Sumários

5) Públicos e contrapúblicos

11 Novembro 2024, 20:30 José Soares Neves


5) Públicos e contrapúblicos

A perspetiva d Michael Warner: público como totalidade social, como uma audiência concreta e como uma relação com textos em circulação. Características de um público. Públicos e contrapúblicos. Uma leitura de Warner na pesquisa empírica.Abordagens teóricas e problemas na análise dos públicos. Gosto e práticas culturais, gosto distintivo, omnívoro, eclético, dissonante e cosmopolita.

Apresentações orais fr grupo e debate em torno dos temas:

Como se posicionam os diretores e outros responsáveis pelas instituições culturais para com os públicos, nas políticas e na gestão cultural? Que representações, com base em que fontes de informação?

Estudos sobre práticas/participação: o que nos dizem sobre a relação da população portuguesa com a cultura? E numa perspetiva comparada da UE, como se situa o país nesse âmbito?



5) Públicos e contrapúblicos

11 Novembro 2024, 18:00 José Soares Neves


5) Públicos e contrapúblicos

A perspetiva d Michael Warner: público como totalidade social, como uma audiência concreta e como uma relação com textos em circulação. Características de um público. Públicos e contrapúblicos. Uma leitura de Warner na pesquisa empírica.Abordagens teóricas e problemas na análise dos públicos. Gosto e práticas culturais, gosto distintivo, omnívoro, eclético, dissonante e cosmopolita.

(3) O horizonte de expetativa: “arte colunária” e “desvio estético”; (4) Os desencontros entre obras e públicos e o iconoclasmo contemporâneo

4 Novembro 2024, 20:30 José Soares Neves


(3) O horizonte de expetativa: “arte colunária” e “desvio estético”;

A estética da receção, conceitos de H. R. Jauss no estudo do papel do leitor na interpretação (receção interpretativa do texto). Interpretação como atribuição de sentido na fruição dos textos. Abordagem de um texto face a um dado “horizonte de expetativa” moldado pelas prévias experiências literárias, culturais e sociais. A atribuição de sentido faz-se confirmando ou desafiando as expetativas do leitor. A teoria da receção de Jauss e a articulação entre o cultural e o social no processo de construção de sentido. Contributos, aplicações e limites da teoria da receção. Comunidades interpretativas. Receção artística.


(4) Os desencontros entre obras e públicos e o iconoclasmo contemporâneo

Arte no espaço público, arte pública. Estetização do quotidiano. Iconoclasmo contemporâneo e outros desencontros. Iconoclasmo, autonomia e (in)comunicação do campo artístico. Democratização do acesso, entre tornar disponível e tornar acessível. Exclusão social e cultural. Públicos e condições da arte pública. Políticas públicas locais, processos de legitimação e institucionalização da arte pública.

Apresentação oral e debate sobre trabalho de grupo: TEMA 5 – Que interação dos públicos com as instituições culturais, pelas redes sociais online: como se caracteriza?

(3) O horizonte de expetativa: “arte colunária” e “desvio estético”; (4) Os desencontros entre obras e públicos e o iconoclasmo contemporâneo

4 Novembro 2024, 18:00 José Soares Neves


(3) O horizonte de expetativa: “arte colunária” e “desvio estético”;

A estética da receção, conceitos de H. R. Jauss no estudo do papel do leitor na interpretação (receção interpretativa do texto). Interpretação como atribuição de sentido na fruição dos textos. Abordagem de um texto face a um dado “horizonte de expetativa” moldado pelas prévias experiências literárias, culturais e sociais. A atribuição de sentido faz-se confirmando ou desafiando as expetativas do leitor. A teoria da receção de Jauss e a articulação entre o cultural e o social no processo de construção de sentido. Contributos, aplicações e limites da teoria da receção. Comunidades interpretativas. Receção artística.


(4) Os desencontros entre obras e públicos e o iconoclasmo contemporâneo

Arte no espaço público, arte pública. Estetização do quotidiano. Iconoclasmo contemporâneo e outros desencontros. Iconoclasmo, autonomia e (in)comunicação do campo artístico. Democratização do acesso, entre tornar disponível e tornar acessível. Exclusão social e cultural. Públicos e condições da arte pública. Políticas públicas locais, processos de legitimação e institucionalização da arte pública.

(1) Da tirania do autor à “obra aberta”; (2) Uma perspetiva de síntese, a tríade dialética da circulação de sentido: autor, obra e recetor

28 Outubro 2024, 20:30 José Soares Neves


1. Da tirania do autor à “obra aberta”

A obra de arte (contemporânea) e as suas características, de um duplo ponto de vista:
(i) o da sua execução (na música) por contraposição à obra clássica;
(ii) e o da relação e interpretação com/pelo público, pelo fruídor/recetor: do acento no autor para o acento no recetor.

Questões em discussão: que “novo tipo” de relações entre artista e público? Posicionamentos de autores de diversos domínios sobre a relevância de Obra Aberta de Umberto Eco.

Da autonomia do leitor aos limites dos direitos dos intérpretes.

 2. Uma perspetiva de síntese, a tríade dialética da circulação de sentido: autor, obra e recetor

Interpretações e intenções do autor, da obra ou do leitor. Interpretação, uso, apropriação da obra. Os diferentes graus da abertura das obras. Contratos de leitura. O sistema das artes. A mediação. A produção simultânea da obra e do público pelo autor.