Sumários

CP 3. Descolonização e neocolonialismo

19 Outubro 2022, 13:00 Rita Sousa


Na aula de 19 de Outubro de 2022 foram expostos os seguintes conteúdos, correspondentes ao CP2 Descolonização e pós-colonialismo:

Discussão do texto » Mondlane, E. (1976). Estrutura social-Mito e facto. Em Lutar por Moçambique (pp. 31-56). Livraria Sá da Costa Editora.

Processo histórico da descolonização

Cabral, A., (2020). Análise de alguns tipos de resistência (2a ed). Outro Modo Cooperativa Cultural. (complementar)

Fanon, F. (2021). Os condenados da terra (2 a). Pp. 39-108 Letra Livre. (complementar)

Rodney, W. (2018). How europe underdeveloped africa. P.p245-346. Verso Books

Birmingham, David. The decolonization of Africa (pp. 1-6; 18-27). Routledge, 2008. (Complementar)

CP 2. Antropologia Africanista, principais escolas e figuras/ PC 2. Africanist anthropology, major schools and figures

13 Outubro 2022, 16:00 Rita Sousa


Na aula de 13 de Outubro de 2022 foram expostos os seguintes conteúdos, correspondentes ao CP2 Antropologia Africanista, principais escolas e figuras:

2. Antropologia Francesa

Neste subponto foi exposto o contexto histórico de desenvolvimento da etnografia francesa em África, introduzindo a obra de Marcel Griaule.

3. Antropologia Portuguesa

Neste subponto o destaque da aula foi para a emergência da antropologia portuguesa em contextos africanos - as etnografias de amadores, geralmente funcionários coloniais; a escola do Porto de Mendes Correia e terminando com a viragem de Jorge Dias e Margot Dias para Moçambique culminando nos volumes sobre os Macondes. Foram ainda apresentados os aspetos ideológicos da escola do Porto com suporte teórico de ideias raciais da época e a influência do lusotropicalismo em Jorge Dias.

Bibliografia:

Moore, S. F. (1994). Anthropology and Africa: changing perspectives on a changing scene. University of Virginia Press. (obrigatório)

Dias, Jorge. Portuguese contribution to cultural anthropology. Vol. 2. Pp. 21-61

Johannesburg, Witwatersrand University Press, 1961. (complementar)

Pereira, R. M. (2005). Raça, sangue e robustez. Os paradigmas da antropologia física colonial portuguesa. Cadernos de estudos africanos, (7/8), 209-241. (obrigatório)

Rosa, F. D. (2018). Jill Dias e a vertigem pré-colonial da antropologia histórica. Em C. Saraiva & M. C. da Silva (Eds.), As Lições de Jill Dias: Antropologia, História, África e Academia (pp. 83-94). Etnográfica Press. http://books.openedition.org/etnograficapress/518 (Complementar)

CP 2. Antropologia Africanista, principais escolas e figuras/ PC 2. Africanist anthropology, major schools and figures

12 Outubro 2022, 13:00 Rita Sousa


Na aula de 12 de Outubro de 2022 foram expostos os seguintes conteúdos, correspondentes ao CP2 Antropologia Africanista, principais escolas e figuras:

  1. Escola Inglesa

Análise da antropologia funcionalista a partir da obra A Description of the Modes of Livelihood and Political Institutions of a Nilotic People de Evans-Pritchard publicada em 1940, bem como alguns dos temas e conceitos da antropologia desta época. Foi ainda discutido em detalhe o capítulo» "The Nuer of Southern Sudan de E. E. Evans-Pritchard.

Bibliografia:

"The Nuer of Southern Sudan." In Fortes, M. and E. E. Evans-Pritchard (eds). African Political Systems. Pp. 272-296. London: Oxford University Press.

CP 2. Antropologia Africanista, principais escolas e figuras/ PC 2. Africanist anthropology, major schools and figures

6 Outubro 2022, 16:00 Rita Sousa


Na aula de 06 de Outubro de 2022 foram expostos os seguintes conteúdos, correspondentes ao CP2 Antropologia Africanista, principais escolas e figuras:

1. A escola britânica da antropologia

Neste subponto foram apresentados os antecedentes da antropologia moderna; os paradigmas evolucionista e difusionista e a relevância do último na forma como os impérios coloniais apresentaram na missão que definiram como "civilizadora"; As inovações metodológicas da antropologia, particularmente o método etnográfico descrito na introdução dos "Argonautas do pacífico ocidental" de Bronislaw Malinowski; Antecedentes da profissionalização da antropologia britânica e a relevância de se compreender o sistema de governança britânico que ficou conhecido por "indirect rule"; o desenvolvimento dos paradigmas funcionalista e estrutural-funcionalista; Algumas figuras influentes neste período (Radcliffe-Brown, Mayer Fortes e Evans-Pritchard) e por ultimo a introdução à obra de Evans-Pritchard.

Bibliografia

Moore, S. F. (1994). Anthropology and Africa: changing perspectives on a changing scene. University of Virginia Press. (obligatory)

Evans-Pritchard, E. E. 1940. "The Nuer of Southern Sudan." In Fortes, M.

and E. E. Evans-Pritchard (eds). African Political Systems. Pp. 272-296. London:

Oxford University Press. (required)

CP 1.1 África pré-colonial, o contacto com os povos europeus e a colonização

29 Setembro 2022, 16:00 Rita Sousa


Na aula de 29 de Setembro de 2022 foram expostos os seguintes conteúdos, correspondentes ao CP 1.1 África pré-colonial, o contacto com os povos europeus e a colonização que ficou concluído.

  1. O contacto entre os povos africanos e os povos europeus

Neste subponto foram expostas as motivações económicas para as expansões marítimas (sec. XV-XVII); Visões europeias sobre os povos e civilizações africanas durante o período das expansões marítimas; Contactos e diplomacia europeia com reinos africanos; feitorias e fortes europeus no continente africano.

  1. Trafico de pessoas escravizadas

Neste subponto foi exposta a dimensão do tráfico europeu de pessoas escravizadas; a midle passage e o destino das pessoas escravizadas; revoltas de escravos e formação de quilombos; a escravatura árabe no continente africano; os impactos da escravatura nas economias africanas.

  1. A partilha de África

Neste subponto foram expostos os antecedentes da partilha de África; a conferência de Berlim e as principais potências envolvidas; as guerras de "pacificação" e a resistência dos povos e reinos africanos à ocupação.

Foi ainda promovido um pequeno debate final sobre a recente polémica em torno da obra do artista Rodrigo Saturnino " Não foi descobrimento, foi matança".

Bibliografia:

Rodney, W. (1982). How Europe underdeveloped Africa. Pp 31-92. Howard University Press. (leitura obrigatória)

Davidson, B. (1961). Black Mother. Pp. xiii-xxiii; 1-30; 271-290. Atlantic-little, Brown Books. (leitura obrigatória)

The following content, corresponding to CP 1.1 Precolonial Africa, the contact with European peoples and colonization that was completed, was presented in the class on September 29, 2022.

2. The contact between African peoples and European peoples

In this subsection the economic motivations for maritime expansions (XV-XVII century) were exposed; European views on African peoples and civilizations during the period of maritime expansions; European contacts and diplomacy with African kingdoms; European fiefdoms and forts on the African continent.

3. Trafficking of enslaved people

This subsection exposed the extent of European trafficking in enslaved people; midle passage and the fate of enslaved people; slave revolts and formation of quilombos; Arab slavery on the African continent; the impacts of slavery on African economies.

4. The Partition of Africa

In this section, the background of the partition of Africa was presented; the Berlin conference and the main powers involved; the wars of "pacification" and the resistance of the African peoples and kingdoms to the occupation.

A small final debate was also promoted about the recent controversy around the work of the artist Rodrigo Saturnino " It was not discovery, it was slaughter".

Bibliography:

Rodney, W. (1982). How Europe underdeveloped Africa. Pp 31-92. Howard University Press.

Davidson, B. (1961). Black mother. Pp. xiii-xxiii; 1-30; 271-290. Atlantic-little, Brown Books.