Sumários

TEMA 2. GOVERNANÇA E RESPONSABILIZAÇÃO

1 Março 2021, 20:30 Rita Sousa


A Pandemia COVID-19 que estamos a viver é um experimento social sem precedentes que nos permite observar a capacidade dos EM da UE em termos de governança e legitimidade. O conceito de governança ganha destaque a partir dos anos 1990, período no qual se deu início à chamada reforma do Estado que compreendeu medidas cujo objetivo era redefinir o seu papel. No entanto, passados trinta anos voltamos a questionar os mesmos conceitos (transparência, qualidade democrática, accountability) através de uma serie de textos selecionados, para destacar a dicotomia entre a expansão económica dos países do norte da Europa e a retração económica dos países do sul. No contexto da pandemia COVID19, verificamos a diferente resposta dos Estado de Bem-Estar social em termos de capacidade governamental e legitimidade. Vários paradoxos foram colocados:(1) somos potenciais vitimas do doença pelo que faz com que sejamos mais tolerantes aos mecanismos de restrição das nossas liberdades e mecanismos de vigilância; (2) As vagas desta pandemia alteram o quadro dos países "ganhadores" e "perdedores" na resposta à Covid; (3) Num mundo cada vez mais fragmentado e mais proteccionista e menos cooperativo, a única forma de ter relevância no mundo é através de politica comum da UE porque os países individuais não podem competir ao nível global. Há uma redefinição das políticas sociais da UE provocadas por esta Pandemia; (4) Os níveis de confiança social são fundamentais para poder conter a pandemia, muito mais que os regimes políticos: as democracias avançadas com elevados níveis de confiança têm respondido melhor à crise que as democrácias com falta de confiança.

TEMA 1. ATITUDES, ASPIRAÇÕES E LEGITIMIDADE POLÍTICA

22 Fevereiro 2021, 20:30 Rita Sousa


O textos selecionados - Peter Taylor- Gooby & Leruth (2018) pretende analisar as transformações profundas na estrutura da sociedade pelo contexto das mudanças tecnológicas introduzidas pela industrialização e pela divisão social do trabalho que produziram e intensificaram a preocupação com os problemas sociais criando a necessidade de construção de políticas de bem-estar. Embora este suporte se relacione intimamente com a crença de que todos os cidadãos têm direitos sociais básicos, - bem-estar e segurança económica e o direito a viver de acordo com os padrões sociais vigentes-, opõe- se como contracorrente a noção de um individualismo económico , que pressupõe que cada pessoa deve ser responsável pelo seu próprio bem-estar . Com efeito, os estados de bem-estar têm atravessado importantes desafios que se apresentam enquanto reflexo de mudanças estruturais e políticas que colocam pressão no sistema social para a mudança rápida das próprias políticas. O foco destas leituras é em compreender o impacto na satisfação dos cidadãos face às políticas de bem-estar, sendo de destacar um conjunto de questões prementes que podem ser esclarecidas com base no estudo das atitudes dos cidadãos. Desta forma, os estudos que se centram nas atitudes dos cidadãos face às políticas de bem-estar revelam ser de grande relevância pela legitimação das políticas de bem-estar assim como para entender o que os cidadãos desejam para o futuro do Estado de Bem-Estar. A investigação vai conceptualizar uma divisão das dimensões de análise das atitudes em três níveis: individual; comunitário ou social e ideológico.

Apresentação do Programa da UC

8 Fevereiro 2021, 20:30 Rita Sousa


Apresentação da docente e dos discentes e informações gerais sobre a planificação da UC:

1. Temas a abordar na UC: "Estado e Mercado: Debates Contemporâneos"

2. Como organizar os temas?

3. Acesso às leituras e calendario das Apresentações

4. Trabalho escrito: Análise Crítico de Artigo Científico a ser submetido em Revista nacional ou internacional

5. Desafios práticos: congressos on-line, artigos e projetos

6. Ebooks e Conteúdos no repositório de conteúdos do Fénix