Ficha Unidade Curricular (FUC)

Informação Geral / General Information


Código :
01687
Acrónimo :
01687
Ciclo :
2.º ciclo
Línguas de Ensino :
Inglês (en)
Língua(s) amigável(eis) :
Inglês

Carga Horária / Course Load


Semestre :
1
Créditos ECTS :
6.0
Aula Teórica (T) :
0.0h/sem
Aula Teórico-Prática (TP) :
22.0h/sem
Trabalho de Campo (TC) :
0.0h/sem
Seminario (S) :
0.0h/sem
Estágio (E) :
0.0h/sem
Orientação Tutorial (OT) :
1.0h/sem
Outras (O) :
0.0h/sem
Horas de Contacto :
31.0h/sem
Trabalho Autónomo :
119.0
Horas de Trabalho Total :
150.0h/sem

Área científica / Scientific area


Psicologia

Departamento / Department


Departamento de Psicologia Social e das Organizações

Ano letivo / Execution Year


2023/2024

Pré-requisitos / Pre-Requisites


Esta Unidade Curricular requer um domínio da língua inglesa no nível B (preferível C1) do sistema Europass, uma vez que as aulas são lecionadas integralmente em inglês por professores portugueses e/ou estrangeiros. Todos as provas de avaliação são realizadas em inglês. A inscrição em vagas de mobilidade está reservada aos estudantes que se encontram a realizar formação de 1º ou 2º ciclo em Psicologia

Objetivos Gerais / Objectives


A UC visa dotar os/ as estudantes de conhecimentos avançados sobre a natureza e origem dos estereótipos, preconceitos e discriminação, com um foco particular nas expressões contemporâneas de preconceito. Desenvolve-se um foco particular nas expressões contemporâneas de racismo em populações adultas, e ainda sobre o papel de preconceitos e estereótipos raciais em esferas importantes da vida social (ex., contexto de saúde). A UC pretende ainda dotar os alunos de conhecimentos sobre fatores ideológicos presentes na dinâmica das relações intergrupais.

Objetivos de Aprendizagem e a sua compatibilidade com o método de ensino (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes) / Learning outcomes


O/A aluno/a que conclua com aproveitamento esta UC, será capaz de: OA1. Compreender as dinâmicas e as representações mentais que caracterizam a formação de estereótipos, preconceitos e comportamentos discriminatórios; OA2. Analisar a relação entre estereótipo, preconceito e discriminação; OA3. Descrever e relacionar teorias atuais sobre formas contemporâneas de racismo OA4. Descrever e analisar criticamente a evidência científica em torno das consequências sociais de estereótipos e preconceitos em esferas importantes da vida social (ex., contexto de cuidados de saúde). OA5. Descrever e relacionar ideologias sobre as relações intergrupais em contextos interculturais.

Conteúdos Programáticos / Syllabus


A UC está dividida em cinco partes ou tópicos principais: S1. Introdução e perspetiva histórica sobre a pesquisa sobre o preconceito S2. Teorias contemporâneas sobre o racismo S3. Ativação, aplicação e transmissão de estereótipos S4. O papel do preconceito e estereótipos nas desigualdades nos cuidados de saúde S5. Teorias contemporâneas sobre ideologias intergrupais

Demonstração da coerência das metodologias de ensino e avaliação com os objetivos de aprendizagem da UC / Evidence that the teaching and assessment methodologies are appropriate for the learning outcomes


Além de analisar e aprofundar conhecimentos teóricos na área dos estereótipos, preconceito e discriminação, durante as aulas proceder-se-á à análise compreensiva de fenómenos sociais aplicando os quadros teóricos aprendidos. A compreensão de fenómenos sociais será realizada a partir de teorias e de estudos empíricos, bem como de exercícios a realizar nas aulas práticas. Nesta UC todos os objetivos de aprendizagem (OA) são concretizados em conteúdos programáticos (CP). Desta forma, as relações seguintes demonstram essa coerência: OA1 - todos CP OA2 - CP2, CP3, CP4 OA3 – CP2, CP4, CP5 OA4 - CP2, CP3, CP4 OA5 - CP2, CP5

Avaliação / Assessment


Duas modalidades de avaliação: 1.Avaliação periódica: A avaliação é feita com base em dois trabalhos de grupo (20%, 30%) e num teste a realizar no final do semestre (50%) que envolverá os conceitos básicos, teorias e tópicos discutidos ao longo do curso. Aprovação na UC requer a classificação mínima de 9,5 valores em cada elemento de avaliação OU 2.Avaliação final: Os/as alunos/as realizam um exame final (100%) que exige a aplicação dos principais conceitos e quadros teóricos aprendidos na UC. Aprovação na UC requer a classificação mínima de 9,5 valores.

Metodologias de Ensino / Teaching methodologies


A UC está organizada em aulas teórico-práticas, recorrendo a diferentes metodologias de ensino: exposição, exercícios práticos e discussões em grupo na sala de aula. Na parte teórica serão introduzidos os temas relacionados com estereótipos, preconceito e discriminação nos seus aspectos gerais, destacando as implicações para as interações sociais. Na parte prática, os temas serão aprofundados através da análise de artigos científicos e compreensão/discussão de fenómenos relevantes da vida social.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino e avaliação com os objetivos de aprendizagem da UC / Evidence that the teaching and assessment methodologies are appropriate for the learning outcomes


O objetivo da Unidade Curricular é permitir que os/as alunos/as adquiram os conhecimentos teóricos e sejam capazes de aplicar esses conhecimentos. A organização da Unidade Curricular em aulas teórico-práticas permite atingir este objetivo. Especificamente, os/as alunos/as irão integrar princípios abstractos e conhecimento teórico, investigação empírica, e discutir exemplos concretos que envolvem estereótipos, preconceitos e discriminação. Ao fazê-lo, os/as alunos/as serão sensibilizados/as para diferentes perspetivas teóricas e capazes de aplicar os conceitos aprendidos a casos práticos. Metodologias de ensino e objectivos de aprendizagem: 1) Expositiva, para apresentação de quadros teóricos de referência: Todos os OA 2) Participativa, com análise e resolução de exercícios práticos: Todos os OA 3) Ativa, com realização de trabalhos de grupo: OA 2,3,4 e 5.

Observações / Observations


A Uc é leccionada em Inglês.

Bibliografia Principal / Main Bibliography


Nelson, T. D. (2006) (Ed.). The psychology of prejudice. Boston: Pearson. Dovidio, J. F. , Hewstone, M., Glick, P., & Esses, V. M., (2010) (Eds.), The Sage Handbook of prejudice, stereotyping, and discrimination. London: Sage Fiske, S. T., Gilbert, D. T., & Lindzey, G. (Eds) (2010). Handbook of social psychology (5th ed.). New York, NY: Wiley. Sidanius, J., & Pratto, F. (2001). Social dominance: An intergroup theory of social hierarchy and oppression. Cambridge University Press.

Bibliografia Secundária / Secondary Bibliography


Sibley, C. G., & Osborne, D. (2016). Ideology and post‐colonial society. Political Psychology, 37, 115-161. Sidanius, J., Levin, S., Federico, C. M., & Pratto, F. (2001). 13 Legitimizing Ideologies The Social Dominance Approach. The psychology of legitimacy: Emerging perspectives on ideology, justice, and intergroup relations, 307. Blair, I. V. (2002). The malleability of automatic stereotypes and prejudice. Personality And Social Psychology Review, 6, 242-261. Madeira, F., Costa-Lopes, R., Do Bú, E. A., & Tato Marinho, R. (2022). The role of stereotypical information on medical judgements for black and white patients. Plos one, 17(6), e0268888. Correll, J., Park, B., Judd, C. M., & Wittenbrink, B. (2007). The influence of stereotypes on decisions to shoot. European Journal Of Social Psychology, 37, 1102-1117. Devine, P. G. (1989). Stereotypes and prejudice: Their automatic and controlled components. Journal of Personality and Social Psychology, 56, 5-18. Duckitt, J. (2010). Historical overview. In J. F. Dovidio, M. Hewstone, P. Glick, & V. M. Esses (Eds.), The Sage Handbook of prejudice, stereotyping, and discrimination (pp. 29-44). London: Sage. Hamilton, D; Gifford, R (1976). Illusory correlation in interpersonal perception: A cognitive basis of stereotypic judgments. Journal of Experimental Social Psychology, 12, 392-407. Madeira, F., Do Bú, E. A., Freitas, G., & Pereira, C. R. (2023). Distributive justice criteria and social categorization processes predict healthcare allocation bias. British Journal of Health Psychology, 28(2), 552-566. IDovidio, J. F., & Fiske, S. T. (2012). Under the radar: how unexamined biases in decision-making processes in clinical interactions can contribute to health care disparities. American journal of public health, 102(5), 945-952. null null null Vala, J., Pereira, C. R., Lima, M. E. O., & Leyens, J. P. (2012). Intergroup time bias and racialized social relations. Personality and Social Psychology Bulletin, 38(4), 491-504. null null Tausch, N., & Hewstone, M. (2010). Intergroup contact. In J. Dovidio, M. Hewstone, P. Glick, & V. Esses (Eds.), The SAGE handbook of prejudice, stereotyping and discrimination. (pp. 544-561). London: Sage Wheeler, S. C., & Petty, R. E. (2001). The effects of stereotype activation on behavior: a review of possible mechanisms. Psychological bulletin, 127, 797-826. null Wigboldus, D. H. J., Semin, G. R., & Spears, R. (2000). How do we communicate stereotypes? Linguistic bases and inferential consequences. Journal of Personality and Social Psychology, 78, 5-18. Dovidio, J. F., & Gaertner, S. L. (2004). Aversive racism. In M. P. Zanna (Ed.), Advances in experimental social psychology (Vol. 36, pp. 1–51). San Diego , CA : Academic Press.

Data da última atualização / Last Update Date


2024-02-16