Ficha Unidade Curricular (FUC)

Informação Geral / General Information


Código :
M8206
Acrónimo :
M8206
Ciclo :
2.º ciclo
Línguas de Ensino :
Português (pt)
Língua(s) amigável(eis) :
Inglês

Carga Horária / Course Load


Semestre :
1
Créditos ECTS :
6.0
Aula Teórica (T) :
0.0h/sem
Aula Teórico-Prática (TP) :
24.0h/sem
Trabalho de Campo (TC) :
0.0h/sem
Seminario (S) :
0.0h/sem
Estágio (E) :
0.0h/sem
Orientação Tutorial (OT) :
1.0h/sem
Outras (O) :
0.0h/sem
Horas de Contacto :
25.0h/sem
Trabalho Autónomo :
125.0
Horas de Trabalho Total :
150.0h/sem

Área científica / Scientific area


Psicologia

Departamento / Department


Departamento de Recursos Humanos e Comportamento Organizacional

Ano letivo / Execution Year


2022/2023

Pré-requisitos / Pre-Requisites


Não existem.

Objetivos Gerais / Objectives


Esta unidade curricular tem por objetivo proporcionar aos alunos a aprendizagem de metodologias de diagnóstico e de intervenção em sistemas e subsistemas sociais e organizacionais bem como a aquisição e treino de competências específicas nesta área.

Objetivos de Aprendizagem e a sua compatibilidade com o método de ensino (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes) / Learning outcomes


OA1. Identificar necessidades de mudança social e organizacional; OA2. Utilizar métodos e técnicas para diagnosticar problemas no funcionamento dos grupos e das organizações; OA3. Definir estratégias e processos de intervenção social e organizacional com base em elementos de diagnóstico; OA4. Reportar sistematicamente a informação relevante de diagnóstico e de intervenção

Conteúdos Programáticos / Syllabus


I. ABORDAGENS DO DIAGNÓSTICO SOCIAL E ORGANIZACIONAL 1.1. O diagnóstico no âmbito da mudança e desenvolvimento. 1. 2. Níveis de diagnóstico. 1. 3. Tipo de consultadoria e modelos de diagnóstico. 1. 4. O processo de diagnóstico: objectivos, concepção, implementação, recolha e análise da informação. 1. 5. Análise de problemas: estratégias e processos. 1. 6. Técnicas de diagnóstico social e organizacional no nível individual, grupal e organizacional. 1. 7. Reporte e feedback do diagnóstico social e organizacional. II. PROCESSOS E TÉCNICAS DE INTERVENÇÃO SOCIAL E ORGANIZACIONAL 2. 1. Objectivos e plano da intervenção. 2. 2. Dispositivo de intervenção: métodos, técnicas e recursos. 2. 3. Níveis de intervenção: individual/grupal/organizacional. 2. 4. Técnicas específicas para cada nível de intervenção e técnicas integrativas. 2. 5. Avaliação da intervenção. 2. 6. Princípios éticos no diagnóstico e intervenção social e organizacional.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino e avaliação com os objetivos de aprendizagem da UC / Evidence that the teaching and assessment methodologies are appropriate for the learning outcomes


Objectivos de Aprendizagem OA1 e OA2: 1.1; 1.2; 1.3; 1.4; 1.5; 1.6. OA3: 1.5; 1.6; 1.7; 2.1; 2.2; 2.3; 2.4. OA4: 1.7; 2.5; 2.6.

Avaliação / Assessment


Avaliação periódica: - Trabalho de Grupo + Apresentação: A ponderação final é de 50%. - Frequência individual: A ponderação final deste trabalho é de 50%. Para aprovação os alunos devem ter nota mínima de 8 valores na frequência. Regime Exame: Exame final (100% da avaliação final). A nota do trabalho de grupo não será considerada para a avaliação em regime de exame e melhoria de nota.

Metodologias de Ensino / Teaching methodologies


Durante o semestre o aluno deverá adquirir competências sendo utilizadas as seguintes metodologias de ensino-aprendizagem (ME): 1. Expositivas: apresentação dos quadros teóricos de referência; 2. Participativas: análise e resolução de exercícios práticos e discussão de casos práticos e trabalho de grupo; 3. Activas: realização de trabalhos individuais e de grupo 4. Auto-estudo: relacionadas com o trabalho autónomo do aluno, tal como consta no Planeamento das Aulas.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino e avaliação com os objetivos de aprendizagem da UC / Evidence that the teaching and assessment methodologies are appropriate for the learning outcomes


As metodologias de ensino-aprendizagem estarão articuladas com os objectivos de aprendizagem (OA) da seguinte forma: 1. Abordagem expositiva com a apresentação dos diferentes quadros teóricos: OA1 e OA2. 2. Abordagem participativa com a análise e discussão de casos práticos, bem como apresentação do trabalho de grupo: OA1, OA2, OA3, OA4 3. Abordagem activa com a realização de um trabalho de grupo: OA1, OA2, OA3, OA4. 4. Auto-estudo relacionado com o trabalho autónomo do aluno. Implica estudo para a frequência bem como pesquisa para o trabalho de grupo: OA1, OA2, OA3, OA4.

Observações / Observations


Será disponibilizado um horário de atendimento a combinar com os alunos. Devido à atual situação provocada pela COVID-19, o processo de avaliação poderá sofrer algumas adaptações, que serão comunicadas oportunamente, caso tal venha a ser necessário

Bibliografia Principal / Main Bibliography


Rothwell, W., Stopper, A., Myers, J. (Editors)(2017).Assessment and Diagnosis for Organization Development: Powerful Tools and Perspectives for the OD Practitioner. Productivity Press. Leonard, H.S., Lewis, R., Freedman, A. M., and Passmore, J. (2013). The Wiley-Blackwell Handbook of the Psychology of Leadership, Change, and Organizational Development. Wiley. Fialho, J., Silva, C., & Saragoça, J. (2016). Diagnóstico Social. Lisboa: Sílabo. Ferreira, A. I., & Martinez, L.F. (2008). Manual de Diagnóstico e Mudança Organizacional. Lisboa: RH Editora. Caetano, A., Mendonça, H., Ferreira, M. C. (2016). Análise e diagnóstico organizacional, in H. Mendonça, M. C. Ferreira, E. R. Neiva (Orgs), Análise e Diagnóstico Organizacional - Teoria e Prática (pps. 9-36). S. Paulo: Vector. Anderson, D. L. (2016). Organizational Development - The process of Leading Organizational Change.Sage

Bibliografia Secundária / Secondary Bibliography


Velada, A, Caetano, A, Bates, R, & Holton, E. (2009). Learning transfer - validation of the learning transfer system inventory in Portugal. Journal of European Industrial Training, 33(7), 63. Van de Ven, A. H., e Poole, M. S. (1995). Explaining development and change in organizations. A. of Manag. Review, 20, 510-540 Senge, P., Scharmer, C. O., Jarowski, J., & Flowers, B. S. (2005). Presence - Exploring profound change in people, organizations, and society. London: NB Schneider, B., González-Romá, V., Ostroff, C., & West, M. A. (2017). Organizational climate and culture: Reflections on the history of the constructs in the Journal of Applied Psychology. Journal of Applied Psychology, 102(3), 468?482. Schein, E. H. (1987). Process consultation. Massachusetts: Addison-Wesley. Schade, H. (2020). ?To work, or not to work, that is the question? ? Recent trends and avenues for research on presenteeism. European Journal of Work & Organizational Psychology, 29(3), 344?363. Ruhle, S. A., Breitsohl, H., Aboagye, E., Baba, V., Biron, C., Correia Leal, C., Dietz, C., Ferreira, A. I., Gerich, J., Johns, G., Karanika-Murray, M., Lohaus, D., Løkke, A., Lopes, S. L., Martinez, L. F., Miraglia, M., Muschalla, B., Poethke, U., Sarwat, N., & Rego, A., Owens, B., Leal, S., Melo, A., Cunha, M. P., Gonçalves, L., & Ribeiro, L. (2017). How leader humility helps teams to be humbler, psychologically stronger, and more effective: A moderated mediation model. The Leadership Quarterly, 28, 639?658. Neves, J.G., Simões, E., & Garrido, M.V. (2015). Manual de Competências (3ª Edição). Lisboa: Sílabo. Montano, D., Hoven, H. & Siegrist, J. (2014).Effects of organizational-level interventions at work on employee's health: a systematic review. BMC Public Health, 14:135, 1-9. Millsap, R. E. e Hartog, S. B. (2001). Alpha, Beta, and Gamma Change in Evaluation Research: A Structural Equation Approach. Journal of Applied Psychology, 73, 3, 574-584 Mach, M., Ferreira, A.I., & Abrantes, A.C.M. (2022). Transformational leadership and team performance in sports teams: A conditional indirect model. Applied Psychology: An International Review, 22(2), 662-694. Harrison, M. I. (2004). Diagnosing Organizations: Methods, models, and processes, 3rd Edition. Thousand Oaks, CA: Sage. Lewin, K. (1951/1965). Teoria de campo em ciência social. S. Paulo: Pioneira Ed. Levinson, H. 2013. Organizational Assessment: A Step-by-Step Guide to Effective Consulting. Washington, DC: American Psychological Association. Lambert, B., Caza, B. B., Trinh, E., & Ashford, S. (2022). Individual-Centered Interventions: Identifying What, How, and Why Interventions Work in Organizational Contexts. Academy of Management Annals, 16(2), 508?546. https://doi.org/10.5465/annals.2020.0351 Freitas, B. (2009). Diagnóstico Organizacional e Perspectivas de Mudança ? O caso do Corpo de Fuzileiros. Tese de Mestrado em Comportamento Organizacional. Iscte ? Instituto Universitário de Lisboa. Ferreira, A.I. (2014). Competing values framework and its impact on the intellectual capital dimensions: Evidence from different Portuguese organizational sectors. Knowledge Management Research & Practice, 12:1, 86-96. Cummings, T. G., & Worley, C. G. (2014). Organization development and change (10th ed.). Cincinnati, OH: South-Western College Publishing. Cameron, E. & Green, M. (2012). Making sense of change management - A complete guide to the models, tools, and techniques of organizational change. London: Kogan Page. Caetano, A. e Santos, S. C. (2017). The gap between research and professional practice in work and organizational psychology: Tensions, beliefs, and options. In E. R. Neiva, C. V. Torres, e H. Mendonça (Eds.), Organizational psychology and evidence-based management - What science says about practice,(pp. 1-22). Switzerland: Springer. Caetano, A. (2011). Mudança organizacional. In, J. M. C.Ferreira, J. Neves., e A. Caetano (Coord.). Manual de Psicossociologia das Organizações. Lisboa: Escolar Editora. Caetano, A. (Org.) (2000). Mudança organizacional e gestão de recursos humanos. Lisboa: OEFP. Anderson, D. (2016). Cases and Exercises in Organization Development & Change. New York: Sage.

Data da última atualização / Last Update Date


2024-02-16