Sumários

T2. Políticas Públicas para a Digitalização

4 Março 2024, 20:30 Maria Asensio Menchero


As abordagens de transformação digital estão a mudar as expectativas dos cidadãos em relação à capacidade dos governos de fornecer serviços digitais de elevado valor e em tempo real. Como explicam José Moisés Martín, Luz Rodríguez Fernández e Anabel Suso (2020), os governos estão a adaptar os seus modos de operação para melhorar a prestação de serviços públicos, tornando-se mais eficientes e eficazes nas suas conceções e procurando atingir objetivos como maior transparência, interoperabilidade ou satisfação dos cidadãos. No entanto, existe uma escassez de visão sistemática sobre como os governos estão atualmente a definir a transformação digital e qual o seu impacto no mercado laboral e na proteção dos trabalhadores. A recente digitalização da economia está a alterar as relações dos cidadãos com o emprego, tanto em termos de quantidade como de intensidade (José Moisés Martín, Luz Rodríguez Fernández e Anabel Suso, 2020). Por outra parte, a evidência empírica mostra que nos encontramos antes de um processo de polarização entre empregos de alta qualificação e de muita baixa qualificação, no que, além disso, aqueles consistentes em tarefas rutinarias e repetitivas tendem a desaparecer. Como consequência, o desenvolvimento de políticas públicas destinadas a fortalecer as oportunidades de trabalho e a mitigar os novos riscos exige uma redefinição das redes de proteção social, garantindo que estas se mantenham atualizadas. Após uma breve descrição dos principais GAPS entre a oferta e a procura em contexto digital, foi desenvolvida, com base no artigo de Ines Mergel, Noella Edelmann e Nathalie Haug (2019), uma estrutura conceptual com as razões, processos e resultados esperados da transformação digital no setor público.


As abordagens de transformação digital estão a mudar as expectativas dos cidadãos em relação à capacidade dos governos de fornecer serviços digitais de elevado valor e em tempo real. Os governos estão a adaptar os seus modos de operação para melhorar a prestação de serviços públicos, tornando-se mais eficientes e eficazes nas suas conceções e procurando atingir objetivos como maior transparência, interoperabilidade ou satisfação dos cidadãos. No entanto, existe uma escassez de visão sistemática sobre como os governos estão atualmente a definir a transformação digital e qual o seu impacto no mercado laboral e na proteção dos trabalhadores. A recente digitalização da economia está a alterar as relações dos cidadãos com o emprego, tanto em termos de quantidade como de intensidade. Isso significa que o desenvolvimento de políticas públicas destinadas a fortalecer as oportunidades de trabalho e a mitigar os novos riscos exigiria uma redefinição das redes de proteção social, garantindo que estas se mantenham atualizadas. Após uma definição da transformação digital, desenvolvemos uma estrutura conceptual com as razões, processos e resultados esperados da transformação digital no setor público.

T.1. Atitudes, Preferências e Comportamentos

26 Fevereiro 2024, 20:30 Maria Asensio Menchero


As Atitudes, Preferências e Prioridades são designados como as forças dominantes da vida, enquanto a nossa identidade determina  aquilo que somos. Por conseguinte, ambos são extremamente importantes para determinar as preferências dos cidadãos relativamente às políticas. Mas quais são exatamente esses valores, atitudes ou preferências políticas? Até que ponto são partilhados pelos cidadãos? Em que medida diferem entre os diferentes Estados? Como é que se relacionam com a forma como os cidadãos se identificam? Que paralelos podem ser estabelecidos entre as respostas às diferentes perguntas e em que medida os factores sociodemográficos tradicionalmente mais importantes, como o sexo, a idade, a educação, a situação financeira, a utilização da Internet, as tendências políticas ou outros determinantes, influenciam ambas?
Peter Taylor-Gooby contribuiu significativamente para o campo dos estudos sobre bem-estar e políticas sociais. No texto "Attitudes, Aspirations and Welfare", Taylor-Gooby aborda uma série de questões relacionadas à forma como as atitudes e aspirações das pessoas influenciam o bem-estar social e as políticas governamentais. Algum dos assuntos que foram discutidos: 
Interconexão entre atitudes individuais e bem-estar social: Foi explorado como as atitudes individuais em relação ao trabalho, família, educação, etc., tem um impacto no bem-estar social ao níveis macro.
Influência das políticas públicas nas aspirações individuais: Foi examinado como as políticas governamentais podem moldar as aspirações das pessoas, seja através de incentivos económicos, oportunidades educacionais ou outros meios.
Desafios na promoção do bem-estar e aspirações positivas: Foram discutidos os desafios enfrentados pelos governos na tentativa de promover tanto o bem-estar quanto aspirações positivas, especialmente em um contexto de desigualdade socioeconômica e mudanças estruturais na economia.
Papel das instituições sociais e culturais: Foi examinado como as instituições sociais e culturais moldam as atitudes e aspirações das pessoas, e como essas influências podem variar entre diferentes contextos sociais e culturais. O debate teve uma perspectiva comparativa, examinando diferentes abordagens em países diferentes para promover o bem-estar e aspirações positivas.

Apresentação do Programa

19 Fevereiro 2024, 20:30 Maria Asensio Menchero


Apresentação da UC. Apresentação da docente e dos discentes e informações gerais sobre a planificação da UC: Temas a abordar na UC: "Estado e Mercado: Debates Contemporâneos": Como organizar os temas? Acesso às leituras e calendário das Apresentações; Trabalho escrito: Análise Crítico de Artigo Científico a ser submetido em Revista nacional ou internacional; Desafios práticos: congressos on-line, artigos e projetos; Ebooks e Conteúdos no repositório de conteúdos do Fénix.