Currículo
Avaliação e Intervenção no Abuso Sexual M8629
Contextos
Groupo: Serviço Social > 2º Ciclo > Parte Escolar > Optativas > Livre > 2º Ano - 1º Semestre
Groupo: Serviço Social > 2º Ciclo > Parte Escolar > Optativas > Livres Ou Supletivas > 1º Ano - 1º Semestre
ECTS
6.0 (para cálculo da média)
Objectivos
O estudante que complete com sucesso esta UC será capaz de: OA1. Distinguir entre crimes contra a liberdade sexual e crimes contra a autodeterminação sexual. OA2. Definir abuso sexual enquanto forma de mau trato. OA3. Descrever as principais características individuais e dinâmicas familiares e sociais associadas a esta forma de mau trato. OA4. Identificar as especificidades de um processo de avaliação que envolve a criança, a família e o sistema de justiça. OA5. Desenhar um protocolo de avaliação, numa perspectiva de articulação interdisciplinar e interinstitucional. OA6. Distinguir entre avaliação da competência para prestar testemunho e avaliação da credibilidade das declarações. OA7. Identificar orientações de elaboração de um relatório forense. OA8. Descrever os principais objectivos, conteúdos e metodologias de intervenção primária, numa lógica preventiva. OA9. Conhecer diversos programas e materiais de intervenção primária, destinados a crianças, pais e profissionais.
Programa
CP1. Enquadramento legal dos crimes de natureza sexual. CP2. O abuso sexual enquanto forma de mau trato: - Conceptualização do abuso sexual - Indicadores e impacto - Dinâmicas individuais, familiares e sociais CP3. Processo de avaliação: - A criança e adolescente enquanto testemunha - Protocolos de entrevista (junto da criança/adolescente alegadamente vítima e da família) - Metodologias auxiliares e complementares ao processo de avaliação CP4. Avaliação da competência para prestar testemunho e avaliação da credibilidade das declarações. CP5. Orientações gerais para a elaboração de relatório forense. CP6. Intervenção primária: - Objectivos - Destinatários - Conteúdos - Metodologias - Análise de diversos programas e materiais de prevenção primária.
Método de Avaliação
Avaliação contínua ou final 1) Avaliação contínua: Trabalho de grupo: conceptualização de um caso e questão teórica (40%); Teste individual sobre conteúdos programáticos (60%) 2) Avaliação final: para alunos que reprovem na avaliação contínua ou que optem por avaliação final. Exame (1ª/2ª época) (100%) Ficam aprovados os alunos que obtenham, em todas as avaliações, e média final igual ou superior a 9.5 valores
Carga Horária
Carga Horária de Contacto -
Trabalho Autónomo - 123.0
Carga Total -
Bibliografia
Principal
- Anciães, A. & Agulhas, R. (2022) (Coords.). Grande livro sobre a violência sexual: Compreensão, prevenção, avaliação e intervenção. Lisboa: Sílabo. Alexandre, J., Agulhas, R., & Lopes, C. (2021). Aventuras do Búzio e da Coral ? Benefícios do jogo de prevenção universal do abuso sexual para crianças em idade escolar. Análise Psicológica, 1(XXXIX): 53-64 doi: 10.14417/ap.1601. Ceci, S. & Bruck, M. (2005). Jeopardy in the Courtroom, a scientific analysis of children's testimony. USA: American Psychological Association. Furniss, T. (1993). Abuso Sexual da Criança - uma abordagem multidisciplinar. Brasil: Artes Médicas. Gómez, F. (2001). Evaluación Psicológica Forense. Fuentes de información, abusos sexuales, testimonio, peligrosidad y reincidencia. Salamanca: Amarú Ediciones. Sánchez, F. & Sánchez, A. (1997). Prevención de Abusos Sexuales a Menores. Salamanca: Amarú Ediciones. Sánchez, F. (2014). Los abusos sexuales a menores y otras formas de maltrato sexual. Editorial Sintesis.:
Secundária
- Agulhas, R., Figueiredo, N., & Alexandre, J. (2016). 'Vamos Prevenir! As Aventuras do Búzio e da Coral - jogo de prevenção primária do abuso sexual par crianças dos 6 aos 10 anos'. Edições Sílabo. Agulhas, R. & Anciães, A. (2015). Casos práticos em Psicologia forense: Enquadramento legal e avaliação pericial (2.ª Ed.). Lisboa: Edições Sílabo. Blandon-Gitlin, I., Pezdek, K., Rogers, M., & Brodic, L. (2005). Detecting deception in children: An experimental study of the effect of event familiarity on CBCA ratings. Law and Human Behavior, 29(2), 187-197. Brunet, M., Evans, A., Talwar, V., Bala, N., Lindsay, R., & Lee, K. (2013). How children report true and fabricated stresseful and non-stresseful events. Psychiatry, Psychology and Law. DOI:10.1080/13218719.2012.750896. Cheung, M. & Boutté-Queen, N. (2010). Assessing the relative importance of the child sexual abuse interview protocol items to assist child victims in abuse disclosure. Journal of Family Violence, 25, 11-22. Crisma, M., Bascelli, E., Paci, D., & Romito, P. (2004). Adolescents who experienced sexual abuse: fears, needs and impediments to disclosure. Child Abuse & Neglect, 28, 1035-1048. Fávero, M. (2003). Sexualidade Infantil e Abusos Sexuais a Menores. Lisboa: Climepsi Editores. Hooper, C. (1992). Mothers Surviving Child Sexual Abuse. UK: Tavistock/Routledge. Jensen, T., Gulbrandsen, W., Mossige, S., Reichelt, S., & Tjersland, O. (2005). Reporting possible sexual abuse: a qualitative study on children's perspectives and the context for disclosure. Child Abuse & Neglect, 29, 1395-1413. Lamb, M., Hershkowitz, I., Orbach, Y., & Esplin, P. (2008). Tell me what happened: Structured investigative interviews of child victims and witnesses. New York: Wiley. London, K., Bruck, M., Ceci, S., & Shuman, D. (2005). Disclosure of child sexual abuse: what does the research tell us about the ways children tell? Psychology, Public Policy, and Law, 11 (1), 194-226. Machado, C. & Gonçalves, R. (2002). Violência e Vítimas de Crimes. Vol. 2 - Crianças. Coimbra: Quarteto Editora. Roma, P., Martini, P., Sabatello, U., Tatarelli, R., & Ferracuti, S. (2011). Validity of criteria-based content analysis (CBCA) at trial in free-narrative interviews. Child Abuse & Neglect, 35, 613-620. Ryan G. (2000). Childhood sexuality: a decade of study. Part I - research and curriculum development. Child Abuse & Neglect, 24 (1), 33-48. Steller, M. & Kohnken, G. (1989). Criteria-based statement analysis. In D. Raskin (Ed.). Psychological methods in criminal investigation and evidence (pp. 217-245). New York: Springer-Veriag. Davies, G., Hollin, C., & Bull, R. (2008). Forensic Psychology. USA: John Wiley & Sons. Mart, E. (2010). Common errors in the assessment of allegations of child sexual abuse. The Journal of Psychiatry & Law, 38, 325-343.: