Sumários

Imperialismo, colonialismo e capitalismo: geografias variáveis.

22 Fevereiro 2024, 14:30 Paulo Raposo


Imperialismo, colonialismo e capitalismo: geografias variáveis

Cena 2: As sociedades de plantação - Brasil e S.Tomé e Príncipe  

Convidado: Emiliano Dantas (Phd antropologia ISCTE, inv. CRIA)

A roça enquanto estrutura colonial de dominação e resistência.

Ao longo dos séculos de colonização, as roças localizadas em São Tomé e Príncipe (África) e no Brasil (América Latina) foram palco da implantação da plantation, um regime de monocultura e trabalho envolvendo pessoas em situação de escravidão, bem como de resistência a esse regime de dominação. A partir da noção de dominação e resistência, serão apresentadas uma série de imagens das roças, em um processo de antropologia compartilhada, para o debate de questões de gênero, raça, classe, cor, epistemologias e saberes populares.

Imperialismo, colonialismo e capitalismo: geografias variáveis Cena 1: As colónias portuguesas e os afrodescendentes

20 Fevereiro 2024, 14:30 Paulo Raposo


Imperialismo, colonialismo e capitalismo: geografias variáveis

Cena 1: As colónias portuguesas e os afrodescendentes

Convidada: Denise Santos (Mestre Artes Gráficas)

BISNETOS DE CABRAL A VIAGEM DE UMA DESIGNER: uma reflexão sobre narrativas gráficas e visuais de Cabo Verde e sua diáspora

Denise Santos, filha de imigrantes cabo-verdianos, nasceu e vive em Lisboa. Frequentou a Escola António Arroio, onde estudou no curso RPE (Realização Plástica do Espetáculo). Licenciada em Design de Ambientes pela ESAD.CR e atualmente a formar- se no mesmo instituto superior no Mestrado de Design Gráfico. O seu trabalho de projeto “BISNETOS DE CABRAL, A VIAGEM DE UMA DESIGNER” procura investigar questões de identidade através de artefactos de arquivo no contexto cabo-verdiano, sendo esta pesquisa uma reflexão pessoal enquanto mulher negra, considerando uma metodologia autoetnográfica e a experiência coletiva sobre cultura visual e o design gráfico no âmbito político, social e cultural. Nos seus projetos, explora tópicos que desafiam a noção de identidade e design gráfico, incorporando uma abordagem transdisciplinar que considera a interconexão de diferentes áreas e influências culturais e históricas. Entre 2020 e 2021, fez parte da equipa CLAIM (Centro Local de Apoio à Integração do Migrante) de Outurela/ Carnaxide, estando em contato com a comunidade e prestando serviços de apoio social à mesma. Em 2021, passa a integrar a equipa do Hangar CIA onde é atualmente designer de comunicação e criadora de conteúdos para as redes sociais. Mais recentemente, junta-se ao coletivo FONTE Associação de Intervenção e Difusão Cultural, que tem como objetivo a disseminação de perspetivas negras e experiências cotidianas no contexto global Africano.

 

O Novo Mundo, a modernidade e a colonização: o epistemicídio

8 Fevereiro 2024, 14:30 Paulo Raposo


O Novo Mundo, a modernidade e a colonização: o epistemicídio  

Das expedições científicas às sociedades de etnologia: a invenção do primitivo e da sociedade selvagem. O Novo Mundo visto em imagens: colonialidade do ver.

Dos impérios “pornotropicais” à pós-memória traumática

DUSSEL, E. 2005 “Europa, modernidade e eurocentrismo” In: LANDER, E. (coord.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais – perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: Clacso.

QUIJANO, Aníbal (2005) “Dom Quixote e os moinhos de vento na América Latina”. Estudos Avançados (USP), 19 (55).

MCCLINTOCK, Anne (1995), “A situação da terra – genealogias imperiaisCouro Imperial, Raça, Gênero e Sexualidade no Embate Colonial, Campinas, UNICAMP, pp. 43-122  

 

Leitura complementar:

MIGNOLO, W. A colonialidade de cabo a rabo: hemisfério ocidental no horizonte conceitual da modernidade. In: LANDER, E. (coord.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais – perspectivas latinoamericanas. Buenos Aires: Clacso, 2005.

Apresentação da UC

6 Fevereiro 2024, 14:30 Paulo Raposo


Apresentação dos objetivos da disciplina, programação de aulas, métodos de avaliação e recursos. O Colonial, o pós-colonial e o decolonial

SCHMIDT, Simone. (2009) Onde está o sujeito pós-colonial? (Algumas reflexões sobre o espaço. e a condição pós-colonial na literatura angolana). Revista do Núcleo de Estudos de Literatura Portuguesa e Africana (NEPA da UFF), Vol. 2, n° 2, Abril, pp. 136-147

HALL, Stuart (2003) “Quando foi o Pós-colonial? Pensando no limite”. in Da

diáspora: Identidades e mediações culturais, Belo Horizonte: Editora UFMG,

pp. 95-120.

MEMMI, Albert (2007), “Existe o colonial?” In Retrato do Colonizado Precedido de Retrato do Colonizador, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira