As evidências de degradação ecológica fizeram emergir novas abordagens sociológicas que procuraram, desde cedo, consolidar-se como campo inovador da análise das questões ambientais. Neste domínio, a Nova Ecologia Humana de Riley Dunlap destaca-se com a proposta de "mudança paradigmática". De acordo com o autor americano, do marxismo ao interacionismo simbólico, todas as correntes sociológicas estavam intimamente ligadas pelos traços comuns do antropocentrismo e, nessa lógica, as dinâmicas sociais que produzem a degradação ambiental e o esgotamento dos recursos permaneciam ignoradas. A mudança paradigmática proposta procura ultrapassar esta situação.