Ficha Unidade Curricular (FUC)

Informação Geral / General Information


Código :
01827
Acrónimo :
01827
Ciclo :
2.º ciclo
Línguas de Ensino :
Português (pt)
Língua(s) amigável(eis) :
Inglês, Português

Carga Horária / Course Load


Semestre :
1
Créditos ECTS :
6.0
Aula Teórica (T) :
0.0h/sem
Aula Teórico-Prática (TP) :
36.0h/sem
Trabalho de Campo (TC) :
0.0h/sem
Seminario (S) :
0.0h/sem
Estágio (E) :
0.0h/sem
Orientação Tutorial (OT) :
1.0h/sem
Outras (O) :
0.0h/sem
Horas de Contacto :
37.0h/sem
Trabalho Autónomo :
113.0
Horas de Trabalho Total :
150.0h/sem

Área científica / Scientific area


Urbanismo

Departamento / Department


Departamento de Arquitectura e Urbanismo

Ano letivo / Execution Year


2023/2024

Pré-requisitos / Pre-Requisites


.

Objetivos Gerais / Objectives


É objetivo da Unidade Curricular Urbanismo Ecológico proporcionar aos alunos uma nova visão do urbanismo e da própria arquitetura, dentro de uma ótica de um desenvolvimento sustentável. Assim, identifica-se o urbanismo e a arquitetura enquanto ferramentas de atuação para a implementação e promoção de uma necessária transformação do metabolismo social, assegurando uma correta gestão dos recursos naturais. Os alunos terão a oportunidade de tomar contacto com investigação científica em curso, no âmbito dos temas em análise.

Objetivos de Aprendizagem e a sua compatibilidade com o método de ensino (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes) / Learning outcomes


OA1. Identificar qual é o objeto de estudo e os instrumentos necessários à disciplina do Urbanismo para assegurar a implementação da visão de Urbanismo Ecológico. OA2. Descrever a relação entre o metabolismo social e urbano com o território. OA3. Analisar e definir os conceitos de metabolismo social e metabolismo urbano. OA4. Analisar e comparar diferentes métodos de avaliação do metabolismo urbano, provenientes da Ecologia Urbana.

Conteúdos Programáticos / Syllabus


CP1. Noção de Sustentabilidade. Clarificação do conceito de sustentabilidade. Sustentabilidade e cidade. CP2. Crítica ao Urbanismo atual. Seus principais problemas urbanos, ambientais, económicos e sociais da sociedade. CP3. O urbanismo ecológico: necessidade, objeto, objetivos e instrumentos. CP4. Metabolismo Social e Metabolismo Urbano. Suas ferramentas de avaliação CP5. Perspetiva histórica da disciplina de Urbanismo Ecológico. Continuidades, descontinuidades e ruturas. CP6. Revisão crítica das propostas de cidade do século XX à contemporaneidade, desde esta nova visão.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino e avaliação com os objetivos de aprendizagem da UC / Evidence that the teaching and assessment methodologies are appropriate for the learning outcomes


Objetivos de aprendizagem (OA). Conteúdos programáticos (CP) OA1- CP1, CP2 e CP3, CP4, CP5 e CP6 OA2- CP1, CP2, CP5 e CP6

Avaliação / Assessment


A avaliação é contínua e exige uma assiduidade do estudante a pelo menos 2/3 das aulas lecionadas. A UC prevê a figura de exame, mas apenas poderá ser requerido exame se o/a estudante tiver obtido uma nota mínima de 8 valores na sua avaliação à UC. Ensaio escrito individual (20%) - 4ºa semana de aula , artigo científico/trabalho final (50%) - entrega em janeiro e participação e apresentação oral (30%). Estudantes com estatutos especiais deverão acautelar com docente alternativas de avaliação. Devido ao contexto COVID a modalidade de avaliação poderá ocorrer por Zoom.

Metodologias de Ensino / Teaching methodologies


Todas as aulas serão TP, com o objetivo de apresentar os conceitos fundamentais e mostrar os problemas e soluções existentes, permitindo simultaneamente a sua discussão. Ao longo do semestre os estudantes desenvolverão apresentações orais sobre as matérias e textos em análise, um ensaio escrito e um texto em formato de artigo científico que será apresentado oralmente no final do semestre. A orientação tutorial (OT) destina-se ao esclarecimento de dúvidas dos estudantes.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino e avaliação com os objetivos de aprendizagem da UC / Evidence that the teaching and assessment methodologies are appropriate for the learning outcomes


A metodologia adotada não só ajudará o desenvolvimento dos raciocínios de análise crítica desejáveis como também permitirá um enriquecimento da turma com os contributos específicos de cada estudante. A análise de casos e a elaboração dos diferentes trabalhos permitirá a integração entre o domínio teórico e a sua aplicação na prática.

Observações / Observations


Estudantes com Estatutos Especiais deverão contatar a docente no sentido de acordar modos alternativos de aprendizagem e de avaliação. Horário e local de atendimento aos alunos com marcação prévia: Quintas feiras entre as 12:30-14:30h. Gabinete D304 e-mail: teresa.marat-mendes@iscte-iul.pt

Bibliografia Principal / Main Bibliography


Al GORE (2006) An Inconvenient Truth: The Planetary Emergency of Global Warming and What We Can Do About It, New York, Rodale. FISCHER-KOWALSKI, M (1998) Society's Metabolism. The Intellectual History of Materials Flow Analysis, Part I, 1860-1970. Journal of Industrial Ecology, 2, 18. MARAT-MENDES, T, LOPES, S, BORGES, J, D'ALMEIDA, P (2022) Atlas of the Food System Challenges for a Sustainable Transition of the Lisbon Region, Cham, Springer. NIZA, S, FERREIA, D, MOURÃO, J, BENTO?ALMEDIDA, P, MARAT-MENDES, T (2016) Lisbon?s womb: an approach to the city metabolism in the turn to the 20th century. Regional Environmental Change. 16 (6), 1725?1737. UNITED NATIONS WORLD COMMISSION ON ENVIRONMENT AND DEVELOPMENT (WCED) (1987) Our Common Future, Oxford: Oxford University Press. VILJOEN, A (ed.) (2005) CPULs Continuous Productive Urban Landscapes, London, Routledge.

Bibliografia Secundária / Secondary Bibliography


1. ABALOS, I. (2008). Atlas pintoresco. Vol 2: los viajes. Barcelona: Gustavo Gili. 2. ALIER, J. M (1998). La economía ecológica como ecología humana. Lanzarote: Fundación César Manrique.ASSOCIAÇÃO DOS ARQUITECTOS PORTUGUESES (1980). Arquitectura Popular em Portugal. Lisboa: Associação dos Arquitectos Portugueses. 3. ATKINS, P. W. (1984). The second Law. New York: Scientific American Library. 4. CAMINADA, G. A., SCHLORHAUFER, B. (eds.) (2005). Cul zuffel el'aura dado. Gion A. Caminada. Luzern: Quart Verlag. 5. CHOAY, F. (2011). La terre qui meurt. Paris: Fayard. 6. CUCHÍ, A., MARAT­MENDES, T., ALBARED, E., PÉREZ, M. J., TEIRA, R. (2008). Informe previo a la actuación urbanística en las Brañas de Sar en Santiago de Compostela. Barcelona: Consorcio de Santiago­UPC. 7. FISCHER­KOWALSKI, M. HUTLLER, W. (1999). The Intellectual History of Materials Flow Analysis, Part II, 1970­1998. Journal of Industrial Ecology, 2 (4), pp. 107­136. 8. FREY, H. W. (2000). Not green belts but green wedges: the precarious relationship between city and country. Urban Design International, 5 (1), pp.13­25. 9. FREY, H. (1999). Designing the City, Towards a more Sustainable Urban Form. London: Spon. 10. GANDY, M. (2004). Rethinking urban metabolism: water, space and the modern city. City, 8(3), pp. 363­379. 11. GARRABOU, R. (2006). L'herència històrica: la fi del món pagès i el futur problemàtic de l'agricultura industrialitzada. In 12. GARRABOU, R, ed., Història Agrària dels Països Catalans. Volum IV. Segles XIX­XX. Barcelona: Universitat dels Països Catalans i Fundació Catalana per la Recerca i la Innovació, pp. 653­663. 13. GEDDES, P. (1915). Cities in evolution. London: Williams & Norgate. 14. GEORGESCU­ROEGEN, N. (1971). The Entropy Law and the Economic Process. Harvard: Harvard University Press. 15. HABERL, H. (2001). The Energetic Metabolism of Societies. Part I: Accounting Concepts. Journal of Industrial Ecology, 5 (1), pp.11­23. 16. HABERL, H. (2002). The Energetic Metabolism of Societies. Part II: Empirical Examples. Journal of Industrial Ecology, 5 (2), pp. 71­88. 17. HOWARD, E. (1902). Garden Cities of To­Morrow. London: Swan Sonneschein & Co. Ltd. 18. INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANGE (IPCC) (2014a). Climate Change 2014: Mitigation of Climate Change. New York: Cambridge University Press. 19. INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANGE (IPCC) (2014b). Climate Change 2014. Synthesis Report. New York: Cambridge University Press. 20. JENKS, M., BURTON, E., WILLIAMS, K. (1996). The Compact City: A Sustainable Urban Form? London: E. & F. N. Spon. 21. JEVONS, W. S. (1865). The Coal Question. An Inquiry Concerning the Progress of the Nation, and the Probable Exhaustion of Our Coal­Mines. London: Macmillan and Co. 22. KENNEDY, C. A., STEWART, I., FACCHINI, A., CERSOSIMO, I., MELE, R., CHEN, B., UDA, M., KANSAL, A., CHIU,A., KIM, K., DUBEUX, C., LEBRE LA ROVERE, E., CUNHA, B., PINCETL, S., KEIRSTEAD, J., BARLES, S., PUSAKA, S., GUNAWAN, J., ADEGBILE, M., NAZARIHA, M., HOQUE, S., MARCO­ TULLIO, P. J., GONZALEZ OTHARAN, F., GENENA, T., IBRAHIM, N., FAROOQUI, R., CERVANTES, G., SAHIN, A. D. (2015). Energy and material flows of megacities. Proceedings of the National Academy of Sciences, 112 (19), pp. 5985­5990. 23. KENNEDY, C., PINCETL, S., BUNJE, P. (2011). The study of urban metabolism and its applications to urban planning and design. Environmental Pollution, 159 (8­9), pp. 1965­1973. 24. KUROKAWA, K. (1992). From Metabolism to Symbiosis. London: John Wiley & Sons. 25. LEFEVRE, H. (1973). De lo Rural a lo Urbano. Barcelona. Ediciones Peninsula. 26. MARAT-MENDES, T., BORGES, J., DIAS, A.M., LOPES, R. (2021) Planning for a sustainable food system. The potential role of urban agriculture in Lisbon Metropolitan Area, Journal of Urbanism: International Research on Placemaking and Urban Sustainability, 14:3, 356-386, DOI: 10.1080/17549175.2021.1880960 27. MARAT-MENDES, T., D?ALMEIDA, P.B., BORGES, J., (2021). Concepts and definitions for a sustainable planning transition: Lessons from moments of change, European Planning Studies, DOI: 10.1080/09654313.2021.1894095 28. MARAT­MENDES, T. (coord.), MOURÃO, J., BENTO D'ALMEIDA, P., NIZA, S. (2015). Water and Agriculture Atlas.Lisbon Region in 1900­1940. Atlas da Água e da Agricultura. Região de Lisboa em 1900­1940. Lisboa: Instituto Universitário de Lisboa ISCTE­IUL, DINÂMIA'CET­IUL. 29. MARAT-MENDES, T. (2013) Sustainability and the study of urban form, Urban Morphology, 17 (2), 123-124. 30. McHARG, I.L. (1969). Design with Nature. Barcelona: Natural History Press. 31. MEADOWS, D., H., MEADOWS, D., L., RANDERS, J., BEHRENS III, W. W. (1972). The Limits to Growth. A report for the Club of Rome's project on the predicament of mankind. New York: Universe Books. 32. MONTGOMERY, D. (2007). Dirt. The Erosion of Civilizations. Berkeley: University of California Press. 33. MOUDON, A. V. (1986). Built for change: neighbourhood architecture in San Francisco. Cambridge: MIT Press. 34. MUMFORD, L. (1961). The City in History. Its Origins, Its Transformations and Its Prospects. New York: Harvest Books. 35. NAREDO, J. M. & GUITÉRREZ, L (eds.) (2005). La incidencia de la especie humana sobre la faz de la Tierra (1955­2005). Granada: Editorial Universidad de Granada. 36. ODUM, E. P. (1992). Ecolog&#305?a. Bases científicas para un nuevo paradigma. Barcelona: Vedra. 37. OLIVEIRA V., MARAT­MENDES T., PINHO P. (2015). O estudo da forma urbana em Portugal. Porto: Edições UPorto. 38. PONTING, C. (1993). A Green History of the World: The Environment & the Collapse of Great Civilizations. London: Penguin. 39. PORTAS, P. (1965). As Ciências Humanas na renovação da formação do Arquitecto. Análise Social, 3 (12), pp. 517­525. 40. PORTAS, N., DOMINGUES, A. & CABRAL, J. (2003). Políticas Urbanas. Tendências, Estratégias e Oportunidades. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. 41. RUANO, M. (1999). ECOURBANISMO. Etornos Humanos Sostenibles: 60 proyectos. ECOURBANISM. Sustainable Human Settlements: 60 case studies. Barceloona: Gustavo Gili. 42. SCIENCE FOR ENVIRONMENT POLICY (2015). Indicators for sustainable cities. In­depth Report 12. Bristol: Science Communication Unit for the European Commission DG Environment. 43. SMITH, A. (1902). Wealth of Nations. New York: P. F. Collier & Son. 44. SORIA Y MATA, A. (2004). Tratados de Urbanismo Y Sociedad. Madrid: Editorial Libros Clan. 45. SHIVA V. (2006). Manifesto para una democracia de la tierra. Justicia, sostenibilida Y Paz. Madrid. Ediciones Paidós Ibérica. 46. TAMANES, R. (1983). Crítica dos limites do crescimento. Ecologia e Desenvolvimento. Lisboa, Publicações Dom Quixote. 47. TELLES, G. R. (1997). O Plano Verde de Lisboa. Lisboa: Edições Colibri. 48. TOJO, J. F. & NAREDO, J. M. (2010). Libro Blanco de la Sostenibilidad en el Planeamiento Urbanístico Español.Madrid, Ministerio de Vivenda. Gobierno de España. 49. URBAN TASK FORCE. (1999). Towards an Urban Renaissance. Final Report of the Urban Task Force Chaired by Lord Rogers of Riverside. London: E. & F. N. Spon.lmeida, p

Data da última atualização / Last Update Date


2024-02-16