Ficha Unidade Curricular (FUC)
Informação Geral / General Information
Carga Horária / Course Load
Área científica / Scientific area
Antropologia
Departamento / Department
Departamento de Antropologia
Ano letivo / Execution Year
2022/2023
Pré-requisitos / Pre-Requisites
Não se aplica
Objetivos Gerais / Objectives
O objetivo fundamental do semina?rio ?Teoria Antropolo?gica? e? a criac?a?o de um espac?o de caracterizac?a?o e discussa?o de algumas das principais tende?ncias e debates que caracterizam a antropologia contempora?nea. O programa estrutura-se de acordo com quatro mo?dulos que propo?em abordagens interligadas e complementares a alguns grandes to?picos da agenda da antropologia contempora?nea. Num primeiro momento, sera?o apresentadas algumas das questo?es centrais da antropologia moderna. Num segundo e? proposta uma abordagem a discusso?es contempora?neas sobre cosmologias, agencialidade e modos de produc?a?o do social. Segue-se um bloco focado nas relac?o?es entre etnografia e antropologia, entre abordagem teórica e abordagem analítica e nos usos da comparac?a?o. No final do semina?rio sera?o abordadas questo?es de natureza epistemolo?gica relacionadas com processos de categorizac?a?o, a noção de evidência e produção de conhecimento em antropologia.
Objetivos de Aprendizagem e a sua compatibilidade com o método de ensino (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes) / Learning outcomes
OA1 - Formação avançada nos principais debates teóricos contemporâneos OA2 - Desenvolvimento de competências teóricas e analíticas OA3 - Capacitar para a elaboração de estados da arte OA4 - Desenvolver espirito critico
Conteúdos Programáticos / Syllabus
1. A ANTROPOLOGIA HOJE. UM BALANÇO 2. COSMOLOGIAS, SUJEITOS, RELACIONAMENTOS. Modos de produção do social, Agencialidades, Alteridade e Ontologias. Etnografias do futuro. 3. RELAÇÕES ENTRE ANTROPOLOGIA E ETNOGRAFIA E PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO. Teoria, etnografia e metodologia. Abordagem teórica e abordagem analítica. 4. USOS DA COMPARAÇÃO E PROCESSOS DE CATEGORIZAÇÃO Categorias, classificacão e suas implicações nas pessoas. A noção de evidência.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da UC / Evidence that the curricular units content dovetails with the specified learning outcomes
OA1 - Todos os CP OA2 - Todos os CP OA3 - Todos os CP OA4 - todos os CP
Avaliação / Assessment
O(a)s estudantes deverao ler os textos de referencia indicados para as sessões 1, 2, 6, 7 e 11. O (a)s estudantes deverão apresentar dois textos constantes da bibliografia e assinalados com um asterisco. A apresentação individual no seminário far-se-á sob a forma de um ensaio que não poderá exceder três páginas (TNR, corpo 12, 1,5 linhas de intervalo). Os dois ensaios (20% cada um), a assiduidade e a participação nas discussões (10%) constituem elementos avaliativos do seminário. No final do semestre deverá ser apresentado um ensaio final individual (16 páginas TNR, corpo 12, 1,5 linhas de intervalo) que deverá proceder à discussaão e aprofundamento dos temas mais englobantes tratados em seminário e deverá recorrer a pelo menos seis referências bibliográficas constantes da bibliografia do seminário (50% da nota final). O prazo de entrega do ensaio final é 10 de janeiro 2023. Há exame final mas a UC não contempla a prova oral.
Metodologias de Ensino / Teaching methodologies
M1- Cada sessão é baseada na leitura prévia de um texto M2- Em cada sessão um a dois alunos devem fazer apresentação crítica do texto indicado M3- À discussão do texto pelos alunos segue-se sistematização crítica pelo docente M4- O ensaio final consiste num estado da arte sobre os temas englobantes do programa.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino e avaliação com os objetivos de aprendizagem da UC / Evidence that the teaching and assessment methodologies are appropriate for the learning outcomes
M1 - OA1 M2 - OA1, OA2 M3 - OA1, OA2 M4 - OA1, OA2, OA3
Observações / Observations
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Bibliografia Principal / Main Bibliography
ORTNER, S. 1984. ?Theory in Anthropology since the Sixties?, Comparative Studies in Society and History 26(1): 126-166. Latour, Bruno. 2005. Reassembling the Social. An Introduction to Actor-Network Theory. New York: Oxford University Press. Ingold, T., 2008, ?Anthropology is not ethnography?, Proceedings of the British Academy,154, 69-92. Hacking, I., 1996.The Looping Effect of Human Kinds, in Causal Cognition. A Multidisciplinary Approach, Oxford: Clarendon Press, 351-383. Engelke, M., 2008, ?The Objects of Evidence?, Journal of the Royal Anthropological Institute, (N.S.), S1-S21. Descola, Philippe, 2013. Beyond Nature and Culture, Chicago: The University of Chicago Press. Appadurai, Arjun, 2013, The Future as Cultural Fact. Essays on the Global Condition, London, Verso, 285-300. Abu-Lughod, L., 1991, ?Writing Against Culture?, Fox, R. (ed.), Recapturing Anthropology. Working in the Present, Santa Fe, School of American Research Press, 137-162.
Bibliografia Secundária / Secondary Bibliography
Tsing, A. L, 2005, Friction. An Ethnography of Global Connections, Princeton: Princeton University Press, 27-50. Van Der Veer, P., 2016. The Value of Comparison, Durham: Duke University Press. Van Der Veer, P. 2014.The Value of Comparison, HAU, 2-13 Sheriff, R., 2001, Dreaming Equality. Colour, Race, and Racism in Urban Brazil, New Brunswick NJ, Rutgers University Press,59-83. PIOT, C., 2010, Nostalgia for the Future: West Africa after the Cold War, pp. 77-95. Overholtzer, L. & J. R. Argueta, 2017, ?Letting Skeletons out of the Closet: the Ethics of Displaying Ancient Mexican Human Remains?, International Journal of Heritage Studies, 24 (5), 508-530. ORTNER, S., 2006, ?Power and Projects. Reflections on Agency?, Anthropology and Social Theory: Culture, Power and the Acting Subject, Durham, Duke University Press, pp. 129-153. NAVARO-YASHIN, Y., 2009. ?Affective Spaces, Melancholic Objects: Ruination and the Production of Anthropological Knowledge?, The Journal of the Royal Anthropological Institute, 15(1): 1-18. Nader L., 2011, ?Ethnography as theory?, HAU: Journal of Ethnographic Theory,1(1), 211-219. KEANE, W., 2006. ?Subjects and objects: introduction? in Tilley, et al. Eds. Handbook of Material Culture, Londres, Sage, pp. 197-202. Ingold, T., 2017, ?Anthropology contra ethnography?, HAU: Journal of Ethnographic Theory, 7(1), 21-26. Kohler, F., 2016, ??Bon À Manger?: Réflexion sur la Cruauté Non Rituelle envers les Reptiles dans l?Uaçá, Bassin de l?Oyapock, Brésil, Ingold, T., 2014, ?That?s enough about ethnography?, HAU: Journal of Ethnographic Theory, 4(1), 383-395. INDA, J.. Ed. 2005. Anthropologies of Modernity: Foucault, Governmentality and Life Politics, London, Blackwell, pp. 1-11. HOLMES, S., 2013, Fresh Fruit, Broken Bodies: Migrant Farmworkers in the United States, Berkeley, California University Press, pp. 45-87. Howell, S, 2017, ?Two or Three things I love about ethnography?, HAU: Journal of Ethnographic Theory, 7(1), 15-20. Hartog, F., 2020, ?Sob a Condição Histórica de um Presente Perpétuo?, Electra 9, 57-70. Harries, J., 2018, ?Human Remains: Rights and Treatment of'?, Callan, H. (ed.) International Encyclopedia of Anthropology, New York, Wiley Blackwell, 2988-2991. Hacking, I., 2007, ?Kinds of People:Moving Targets?, Proceedings of the British Academy, 151, 285-318. A reply to Eduardo Viveiros de Castro?, HAU: Journal of Ethnographic Theory 5(2): 1?41. GRAEBER, D., 2015. ?Radical alterity is just another way of saying ?reality? Good, A., 2008, ?Cultural Evidence in the Courts of Law?, Journal of the Royal Anthropological Institute, (N.S.), S47-S60. Gell, A., 2010 (1997), Art and Agency. An Anthropological Theory, Oxford: Clarendon Press. ?Forum. What is Analysis? Between Theory, Ethnography and Method?, Social Analysis, 2018, 62(1): 1-30. FABIAN, J., 2012, ?Cultural Anthropology and the question of knowledge?, Journal of the Royal Anthropological Institute, 18(2): 439-453. Crossland, Z., 2009, ?Of Clues and Signs: The Dead Body and its Evidential Traces?, American Anthropologist 111 (1), 69-80. Col, G. da and D. Graeber, 2011, ?Foreword. The Return of Ethnographic Theory?, HAU: Journal of Ethnographic Theory,1(1), vi-xxxv. Casquete, J., 2006, ?The Power of Demonstrations?, Social Movement Studies 5 (1), 45?60. Candea, M., 2018. Comparison in Anthropology: The Impossible Method, Cambridge, Cambridge University Press. BRYANT, R. and KNIGHT, D., 2019, The Anthropology of the Future, Cambridge, Cambridge University Press, pp.1-20. Book Symposium on The Value of Comparison, HAU, 2017, vol.7, nº1, 509-536. Bloch, M., 2008, ?Truth and Sight: Generalizing without Universalizing?, Journal of the Royal Anthropological Institute, (N.S.), S22-S32. Bloch, M., 2017, ?Anthropology is an odd subject?, HAU: Journal of Ethnographic Theory, 7(1), 33-43. APPADURAI, A, 2013, The Future as Cultural Fact. Essays on the Global Condition, London, Verso, pp. 285-300.
Data da última atualização / Last Update Date
2024-02-16