Currículo
Sociologia Económica 02216
Contextos
Groupo: ECO - 2009 > 1º Ciclo > Optativas > Condicionadas > Condicionadas II
ECTS
6.0 (para cálculo da média)
Objectivos
A UC Sociologia Económica visa desenvolver os seguintes objectivos de aprendizagem: - desenvolvimento de capacidade de análise e interpretação dos quadros teóricos, conceitos e matrizes analíticas; - desenvolvimento de capacidades de leitura crítica e de confronto entre perspectivas clássicas e contemporâneas da sociologia económica; - desenvolvimento de mecanismos de compreensão das principais ferramentas metodológicas da sociologia económica; - desenvolvimento de mecanismos e ferramentas de aplicação dos conceitos e teorias à análise concreta da sociedade portuguesa, atendendo aos trabalhos e reflexões que têm sido desenvolvidos neste domínio por cientistas sociais portugueses.
Programa
1. Sociologia Económica: os fenómenos económicos como objeto de estudo 1.1. A relação entre economia e sociedade: o económico com um facto social total. 1.2. Percurso histórico e demarcações teóricas: da Sociologia Económica à Nova Sociologia Económica. 1.3. Objetos de estudo da Sociologia Económica. 2. A estruturação social da economia 2.1. Economia e política. 2.2. Economia e instituições. 2.3. Economia e redes de relações sociais. 3. A Sociologia dos Mercados 3.1. Mercado, economia e campo económico. 3.2. A construção social dos mercados. 3.3. A Sociologia dos mercados financeiros. 4. A Sociologia Económica em Portugal 4.1. Objetos de estudo 4.2. Principais abordagens, metodologias e orientações concetuais.
Método de Avaliação
O processo de avaliação da UC Sociologia Económica assenta na avaliação ao longo do semestre, a qual é constituída pelos seguintes elementos: i) Trabalho em grupo, com a participação nas aulas e num conjunto de laboratórios ao longo do semestre. (20%). ii) Trabalho em grupo sobre uma atividade económica/ um “mercado” concreto (35%). iii) Ensaio individual (45%).
Carga Horária
Carga Horária de Contacto -
Trabalho Autónomo - 113.0
Carga Total -
Bibliografia
Principal
- Bourdieu, P. 2006 [2000]. As Estruturas Sociais da Economia. Porto: Campo das Letras. Fligstein, N. 2001. The Architecture of Markets. An Economic Sociology of a Twenty-First-Century Capitalist Societies. Princeton: Princeton University Press. Hass, J. K. 2007. Economic Sociology: an Introduction. London: Routledge. Hodgson, G. M. 1994. Economia e Instituições. Oeiras: Celta. Knorr Cetina, K. e Preda, A., orgs. 2005. Sociology of Financial Markets. Oxford: Oxford University Press. Peixoto, P. e Marques, R., org. 2003a. A Nova Sociologia Económica. Oeiras: Celta. Peixoto, P. e Marques, R. 2003b. A Sociologia Económica em Portugal, Sociologia, Problemas e Práticas, 42: 201-216. Smelser, N. J. e Swedberg, R. eds. 2005. The Handbook of Economic Sociology. Princeton: Princeton University Press. Trigilia, C. 2002. Economic Sociology. Oxford: Blackwell.:
Secundária
- Autores clássicos Sociologia Económica Geral Durkheim, É. (1984) [1893]. A Divisão do Trabalho Social. Lisboa: Presença. Marx, K. (1974) [1867]. O Capital: Crítica da Economia Política. S.l.: Delfos. Mauss, M. (2001) [1925]. Ensaio Sobre a Dádiva. Lisboa: Edições 70. Parsons, T. e Smelser, N. J. (1956). Economy and Society: A Study in the Integration of Economic and Social Theory. Nova Iorque: The Free Press. Polanyi, K. (2012) [1944]. A Grande Transformação: As Origens Políticas e Económicas do Nosso Tempo. Lisboa: Edições 70. Polanyi, K. (2021) [1944]. Economia e Sociedade. Textos seleccionados. Lisboa: BookBuilders. Schumpeter, J. (1983) [1934]. The Theory of Economic Development: An Inquiry Into Profits, Capital, Credit, Interest, And the Business Cycle. New Brunswick: Transaction Publishers. Simmel, G. ed. por Frisby, D. (2004) [1907]. The Philosophy of Money. Londres e Nova Iorque: Routledge. Smith, A. (1993) [1776]. An Enquiry into the Nature and Causes of the Wealth of Nations. Oxford: Oxford University. Swedberg, R. (1998). Max Weber and the Idea of Economic Sociology. Princeton: Princeton University Press. Veblen, T. (1898). Why Is Economics Not an Evolutionary Science. The Quarterly Journal of Economics, 12. http://socserv.mcmaster.ca/econ/ugcm/3ll3/veblen/econevol.txt Weber, M. (1978) [1922]. Economy and Society. Berkeley: UC Press. Callon, M., (Org.). (1998). The Laws of the Markets. Oxford: Blackwell. Granovetter, M. e Swedberg, R., (Orgs.). (2001). The Sociology of Economic Life. Boulder: Westview, 2.ª edição. Swedberg, R. (2003). Principles of Economic Sociology. Princeton: Princeton University Press. A economia enquanto ciência Fourcade, M. (2005). Theories of Markets and Theories of Societies, American Behavioral Scientist, 50(8): 1015-1034. Hirschman, A. O. (1977). The Passions and the Interests: Political Arguments for Capitalism Before its Triumph. Princeton: Princeton University Press. Louçã, F., Mortágua, M., & Caldas, J. C. (2021). Manual de economia política. Lisboa: Bertrand Editora. Mirowski, P. (2004). The Effortless Economy of Science? Durham e Londres: Duke University Press. Vida económica em Portugal Freire, J. (2008). Economia e Sociedade. Contributos Para Uma Sociologia da Vida Económica em Portugal na Viragem do Século. Lisboa: Oeiras. Pinto, J. M. (2013). A sociologia perante a crise: quatro ideias para um debate. RES, 19: 141-152. Reis, J. (2007). Ensaios de Economia Impura. Coimbra: Almedina. Santos, B. de S. (1985). Estado e sociedade na semiperiferia do sistema mundial: o caso português. Análise Social, 87, 88, 89: 869-901. Veloso, L. e Carmo, R. M., (Orgs). (2012). A Constituição Social da Economia. Lisboa: Mundos Sociais. Redes Chavdarova, T., Slavova, P e Stoeva, S., (Eds). (2010). Markets as Networks. Sofia: St. Kliment Ohridski University Press. Granovetter, M. (1985). Economic Action and Social Structure: The Problem of Embeddedness, American Journal of Sociology, 91(3): 481-510. Capitalismo e globalização Amable, B. (2005). Les Cinq Capitalismes: Diversité Des Systèmes Economiques et Sociaux dans la Mondialisation. Paris: Seuil. Mazzucato, M. (2018). O valor de tudo: fazer e tirar na economia global. Lisboa: Círculo de Leitores. Boltanski, L. E Chiapello, È. (1999). Le Nouvel Esprit du Capitalism. Paris: Gallimard. Campo económico, convenções e significados sociais Beckert, J. (2016). Imagined Futures: Fictional Expectations and Capitalist Dynamics. Harvard: Harvard University Press. Bourdieu, P. (1997). Le Champ Économique, Actes de la Recherche en Sciences Sociales, 119(1): 48-66. Bourdieu, P. (2017). Anthropologie économique. Cours au Collège de France 1992-1993. Paris: Seuil. Zelizer, V. (1997). The Social Meaning of Money: Pin Money, Paychecks, Pay Relief and Other Currencies. Princeton: Princeton University Press. Mercados Fligstein, N. e Dauter, L. (2007). The Sociology of the Markets, Annual Review of Sociology, 33: 105-128. François, P. (2008). Sociologie des marchés. Paris: Armand Colin. Callon, M. e Muniesa, F. (2003). Les marchés économiques comme dispositifs collectifs de calcul. Journal Réseaux, 21(122): 189-233. Mercados financeiros e financeirização Carruthers, B. e Ariovich, L. (2010). Money and Credit: A Sociological Approach. Cambridge: Polity Press. Epstein, G. A. (Ed.) (2005). Financialization and the World Economy. Cheltenham Glos: Edward Elger Publishing. Knorr-Cetina, K. e Preda, A. (2012). The Oxford Handbook of the Sociology of Finance. Oxford: Oxford University Press. MacKenzie, D. A. (2006). An Engine, Not a Camera, How Financial Models Shape Markets. Cambridge: The MIT Press. Rodrigues, J., Santos, Ana C. e Teles, N. (2016). A Financeirização do Capitalismo em Portugal. Lisboa: Actual Editora. Terlica, S. e Coelho, B. (2010). Mercados Financeiros. Instituições Ocultas e Dinâmicas Invisíveis. Em A. Dornelas, L. Oliveira, L. Veloso e M.D. Guerreiro (Eds.). Portugal Invisível, (pp. 7-51), Lisboa: Mundos Sociais.: