Ficha Unidade Curricular (FUC)

Informação Geral / General Information


Código :
L5051
Acrónimo :
L5051
Ciclo :
1.º ciclo
Línguas de Ensino :
Português (pt)
Língua(s) amigável(eis) :
Inglês

Carga Horária / Course Load


Semestre :
1
Créditos ECTS :
6.0
Aula Teórica (T) :
0.0h/sem
Aula Teórico-Prática (TP) :
36.0h/sem
Aula Prática e Laboratorial (PL) :
0.0h/sem
Trabalho de Campo (TC) :
0.0h/sem
Seminario (S) :
0.0h/sem
Estágio (E) :
0.0h/sem
Orientação Tutorial (OT) :
1.0h/sem
Outras (O) :
0.0h/sem
Horas de Contacto :
37.0h/sem
Trabalho Autónomo :
113.0
Horas de Trabalho Total :
150.0h/sem

Área científica / Scientific area


Psicologia

Departamento / Department


Departamento de Psicologia Social e das Organizações

Ano letivo / Execution Year


2021/2022

Pré-requisitos / Pre-Requisites


Não aplicável

Objetivos Gerais / Objectives


Esta unidade curricular está concebida de modo a constituir uma introdução sistematizada aos principais conceitos e teorias que procuram explicar as atitudes e comportamentos dos indivíduos e as dinâmicas interpessoais que ocorrem em contexto organizacional. Pretende-se ainda que os estudantes compreendam como poderão intervir nestes processos na sua prática profissional futura enquanto gestores de recursos humanos.

Objetivos de Aprendizagem e a sua compatibilidade com o método de ensino (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes) / Learning outcomes


OA1. Usar conceitos/modelos teóricos na análise de fenómenos que ocorrem ao nível individual em contexto organiz OA2. fazer o diagnóstico organiz. desses fenómenos e planear intervenções. OA1.1. Descrever e contrastar teorias/modelos de percepção de pessoas e de formação de impressões. OA1.2. Descrever os processos envolvidos na formação/mudança de atitudes. OA2.1. Planear intervenções de mudança de atitudes. OA1.3 Caracterizar a natureza da relação indivíduo-organização em termos do seu ajustamento e vinculação a esta e OA2.2. planear intervenções para a melhorar OA1.4. Explicar os fenómenos de justiça organizacional, de percepção de suporte, da confiança e do contrato psicológico no contexto dos processos de troca social que ocorrem em contexto organiz. e os seus efeitos nas atitudes e comportamentos dos indivíduos e OA2.3. planear intervenções a esse nível

Conteúdos Programáticos / Syllabus


I.Percepção de pessoas: CP1. Formação de impressões II. CP2. Atitudes: Estrutura e mudança III. Natureza da relação indivíduo-organização: Processos de vinculação CP3. Atracção mútua e ajustamento pessoa-organização CP4. Socialização organizacional CP5. Identificação e compromisso organizacional IV. Natureza da relação indivíduo-organização: CP6. Processos de troca social em contexto organizacional CP7. Justiça organizacional CP8. Percepção de suporte organizacional CP9. Contrato psicológico CP10. Confiança organizacional CP11. Comportamentos extra-papel: comportamentos de cidadania organizacional e comportamentos contra-produtivos na organização

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da UC / Evidence that the curricular units content dovetails with the specified learning outcomes


Os diversos conteúdos do programa (CP) estão expressos em objectivos de aprendizagem (OA) que traduzem a sua aplicabilidade. CP 1 - OA1.1. CP 2 - OA1.2 e OA2.1. CP 3,4, 5 - OA1.3 e OA2.2. CP 6, 7, 8, 9, 10, 11 - OA1.4 e OA2.3.

Avaliação / Assessment


Dois regimes de avaliação: periódica ou exame. Periódica: - Trabalho de grupo sobre um tópico do programa de acordo com guião estruturado. Inclui apresentação oral (10%) e trabalho escrito (30%) - Frequência (60%) Aprovação: Mínimo 7.5 valores em cada critério e 9.5 valores de média final. A avaliação periódica exige uma assiduidade mínima de 2/3 das aulas. Exame escrito (100%) . Aprovação: mínimo 9.5 valores.

Metodologias de Ensino / Teaching methodologies


Todas as aulas serão teórico-práticas. Assim, teremos metodologias mais expositivas para apresentação dos quadros teóricos de referência acompanhadas por resolução de exercícios de aplicação e discussão de textos lidos previamente pelos alunos sobre as várias temáticas.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino e avaliação com os objetivos de aprendizagem da UC / Evidence that the teaching and assessment methodologies are appropriate for the learning outcomes


Todas as aulas serão teórico-práticas. As metodologias mais expositivas permitirão a aquisição de conhecimentos, com apresentação dos conceitos e modelos teóricos importantes para a análise de fenómenos que ocorrem ao nível individual ou interpessoal em contexto organizacional (relação com os seguintes objectivos de aprendizagem: OA1.1, OA1.2, OA1.3, OA1.4). A resolução de exercícios de aplicação e discussão de textos permitirá o desenvolvimento de competências de diagnóstico e intervenção (relação com os seguintes objectivos de aprendizagem: OA2.1, OA2.2, OA2.3) A avaliação possibilitará medir se os Objectivos de Aprendizagem foram alcançados com sucesso pelos estudantes. Os testes e o exame avaliarão os conhecimentos (sobretudo a 1ª parte do teste/exame) bem como as competências de diagnóstico e intervenção (2ª parte do teste/exame). Trabalho Autónomo: 113,0 h/semestre: ? Em média 6h por semana para preparação das aulas com leitura dos textos indicados ? Cerca de 41h para preparação das frequências com revisão das leituras efectuadas e dos conhecimentos adquiridos nas aulas. Note-se que estas horas são estimativas médias do número de horas de trabalho autónomo

Observações / Observations


Horário de atendimento: a ser apresentado na primeira aula.

Bibliografia Principal / Main Bibliography


Vala, J., & Monteiro, M. B. (2013). Psicologia social (9ª ed.). F.C.Gulbenkian Robbins S. P., & Judge, T.A. (2018). Organizational behavior - 18th Edition. Pearson Neck C. P., Houghton J. D., & Murray E. L. (2016). Organizational behavior: a critical-thinking approach. Sage Ferreira, J.M.C., Neves, J., e Caetano, A. (2011). Manual de psicossociologia das organizações. Escolar Editora. Cunha, M., Cunha, R., Rego, A.,Neves, P. & Cabral-Cardoso, C.. (2016). Manual de comportamento organizacional e gestão. RH Ed. Caetano, A. & Vala, J. (2007), Gestão de Recurso Humanos (3ª ed.). RH Ed. Caetano, A. , Neves, J.G. & Ferreira J.M.(2020). Psicossociologia das organizações Fundamentos e aplicações. Sílabo. Barling, J., & Cooper, C.L. (2008). The Sage Handbook of Organizational Behavior Vol. 1: Micro Approaches . Sage

Bibliografia Secundária / Secondary Bibliography


Warren, D. (2003). Constructive and destructive deviance in organizations. Academy of Management Review, 28, 622-632 Spector, P. E., Fox, S., Penney, L. M., Bruursema, K., Goh, A., & Kessler, S. (2006). The dimensionality of counterproductivity: Are all counterproductive behaviors created equal? Journal of Vocational Behavior 68, 446-460. Simões, E. (2020). Personalidade e comportamento organizacional (Personality and organizational behavior). In A. Caetano, J.G. Neves & J.M. Carvalho Ferreira (Orgs.), Psicossociologia das Organizações - Fundamentos e Aplicações (pp. 137 -169). Edições Sílabo. Podsakoff, N. P., Whiting, S.W., Podaskoff, P.M., & Blume, B.D. (2009). Individual and organizational-level consequences of organizational citizenship behaviors: A meta-analysis. Journal of Applied Psychology, 94(1), 122-141. Organ, D. W.(2018).The Roots of organizational citizenship behavior In P.M. Podsakoff, S. B. Mackenzie, and N. P. Podsakoff (Eds.) The Oxford Handbook of Organizational Citizenship Behavior ( pp.7-18). Oxford University Press. Organ, D. W. (2018). Organizational Citizenship Behavior: Recent Trends and Developments. Annual Review of Organizational Psychology and Organizational Behavior, 5(1), 295?306. Cunha, M., Rego, A., Cunha, R., & Cabral-Cardoso, C. (2007). Comportamentos de cidadania organizacional: bons cidadãos ou bons soldados?. In Manual de comportamento organizacional e gestão (cap. 11; pp 303-330). Editora RH. 5. Comportamentos extra-papel: comportamentos de cidadania organizacional e comportamentos contra-produtivos na organização Lewicki, R. J., & Brinsfield, C. (2017). Trust repair. Annual Review of Organizational Psychology and Organizational Behavior, 4(1), 287?313. Kramer, R. (1999) Trust and distrust in organizations: Emerging perspectives, enduring questions. Annual Review of Psychology, 50, 569-598. Costa, A. (2002). Promover a confiança em contextos organizacionais: Um imperativo nas práticas de gestão. In M. Cunha & S. Rodrigues. (Eds.) (2002). Manual de estudos organizacionais. (207 - 221). Editora RH. 4. Confiança organizacional Coyle-Shapiro, Jacqueline A-M.; Shore, L.; Taylor, M. S., & Tetrick, L. (2005). The employment relationship: Examining psychological and contextual perspectives. OUP Coyle-Shapiro, J. A.-M., Pereira Costa, S., Doden, W., & Chang, C. (2019). Psychological contracts: Past, present, and future. Annual Review of Organizational Psychology and Organizational Behavior, 6(1), 145?169. Cunha, M., Rego, A., Cunha, R., & Cabral-Cardoso, C.. (2007). Ligação pessoa-organização: ajustamentos e divórcios. In Manual de comportamento organizacional e gestão (cap. 8; pp 205-252). Editora RH 1. Contrato psicológico Cunha, M., Rego, A., Cunha, R., & Cabral-Cardoso, C.. (2007). Justiça: o pão e as rosas. In Manual de comportamento organizacional e gestão (cap. 10; pp 277-302). Editora RH. Colquitt, J. A., Greenberg, J., e Zapata-Phelan, C. P. (2005). What is organizational justice? A historical overview of the field. In J. Greenberg & J. A. Colquitt (Eds.), The handbook of organizational justice (pp. 3-56). Erlbaum Colquitt, J. A., & Zipay, K. P. (2015). Justice, fairness, and employee reactions. Annual Review of Organizational Psychology and Organizational Behavior, 2(1), 75?99. Colquitt, J. A. (2012). Organizational justice. In S. W. J. Kozlowski (Ed.), Oxford library of psychology. The Oxford handbook of organizational psychology, Vol. 1 (p. 526?547). Oxford University Press. 2. Justiça organizacional Shore, L. M., Coyle-Shapiro, J. A-M., Chen, X., & Tetrick, L. E. (2009). Social exchange in work settings: Content, process, and mixed models. Management and Organization Review, 5, 289-302 Eisenberger, R., Rhoades Shanock, L., & Wen, X. (2020). Perceived Organizational support: Why caring about employees counts. Annual Review of Organizational Psychology and Organizational Behavior, 7(1), 101?124. Blau, P. M. (1964). Exchange and power in social life (cap.4). New York: Wiley. 1. Troca social e a percepção de suporte organizacional V. Processos de troca social em contexto organizacional Tavares, S. & Caetano, A. (2008). O que pode condicionar a intensidade da identificação organizacional: características pessoais, características do trabalho e características organizacionais. In A. Caetano, M. Garrido, S. Batel, e A.C. Martins (Eds.). Percursos de Investigação em Psicologia Social e Organizacional (vol. III, pp. 159-180). Edições Colibri. Tavares, S. (2011). Vinculação dos indivíduos às organizações. In J.M. Carvalho Ferreira, J. Neves, e A. Caetano (Orgs.), Manual de psicossociologia das organizações. Escolar Editora Ashforth, B. E., & Schinoff, B. S. (2016). Identity Under Construction: How Individuals Come to Define Themselves in Organizations. Annual Review of Organizational Psychology and Organizational Behavior, 3(1), 111?137. 3.Identificação e Compromisso Organizacional Mosquera, P. (2007). Integração e acolhimento. In A. Caetano e J. Vala (Orgs.), Gestão de Recursos Humanos: contextos, processos e técnicas (3ª ed, pp. 301-324). Lisboa: RH Editora Cunha, M., Rego, A., Cunha, R., & Cabral-Cardoso, C. (2007). Ligação pessoa-organização: ajustamentos e divórcios. In Manual de comportamento organizacional e gestão (cap. 8; pp 205-252). Lisboa: Editora RH. Bauer, T. N., & Erdogan, B. (2014). Delineating and Reviewing the Role of Newcomer Capital in Organizational Socialization. Annual Review of Organizational Psychology and Organizational Behavior, 1(1), 439?457. 2. Socialização Organizacional Schneider, B. (1987). The people make the place. Personnel Psychology, 40, 437-453. Kristof, A. (1996) Person-organization fit: An integrative review of its conceptualizations, measurement, and implications. Personnel Psychology, 49, 1-49. Cunha, M., Rego, A., Cunha, R., & Cabral-Cardoso, C.. (2007). Ligação pessoa-organização: ajustamentos e divórcios. In Manual de comportamento organizacional e gestão (cap. 8; pp 205-252). Lisboa: Editora RH. 1. Atracção mútua e ajustamento pessoa-organização III. Natureza da relação indivíduo-organização: Processos de ajustamento e vinculação Lima, L.P. & Correia, I. (2013). Atitudes: Medida, estrutura e mudança. In J. Vala & M.B. Monteiro (Eds.), Psicologia Social (9ª ed.). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. II. Atitudes: Estrutura e mudança Caetano, A. (2010). Formação de Impressões. In J. Vala & M. Monteiro (Ed.), Psicologia Social (8ª ed.). Lisboa: F.C. Gulbenkian. I. Percepção de pessoas

Data da última atualização / Last Update Date


2024-02-16