Sumários
22 Abril 2021, 16:00
•
Rita Sousa
Esta aula desenvolveu-se a partir da exposição de Rafael Moneo, e teve como base a produção de um debate, onde os estudantes problematizaram os temas abordados.
22 Abril 2021, 16:00
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Rita Sousa
Esta aula desenvolveu-se a partir da exposição de Rafael Moneo, e teve como base a produção de um debate, onde os estudantes problematizaram os temas abordados.
22 Abril 2021, 14:30
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Rita Sousa
Esta sessão foi aberta ao público em geral, fazendo parte do ciclo
História nas Práticas do Presente. Nestas sessões, procura-se revelar a um público jovem a importância da investigação histórica para um debate informado sobre a contemporaneidade. Estas sessões contaram já com a presença dos historiadores Ricardo Lucas Branco e Ana Pagará, mas também dos arquitectos João Luís Carrilho da Graça, Pedro Domingos e Gonçalo Byrne. Esta sessão contou com a presença de Rafael Moneo, que deu uma conferência intitulada
Dos Museos Romanos.
Sinopse da conferência
Rafael Moneo escreveu certa vez, sobre a vida dos edifícios: «a mudança, a contínua intervenção, é o destino, quer se queira quer não, da arquitectura». Construir sobre o construído, construir sobre um lugar ocupado durante o período da romanização da Península Ibérica, foi o desafio colocado a Moneo aquando da realização dos projectos do Museu Nacional de Arte Romana de Mérida (1980-1986) e do Museu do Teatro Romano de Cartagena (2000-2008). Enquanto o primeiro projecto terá tido como origem as escavações arqueológicas empreendidas num quarteirão, onde se encontrou tudo aquilo que os arqueólogos poderiam esperar - aquedutos, peristilos de casas romanas, fundações de pátios renascentistas, cisternas e até vestígios de uma igreja cristã primitiva -, o segundo projecto terá tido como origem a descoberta feita aquando da demolição de umas casas do centro histórico, quando por mera casualidade se encontrou um precioso testemunho da romanização - um teatro construído durante o reinado de Augusto, com capacidade para acolher cerca de 7000 espectadores. Em ambos os projectos Rafael Moneo vincula o passado ao presente, estabelecendo entre eles contactos, sobreposições, fazendo afinal uma eloquente demonstração do papel instrumental que a História pode desempenhar no acto projectual, em particular no contexto da produção comtemporânea.
Breve biografia do conferencista
Rafael Moneo naceu em Tudela em 1937. Estudou na Escola Técnica Superior de Arquitectura de Madrid, tendo obtido o grau de Arquitecto em 1961. Colaborou, durante a sua formação, com Javier Sáenz de Oiza e, logo depois de diplomado, com Jørn Utzon. Em 1963 foi bolseiro da Academia de Espanha em Roma, permanecendo nesta cidade até 1965. Nesse ano iniciou em Madrid a sua actividade como arquitecto, bem como, no ano seguinte, como professor na Escola Técnica Superior de Arquitectura de Madrid. Foi catedrático na Escola Técnica Superior de Arquitectura de Barcelona entre 1970 e 1980 e na Escola Técnica Superior de Arquitectura de Madrid entre 1980 e 1985. Nos finais dos anos 1970 e inícios de 1980 leccionou em universidades como Princeton, Lausanne e Harvard. Em 1985 foi nomeado director da Escola de Arquitectura da Universidade de Harvard, posição que manteve até 1990. Na actualidade, Rafael Moneo mantém-se nesta mesma escola como titular da cátedra Josep Lluís Sert. À sua actividade como arquitecto e professor há que somar ainda a que tem vindo a desenvolver como conferencista e crítico. Os seus escritos foram publicados nas mais destacadas revistas da especialidade, e a apresentação do seu trabalho, através de exposições e conferências várias, levou-o a numerosas instituições dos dois lados do Atlântico. Rafael Moneo foi agraciado em 1996 com o Prémio Pritzker, o mais importante prémio internacional de Arquitectura.
22 Abril 2021, 14:30
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Rita Sousa
Esta sessão foi aberta ao público em geral, fazendo parte do ciclo
História nas Práticas do Presente. Nestas sessões, procura-se revelar a um público jovem a importância da investigação histórica para um debate informado sobre a contemporaneidade. Estas sessões contaram já com a presença dos historiadores Ricardo Lucas Branco e Ana Pagará, mas também dos arquitectos João Luís Carrilho da Graça, Pedro Domingos e Gonçalo Byrne. Esta sessão contou com a presença de Rafael Moneo, que deu uma conferência intitulada
Dos Museos Romanos.
Sinopse da conferência
Rafael Moneo escreveu certa vez, sobre a vida dos edifícios: «a mudança, a contínua intervenção, é o destino, quer se queira quer não, da arquitectura». Construir sobre o construído, construir sobre um lugar ocupado durante o período da romanização da Península Ibérica, foi o desafio colocado a Moneo aquando da realização dos projectos do Museu Nacional de Arte Romana de Mérida (1980-1986) e do Museu do Teatro Romano de Cartagena (2000-2008). Enquanto o primeiro projecto terá tido como origem as escavações arqueológicas empreendidas num quarteirão, onde se encontrou tudo aquilo que os arqueólogos poderiam esperar - aquedutos, peristilos de casas romanas, fundações de pátios renascentistas, cisternas e até vestígios de uma igreja cristã primitiva -, o segundo projecto terá tido como origem a descoberta feita aquando da demolição de umas casas do centro histórico, quando por mera casualidade se encontrou um precioso testemunho da romanização - um teatro construído durante o reinado de Augusto, com capacidade para acolher cerca de 7000 espectadores. Em ambos os projectos Rafael Moneo vincula o passado ao presente, estabelecendo entre eles contactos, sobreposições, fazendo afinal uma eloquente demonstração do papel instrumental que a História pode desempenhar no acto projectual, em particular no contexto da produção comtemporânea.
Breve biografia do conferencista
Rafael Moneo naceu em Tudela em 1937. Estudou na Escola Técnica Superior de Arquitectura de Madrid, tendo obtido o grau de Arquitecto em 1961. Colaborou, durante a sua formação, com Javier Sáenz de Oiza e, logo depois de diplomado, com Jørn Utzon. Em 1963 foi bolseiro da Academia de Espanha em Roma, permanecendo nesta cidade até 1965. Nesse ano iniciou em Madrid a sua actividade como arquitecto, bem como, no ano seguinte, como professor na Escola Técnica Superior de Arquitectura de Madrid. Foi catedrático na Escola Técnica Superior de Arquitectura de Barcelona entre 1970 e 1980 e na Escola Técnica Superior de Arquitectura de Madrid entre 1980 e 1985. Nos finais dos anos 1970 e inícios de 1980 leccionou em universidades como Princeton, Lausanne e Harvard. Em 1985 foi nomeado director da Escola de Arquitectura da Universidade de Harvard, posição que manteve até 1990. Na actualidade, Rafael Moneo mantém-se nesta mesma escola como titular da cátedra Josep Lluís Sert. À sua actividade como arquitecto e professor há que somar ainda a que tem vindo a desenvolver como conferencista e crítico. Os seus escritos foram publicados nas mais destacadas revistas da especialidade, e a apresentação do seu trabalho, através de exposições e conferências várias, levou-o a numerosas instituições dos dois lados do Atlântico. Rafael Moneo foi agraciado em 1996 com o Prémio Pritzker, o mais importante prémio internacional de Arquitectura.
15 Abril 2021, 16:00
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Rita Sousa
Enquadramento Conceptual: "Rome: Caput Mundi" de Spiro Kostof in
A History of Architecture
Ideias/Conceitos: Espaço; Escala monumental; Edifícios autónomos; Ordem coríntia; Tratado
Tipologias: Templo, Forum, Via, Castro, Termas, Aqueduto, Basílica, Coliseu
Paradigmas: Forum Romanum, Roma, 150-7 AEC. Basilica Aemilia, Roma, 179-78 AEC. Basilica Julia, Roma, 54-46 AEC. Forum Augustus, Roma, 10-2 AEC. Templo de Marte Ultor, Roma, 10-2 AEC. Coliseu, Roma, 70-82. Panteão, Roma, ca 125.
Reverberações:
Villas e Igrejas de Palladio, exemplo: comparação do interior de San Giorgio Maggiore em Veneza, ca 1560, e o desenho de Palladio das Termas de Caracalla.
Louis Kahn, Indian Institute of Management, Ahmedabad, Gujarat, India 1962-1974. Louis Kahn, National Assembly Building, Dhaka, Bangladesh, ca 1960.
Rafael Moneo, Museu de Arte Romana, Mérida, Espanha, ca 1980-1985.