 25(6), 609-619.

Data da última atualização / Last Update Date


2024-07-29