Ficha Unidade Curricular (FUC)

Informação Geral / General Information

Carga Horária / Course Load

Área científica / Scientific area

Psicologia

Departamento / Department

Departamento de Recursos Humanos e Comportamento Organizacional

Ano letivo / Execution Year

2021/2022

Pré-requisitos / Pre-Requisites

N/a

Objetivos Gerais / Objectives

Esta unidade curricular visa facultar uma abordagem de domínios fundamentais da Psicologia Organizacional, com enfoque em áreas de processos fulcrais para as organizações de hoje (eficácia organizacional, sustentabilidade e responsabilidade social das organizações, qualidade organizacional e de serviço, inovação organizacional e empreendedorismo) e facilitar a capacidade de conceber estratégias de investigação e intervenção nas áreas abordadas.

Objetivos de Aprendizagem e a sua compatibilidade com o método de ensino (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes) / Learning outcomes

O aluno que complete com sucesso esta UC será capaz de: OA1- Identificar e contrastar diferentes modelos de eficácia organizacional OA2- Compreender a problemática da sustentabilidade e responsabilidade social das organizações e as implicações nas atitudes e comportamentos dos indivíduos OA3- Conceber uma estratégia de intervenção na organização para melhorar a inovação organizacional e o empreendedorismo OA4- Analisar o desenvolvimento teórico e metodológico da qualidade organizacional e de serviço.

Conteúdos Programáticos / Syllabus

Módulo A - Eficácia organizacional Módulo B- Sustentabilidade e Responsabilidade social das organizações Módulo C - Inovação organizacional e empreendedorismo Módulo D - Qualidade organizacional e de serviço

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da UC / Evidence that the curricular units content dovetails with the specified learning outcomes

A demonstração de coerência decorre da interligação de conteúdos programáticos com os objectivos de aprendizagem (OA) explicita-se da forma seguinte: OA1 - Módulo A OA2 - Módulo B OA3 -Módulo C OA4 - Módulo D

Avaliação / Assessment

Na avaliação periódica, o sistema de avaliação compreende um trabalho de grupo (50%) e um teste individual (50%). A aprovação é obtida com a média das 2 componentes igual ou superior a 9,5 valores. Em cada componente a classificação deverá ser igual ou superior a 8 valores. Nas restantes modalidades de avaliação existirá apenas um instrumento de avaliação - exame individual (100%). Será mantido o critério mínimo de 9.5 valores para aproveitamento.

Metodologias de Ensino / Teaching methodologies

O processo compreende aulas T/P. O trabalho autónomo ocupa 125 horas divididas entre 62 horas para estudo e exame e 63 horas para elaboração do trabalho de grupo. Metodologias de ensino-aprendizagem: expositivas, para apresentação dos quadros teóricos de referência; participativas, com análise e resolução de exercícios práticos e discussão de casos; activas, com realização de trabalhos individuais e de grupo; auto-estudo, relacionadas com o trabalho autónomo do aluno.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino e avaliação com os objetivos de aprendizagem da UC / Evidence that the teaching and assessment methodologies are appropriate for the learning outcomes

As metodologias de ensino-aprendizagem visam o desenvolvimento das principais competências de aprendizagem dos alunos que permitam cumprir com cada um dos objectivos de aprendizagem, pelo que, na grelha a seguir, apresentam-se as principais interligações entre as metodologias de ensino-aprendizagem e os respectivos objectivos. Metodologias de ensino-aprendizagem (MEA)/Objectivos de aprendizagem (0A) 1. Expositivas, para apresentação dos quadros teóricos de referência-Todos 2. Participativas, com análise e resolução de exercícios práticos e discussão de casos de estudo-Todos 3. Activas, com realização de trabalhos individuais e de grupo-Todos 4. Auto-estudo, relacionadas com o trabalho autónomo do aluno, tal como consta no Planeamento das Aulas-Todos

Observações / Observations

"Devido à atual situação provocada pela COVID-19, o processo de avaliação poderá sofrer algumas adaptações, que serão comunicadas oportunamente, caso tal venha a ser necessário"

Bibliografia Principal / Main Bibliography

Rasche, A., Morsing, M., & Moon, J. (2017). Corporate Social Responsibility: Strategy, Communication, Governance. Cambridge: Cambrigde University Press. Ones, D., Anderson, N., Viswesvaran, C., & Sinangil, H. (2018). The SAGE Handbook of Industrial, Work & Organizational Psychology. Los Angeles: Sage. Neves, J., & Vinagre, H. (2018). Qualidade de Serviço: Diagnosticar para Intervir. Lisboa: Sílabo. Gonçalves, S.P. (Coord.) (2014). Psicossociologia do Trabalho e das Organizações: Princípios e Práticas. Lisboa: Pactor. Caetano, A., Santos, S. C. & Costa, S. F. (2012). Psicologia do Empreendedorismo: Processos, Oportunidades e Competências. Lisboa: Editora Mundos Sociais.

Bibliografia Secundária / Secondary Bibliography

West, M. A. & Altink, M. M. (1996). Innovation at work: individual, group, organizational, and socio-historical perspectives. European Journal of Work and Organizational Psychology, 5 (1), 3-11. Walton, E. & Dawson, S. (2001). Managers? perceptions of criteria of organizational effectiveness. Journal of Management Studies, 38 (2), 173-199. Sharma, N., & Singh, R. K. (2019). A unified model of organizational effectiveness. Journal of Organizational Effectiveness: People and Performance, 6 (2), 114-128. Scott, S. G. & Bruce, R. A. (1994). Determinants of innovative behavior: a path model of individual innovation in the workplace. Academy of Management Journal, 37 (3), 580-607. Schneider, B., & White, S. S. (2004). Service quality: Research perspectives (Vol. 107). Sage. Savoie, A. & Morin, E. (2001). Representações da eficácia organizacional: Desenvolvimentos recentes. Psychologica, 27, 7-29. Sarkar, S. (2014). Empreendedorismo e inovação. Lisboa, Escolar Editora. Santos, S. C., Caetano, A., & Curral, L. (2010). Atitude dos estudantes universitários face ao empreendedorismo: Como identificar o potencial empreendedor?. Revista de Gestão dos Países de Língua Portuguesa, 9(4), 2-14. Quinn, R. E., & Rohrbaugh, J. (1983). A spatial model of effectiveness criteria: towards a competing values approach to organizational analysis. Management Science, 29, 363-377. Quinn, R. E. & Rohrbaugh, J. (1983). A spatial model of effectiveness criteria: towards a competing values approach to organizational analysis. Management Science, 29, 363-377. Prada, M., Camilo, Garrido, M., & Rodrigues, D.L. (2021). O diabo está nos pormenores: introdução às normas para escrita científica da American Psychology Association (7ª edição). Revista Psicologia, 35(1),95-146. Parasuraman, A., Zeithaml, V.A. & Berry, L. L.(1985). A Conceptual Model of Service Quality and Its Implications for Future Research. Journal of Marketing, 49 (4), 41-50. Neves, J., & Bento, L. (2005). Traditional values and the pressures of transformation. In A. Habish, J. Jonker, M. Wegner & R. Schimpeter (Eds.), Corporate social Responsibility across Europe. Hiedelberg: Springer Berlin. Kraft, K. L, Jauch, L. R & Boatwright, E. W. (1996). Assessing organizational effectiveness in the service sector. Journal of Professional Services Marketing Quarterly, 14, (1), 101-116. Giovannoni, E., & Fabietti, G. (2013). What is sustainability? A review of the concept and its applications. Integrated Reporting, 21-40. Ekvall, G. (1996). Organizational climate for creativity and innovation. European Journal of Work and Organizational Psychology, 5 (1), 105-123. Duarte, A.P., Mouro, C., & Neves, J. (2010). Corporate social responsibility: Mapping its social meaning. Management Research: The Journal of Iberoamerican Academy of Management, 8 (2), 101-122. Dahlgaard, S. (1999). The evolution patterns of quality management: Some reflections on the quality movement. Total Quality Management, 10 (4-5), p. 473-480. Crane, A. (Coord.)(2008). The Oxford Handbook of Corporate Social Responsibility. Oxford: Oxford University Press. Connolly, T., Conlon, E. & Deutch, S. (1980). Organizational effectiveness: A multiple-constituency approach. Academy of Management Review, 5 (2), 211-217. Comissão Europeia (2001). Promover um quadro europeu para a responsabilidade social das empresas. Bruxelas: Comissão Europeia. Chandler, D. (2016). Strategic Corporate Social Responsibility (4th). Londres: Sage. Carroll, A. B. (2016). Carroll?s pyramid of CSR: taking another look. International Journal of Corporate Social Responsibility, 1(1), 3. Cameron, K. (1986). A study of Organizational Effectiveness and its predictors. Management Science, 32 (1), 87-112. Bessant, J. & Tidd, J. (2011). Innovation and entrepreneurship (2ª ed.). Sussex: Wiley & Sons ltd. Baron, R. A. (2006). Opportunity recognition as pattern recognition: How entrepreneurs ?connect the dots? to identify new business opportunities. Academy of Management Perspectives, 20(1), 104-119. Bansal, P., & Song, H. C. (2017). Similar but not the same: Differentiating corporate sustainability from corporate responsibility. Academy of Management Annals, 11(1), 105-149. Antoncic, B. (2020). Entrepreneurship/intrapreneurship, personality correlates of. The Wiley Encyclopedia of Personality and Individual Differences: Personality Processes and Individual Differences, 143-147. Anderson, N., Poto?nik, K., & Zhou, J. (2014). Innovation and creativity in organizations: A state-of-the-science review, prospective commentary, and guiding framework. Journal of Management, 40(5), 1297-1333. Amabile, T. M., Conti, R., Coon, H., Lazenby, J. & Harron, M. (1996). Assessing the work environment for creativity. Academy of Management Journal, 39 (5), 1154-1184. Aguinis, H., & Glavas, A. (2012). What we know and don?t know about corporate social responsibility: A review and research agenda. Journal of Management, 38(4), 932-968.

Data da última atualização / Last Update Date

2024-02-16