Ficha Unidade Curricular (FUC)

Informação Geral / General Information


Código :
M8210
Acrónimo :
M8210
Ciclo :
2.º ciclo
Línguas de Ensino :
Português (pt)
Língua(s) amigável(eis) :
Inglês

Carga Horária / Course Load


Semestre :
1
Créditos ECTS :
6.0
Aula Teórica (T) :
0.0h/sem
Aula Teórico-Prática (TP) :
24.0h/sem
Aula Prática e Laboratorial (PL) :
0.0h/sem
Trabalho de Campo (TC) :
0.0h/sem
Seminario (S) :
0.0h/sem
Estágio (E) :
0.0h/sem
Orientação Tutorial (OT) :
1.0h/sem
Outras (O) :
0.0h/sem
Horas de Contacto :
25.0h/sem
Trabalho Autónomo :
125.0
Horas de Trabalho Total :
150.0h/sem

Área científica / Scientific area


Psicologia

Departamento / Department


Departamento de Psicologia Social e das Organizações

Ano letivo / Execution Year


2023/2024

Pré-requisitos / Pre-Requisites


Não se aplica.

Objetivos Gerais / Objectives


Esta UC visa oferecer o quadro teórico para a intervenção psicossocial nas questões relacionadas com as percepções de justiça. Pretende-se, assim, que os alunos saibam utilizar os modelos teóricos da Psicologia Social da Justiça na resolução de problemas e conflitos sociais e organizacionais.

Objetivos de Aprendizagem e a sua compatibilidade com o método de ensino (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes) / Learning outcomes


Esta UC visa oferecer o quadro teórico para a intervenção psicossocial nas questões relacionadas com as percepções de justiça. Pretende-se, assim, que os alunos saibam utilizar os modelos teóricos da Psicologia Social da Justiça na resolução de problemas e conflitos sociais e organizacionais. O aluno que complete com sucesso esta Unidade Curricular será capaz de: OA1. Descrever e contrastar teorias sobre psicologia social da justiça. OA2. Descrever os antecedentes e consequentes dos julgamentos de justiça e aplicá-los a situações concretas. OA3. Identificar estratégias de intervenção de promoção da justiça social e organizacional.

Conteúdos Programáticos / Syllabus


CP1. A Psicologia Social da Justiça: definição e âmbito de aplicação. CP2. Teorias da privação relativa, CP3. Teorias da justiça distributiva, CP4. Teorias da justiça procedimental /interaccional. CP5. Teorias da justiça retributiva. CP6. A teoria da crença no mundo justo e as reacções às vítimas de injustiça. CP7. Teorias da justiça restaurativa.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da UC / Evidence that the curricular units content dovetails with the specified learning outcomes


Todos os conteúdos programáticos se relacionam com os objectivos da unidade curricular e todos os objectivos da unidade curricular estão relacionados com os conteúdos programáticos. Assim, todos os objectivos (OA1 a OA3) se relacionam com todos os conteúdos programáticos (CP1 a CP7).

Avaliação / Assessment


Os alunos podem frequentar esta UC em regime de avaliação periódica ou de exame final. Para realizar a avaliação periódica, os alunos deverão: - realizar um trabalho (35%); - Realizar uma frequência individual (65%). Os alunos que não tenham realizado a avaliação periódica ou que tenham ficado reprovados na mesma (nota inferior a 10 valores), poderão apresentar-se a exame final (100%).

Metodologias de Ensino / Teaching methodologies


As metodologias de ensino adotadas nas aulas serão a exposição teórica, a análise e discussão de artigos científicos, a análise de situações concretas, e exercícios práticos.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino e avaliação com os objetivos de aprendizagem da UC / Evidence that the teaching and assessment methodologies are appropriate for the learning outcomes


Para todos os OA, as metodologias de ensino adotadas nas aulas serão a exposição teórica, a análise e discussão de artigos científicos, a análise de situações concretas, e exercícios práticos Todos os objetivos serão avaliados no teste individual de conhecimentos e no trabalho.

Observações / Observations


Nota mínima em avaliação periódica: É exigida nota mínima de 9,5 valores em qualquer dos parâmetros da avaliação periódica explicada no campo "Processo de avaliação". Se um destes parâmetros obtiver nota inferior a 9,5 valores, o aluno passa a exame final. Nota de aprovação em exame final: Para ficar aprovado em exame final, o/a aluno/a deverá ter no mínimo 9,5 valores. Outras normas aplicáveis: Sob nenhuma excepção a nota da avaliação contínua pondera para nota em exame final.

Bibliografia Principal / Main Bibliography


Cropanzano, R., & Ambrose, M. A. (2015). (Eds.). The Oxford handbook of justice in the workplace. Oxford, UK: Oxford University Press. Johnstone, G., & Van Ness, D.W. (2007). The handbook of restorative justice. Devon: Willan Publishing. Jost, J.T., & Kay, A.C. (2010). Social justice: History, theory, and research. In S.T. Fiske, D. Gilbert, & G. Lindzey (Eds.), Handbook of social psychology (5th edition, Vol. 2, pp. 1122-1165). Hoboken, NJ: Wiley. Sutton, R. & Douglas K. (2013). Social psychology. New York: Palgrave MacMillan. Tyler, T., Boeckman, R.J., Smith, H. J., & Huo, Y.J. (1997). Social justice in a diverse society. Colorado: Westview Press

Bibliografia Secundária / Secondary Bibliography


Braithwaite, J. (1989). Crime, shame and reintegration. Cambridge: Cambridge University Press. Abrams, L. S., Umbreit, M., & Gordon, A. (2006). Young offenders speak about meeting their victims: Implications for future programs. Contemporary Justice Review, 9, 243-256. Bazemore, G. & Schiff, M. (2001). Understanding restorative community justice: What and why now? In G. Bazemore, & M. Schiff (Eds.), Restorative justice: Repairing harm and transforming communities (pp. 21-46). Cincinnati, Anderson. Bobocel, D. R., Kay, A. C., Zanna, M. P., & Olson, J. M. (Eds.) (2010) The psychology of justice and legitimacy: The Ontario symposium (Vol. 11). New York: Psychology Press. Carlsmith, K. M., Darley, J. M., & Robinson, P. H. (2002). Why do we punish? Deterrence and just deserts as motives for punishment. Journal of Personality and Social Psychology, 83, 1-16. Cohen, R. L. (2001). Provocations of restorative justice. Social Justice Research, 14, 209-232. Colquitt, J. A. (2008). Two decades of organizational justice: Findings, controversies, and future directions. In C. L. Cooper & J. Barling (Eds.), The Sage handbook of organizational behavior: Volume 1 - Micro Approaches (pp. 73-88). Newbury Park, CA: Sage. Colquitt, J. A. (2012). Organizational justice. In S. W. J. Kozlowski (Ed.), The Oxford handbook of organizational psychology (Vol. 1, pp. 526-547). New York: Oxford University Press. Correia, I. F. (2000). A teoria da crença no mundo justo e a vitimização secundária: Estudos empíricos e desenvolvimentos teóricos. Psicologia, 14, 253-283. Correia, I. F. (2003). Concertos e desconcertos na procura de um mundo concertado. Lisboa: FCG/FCT. Correia, I. (2010). Psicologia Social da Justiça: Fundamentos e desenvolvimentos teóricos e empíricos. Análise Psicológica, 28, 7-28. Correia, I., Alves, H., Morais, R., & Ramos, M. (2015). The legitimation of wife abuse among women: The impact of belief in a just world and gender identification. 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Belief in a just world and its functions for young prisoners. Journal of Research in Personality, 39, 559-573. Peters, S. L., & van den Bos, K. (2008). When fairness is important: Reactions to being inequitably paid in communal relationships. Social Justice Research, 21, 86-105. Picket, K. E., & Wilkinson, RG. (2015). Income inequality and health: A causal review. Social Science and Medicine, 128, 316-326. http://dx.doi.org/10.1016/j.socscimed.2014.12.031 Thibaut, J., & Walker, L. (1975). Procedural justice: A psychological analysis. Hillsdale, NJ: Erlbaum. Tyler, T. Degoey, P. & Smith, H. (1996). Understanding why the justice of group procedures matters: A test of the psychological dynamics of the group-value model. Journal of Personality and Social Psychology, 70, 913-930. Tyler, T. R., & Lind, E. A. (1992). A relational model of authority in groups. In M. Zanna (Ed.), Advances in experimental social psychology (Vol. 25, pp. 115-191). San Diego, CA: Academic Press. Wilkinson, R. G., & Pickett, K. E. (2007). The problems of relative deprivation: Why some societies do better than others. Social Science & Medicine, 65(9), 1965?1978 Wilkinson, R. G., & Pickett, K. E. (2009a). The spirit level: Why more equal societies almost always do better. London: Penguin. Wilkinson, R. G., & Pickett, K. E. (2009b). Income inequality and social dysfunction. Annual Review of Sociology, 35, 493?512. Other specific papers will be recommended during the course.

Data da última atualização / Last Update Date


2024-02-16