Ficha Unidade Curricular (FUC)

Informação Geral / General Information


Código :
00774
Acrónimo :
00774
Ciclo :
2.º ciclo
Línguas de Ensino :
Português (pt)
Língua(s) amigável(eis) :
Inglês, Português

Carga Horária / Course Load


Semestre :
2
Créditos ECTS :
6.0
Aula Teórica (T) :
0.0h/sem
Aula Teórico-Prática (TP) :
20.0h/sem
Aula Prática e Laboratorial (PL) :
0.0h/sem
Trabalho de Campo (TC) :
0.0h/sem
Seminario (S) :
0.0h/sem
Estágio (E) :
0.0h/sem
Orientação Tutorial (OT) :
1.0h/sem
Outras (O) :
0.0h/sem
Horas de Contacto :
21.0h/sem
Trabalho Autónomo :
129.0
Horas de Trabalho Total :
150.0h/sem

Área científica / Scientific area


História

Departamento / Department


Departamento de História

Ano letivo / Execution Year


2024/2025

Pré-requisitos / Pre-Requisites


Nenhum

Objetivos Gerais / Objectives


A unidade curricular tem como objetivo geral fornecer um conjunto alargado de informação que habilitem os alunos para intervenções genéricas no âmbito da salvaguarda e valorização do Património Cultural.

Objetivos de Aprendizagem e a sua compatibilidade com o método de ensino (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes) / Learning outcomes


OA1 - Compreender as principais questões teóricas relativamente ao património cultural na atualidade; OA2 - Conhecer e identificar a evolução e fases do conceito do património cultural, à escala mundial; OA3 - Conhecer e identificar as categorias operativas do Património Cultural, em concreto no caso português; OA4 - Conhecer e mobilizar correctamente os instrumentos administrativos, legislativos e os agentes na atuação da esfera patrimonial, em Portugal e no Mundo; OA5 - Conhecer as políticas de salvaguarda e valorização do património cultural em Portugal, nomeadamente classificação, inventariação, musealização, conservação, restauro e educação; OA6 - Conhecer as políticas de gestão e economia do património, entendido como factor de desenvolvimento sustentável.

Conteúdos Programáticos / Syllabus


CP1- Conceitos introdutórios: 1. 1 Evolução do conceito 1.2. As categorias operativas do património 1.3. Património em Portugal 1.4. Identidade e valor do património CP2 - A Salvaguarda do Património Cultural 2.1. Legislação: o quadro normativo internacional e nacional 2.2. Classificação 2.3. Inventário CP3 - A Valorização do Património Cultural 3.1. Conservação do Património 3.2. Processos de Musealização 3.3. Interpretar o Património CP4 - Economia do Património 4.1. Património Cultural: factor de desenvolvimento sustentável 4.2. O turismo patrimonial CP5 - Gestão do Património Cultural 5.1. As políticas culturais de intervenção em Património 5.2. Público e Privado em Património 5.3. A intervenção da sociedade civil

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da UC / Evidence that the curricular units content dovetails with the specified learning outcomes


Os conteúdos programáticos téóricos, na globalidade, contribuem para o OA1, na medida em que preparam os alunos para uma abordadem crítica ao património cultural na atualidade. Os CP1 estão associados aos OA2 e OA3, dando aos alunos uma visão historiográfica da evolução do conceito, para os posicionar no tempo presente. Os CP2 estão em associados aos OA3 e OA4, focando-se o inventário com instrumento da política de proteção dos bens culturais em Portugal, e amplamente legislada no mundo. Os CP3 estão associados aos OA4 e OA5, como foco na interpretação enquanto ferramenta de valorização e na sua associação com a dimensão turística também presente no CP4. Os CP 4 e 5 associam-se diretamente ao OA6, procurando transmitir informação e suscitando à reflexão sobre o valor social do património cultural, nas suas várias apropriações.

Avaliação / Assessment


A modalidade de avaliação é a avaliação ao longo do semestre, com dois elementos de avaliação individual: 1. Dois comentários escritos individuais sobre matéria a disponibilizar pelo docente ao longo do semestre (25% da classificação final). Estes comentários terão uma dimensão máxima entre 800-900 palavras (duas páginas A4). 2. Trabalho final escrito individual (75% da classificação final), com a dimensão máxima de 6000-7000 palavras (15 páginas A4), excluíndo a bibliografia. Os trabalhos apresentados devem obrigatoriamente incluir a bibliografia consultada para a sua execução. Devem ainda seguir as normas de formatação gráficas propostas pela ESPP. Não há apresentação oral de trabalhos. O trabalho final, analítico e reflexivo, deve incidir sobre apenas um dos seguintes temas, que o aluno pode escolher: a) reflexão crítica sobre as questões teóricas discutidas na aula; b) análise crítica a um texto da bibliografia indicada ou fornecido em aula; c) relatório crítico sobre a vista de estudo realizada. Na avaliação não são considerados critérios referentes à assiduidade, mas a frequência das aulas permite a participação dos alunos nas discussões e debates e um melhor cumprimentos do objetivos definidos, e o esclarecimento de questões que contribuem para um melhor desempenho em termos de avaliação.

Metodologias de Ensino / Teaching methodologies


A metodologia assenta em aulas expositivas sobre os conteúdos programáticos, complementadas com apresentação de casos práticos. Para uma melhor compreensão das problemáticas e da realidade portuguesa, são indispensáveis visitas ao terreno em contacto com o objeto de estudo. Programadas visitas de estudo. Inclui utilização de conteúdos multimedia.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino e avaliação com os objetivos de aprendizagem da UC / Evidence that the teaching and assessment methodologies are appropriate for the learning outcomes


As aulas teóricas permitem ao aluno adquirir os conhecimentos e competências básicas para cumprirem positivamente os objetivos defindos. Os conceitos teóricos são complementados com a aplicação de metodologias de estudo de caso, que ajudam a consolidar os conhecimentos e a aprofundar alguns conceitos. Este aprofundamento decorre também do trabalho autónomo realizado pelos alunos, nomeadamente com as leituras e análises reflexivas dso textos fornecidos. As saídas de campo materializam os conceitos e ilustram as matérias lecionadas, o que permite uma melhor compreensão das questões essenciais que se colocam hoje no sector do património cultural. No trabalho individual, o aluno tem oportunidade de refletir mais profundamente sobre os conceitos transmitidos e adquiridos, com a possibilidade de serem aplicados a um caso concreto. Pretende-se assim garantir aos alunos uma capacidade de atuar futuramente na esfera do património, quer no campo da investigação, quer na construção de projetos de dinamização patrimonial, ou ainda na gestão dos bens patrimoniais.

Observações / Observations


Bibliografia Principal / Main Bibliography


Choay, F. (2008). A alegoria do Património. Edições 70. Custódio, J. (Coord). (2010). 100 anos de Património. Memória e Identidade: Portugal 1910-2010. IGESPAR. Guillaume, M. (2003). A política do património. Campo das Letras. Lacroix, M. (1999). O princípio de Noé ou a ética da salvaguarda. Instituto Piaget. Lowenthal, D. (1985). The Past is a Foreign Country. Cambridge University Press. Ortigão, R. (2006). O Culto da Arte em Portugal. Esfera do Caos. Riegl, A. (2016). O culto moderno dos monumentos e outros ensaios estéticos. Edições 70. Silva, J. H. P. da (1980). Pretérito Presente: para uma teoria da preservação do património histórico-artístico. SEC/CNDP. Smith, L. (2006). Uses of Heritage. Routledge. Tilden, F. (1967). Interpreting Our Heritage. The University of North Carolina Press. Waterton, E. & Watson, S. (Eds.) (2015). The Palgrave Handbook of Contemporary Heritage Research. Palgrave Macmillan.

Bibliografia Secundária / Secondary Bibliography


Blockley, M. & Hems, A. (Eds.) (2006). Heritage Interpretation: Theory and Practice: Issues in Heritage Management. Routledge. Choay, F. (2011). As questões do Património. Antologia para um combate. Edições 70. De la Torre, M. (2013). Values and Heritage Conservation. Heritage & Society, 60 (2), 155?166. Fairclough, G. (Ed.) (2008). The heritage reader. Routledge. Folgado, D. (2005). O património e os dois ?ii? ? integrar ou ignorar: a propósito de A política do património de Marc Guillaume. Trabalhos de Antropologia e Etnologia, 45 (3-4), 51-66. Hooper, G. (Ed.) (2018). Heritage at the Interface, Interpretation and Identity. University Press of Florida. Jokiletho, J. (2004). A history of architectural conservation. Elsevier Butterworth-Heinemann. Lopes, F. & Correia, M.B. (2004). Património Arquitectónico e Arqueológico: cartas recomendações e convenções internacionais. Livros Horizonte. Lopes, F. (2012). Património Arquitectónico e Arqueológico. Noção e Normas de Proteção. Caleidoscópio. Macedo, S. C. (2018). Associações de defesa do património em Portugal (1974-1997). Caleidoscópio. Mohen, J.-P. (1999). Les sciences du patrimoine: identifier, conserver, restaurer. Odille Jacob. Rizzo, I. & Mignosa, A. (Eds.) (2013). Handbook on the Economics of Cultural Heritage. Edward Elgar Publishing Limited. Smith, L. & Akagawa, N. (Eds.) (2009). Intangible Heritage: Key Issues in Cultural Heritage. Routledge.

Data da última atualização / Last Update Date


2024-07-18